Daniela Seguel – Wikipédia, a enciclopédia livre

Daniela Seguel
	Daniela em Biarritz, 2021
País	Chile
Residência	Barcelona, Espanha
Data de nascimento	15 de novembro de 1992 (31 anos)
Local de nasc.	Santiago de Chile, Chile
Altura	1,71
Treinado por	Tatiana Búa
Profissionalização	2010
Mão	Destra
Prize money	US$ 455.423
Simples
Vitórias-Derrotas	388–283 (57,8%)
Títulos	0 WTA, 16 ITF
Melhor ranking	N° 162 (28 de maio de 2018)
Ranking atual simples	N° 668 (25 de dezembro de 2023)
Open da Austrália	Q2 (2018, 2021, 2022)
Roland Garros	Q3 (2020)
Wimbledon	Q1 (2018, 2021)
US Open	Q1 (2016, 2017, 2021)
Duplas
Vitórias-Derrotas	283–167 (62,9%)
Títulos	0 WTA, 28 ITF
Melhor ranking	N° 110 (07 de julho de 2014)
Ranking atual duplas	N° 567 (25 de dezembro de 2023)
Wimbledon	1R (2014)
Torneios principais de duplas
Medalhas
BJK Cup	Recorde 24–20 (54,5%)
	Última atualização em: 25 de dezembro de 2023.

Daniela Valeska Seguel Carvajal (Santiago de Chile, 15 de Novembro de 1992) é uma tenista profissional chilena.

Daniela ganhou 16 títulos de simples^[1] e 28 títulos de duplas^[2] no Circuito Feminino da ITF. Em 28 de maio de 2018, ela alcançou o ranking de simples mais alto de sua carreira, como número 162 do mundo,^[3] semanas depois de chegar às quartas de final na Copa Colsanitas, seu melhor resultado em um torneio do WTA Tour até então. A vitória de Seguel na primeira rodada sobre Nicole Gibbs foi a primeira partida profissional vencida por uma tenista chilena desde 1980.^[4] Em 7 de julho de 2014, ela alcançou a posição 110 no ranking de duplas da WTA.^[3]

Jogando pela equipe da Fed Cup do Chile, Daniela tem um recorde de vitórias e derrotas de 24-20, atingido em julho de 2023.^[5]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Início juvenil[editar | editar código-fonte]

Em 2006, teve sua estreia no Circuito ITF Junior, que aconteceu aos 13 anos. Daniela disputou seu primeiro torneio no primeiro Open Junior International Chile, em maio, e chegou às quartas de final, antes de perder para a argentina Ornella Caron, em dois sets.

Em 2007, conquistou seu primeiro título de simples no segundo Junior Open Chile, em outubro.

Em 2008, Daniela chegou à final, na Copa Gobierno Bolivariano de Carabobo, em Valência, Venezuela. Em 2009, venceu o Vina Junior Open, ao derrotar na final a compatriota Cecilia Costa Melgar, em dois sets.

Em 2010, Daniela disputou seu último torneio júnior, na 27ª Copa Gerdau, em Porto Alegre, Brasil, onde foi interrompida na segunda rodada pela eslovaca Jana Čepelová.

Profissional[editar | editar código-fonte]

2016: Triste fato que aconteceu na final da Copa Las Condes[editar | editar código-fonte]

Em 26 de novembro de 2016, quando Daniela estava jogando a final da Copa Las Condes contra a tenista brasileira Paula Gonçalves, seu pai desmaiou enquanto ele estava assistindo da arquibancada e foi levado às pressas para a Clínica Las Condes, onde, infelizmente, perdeu a vida.

Depois de ouvir a notícia sobre a morte de seu pai, ela decidiu deixar a partida imediatamente e por isso perdeu a oportunidade de poder defender o título.^[6]

2017: Medalha de Ouro nos Jogos Bolivarianos[editar | editar código-fonte]

Em setembro, Daniela mudou de treinador e se instalu em Barcelona. A partir daí, treinou com Albert Torras. No dia 18 de novembro de 2017, Daniela conquistou a medalha de OURO em duplas com Alexa Guarachi nos Jogos Bolivarianos realizados na Colômbia após derrotar o Peru na final.^[7]

2018: Vitória na primeira partida de Grand Slam na carreira[editar | editar código-fonte]

Em janeiro, Daniela disputou pela primeira vez o Australian Open e venceu sua primeira partida de Grand Slam na carreira.^[8] Em abril de 2018, Daniela chegou às quartas de final do torneio de Bogotá, vinda da fase classificatória e após derrotar jogadoras experientes como Nicole Gibbs e Tatjana Maria na 1ª e 2ª rodadas. Com esse resultado, Daniela fez história para o tênis chileno, sendo a primeira tenista chilena a chegar tão longe em um torneio da categoria WTA desde 1980.^[4]^[9] Durante o segundo semestre de 2018, Daniela estava lidando com vários problemas físicos que a impediram de continuar a sua progressão.

2019[editar | editar código-fonte]

Em 2019, após deixar para trás os problemas físicos, Daniela voltou a conseguir bons resultados e finalmente em maio, conseguiria erguer o 15º troféu de simples na cidade de Roma, um ITF W25, vencendo na final a brasileira Gabriela Cé.^[10]