Dan Shechtman – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dan Shechtman
Dan Shechtman
Conhecido(a) por quase-cristal
Nascimento 24 de janeiro de 1941 (83 anos)
Tel Aviv
Residência Israel
Nacionalidade israelense
Alma mater Technion
Prêmios Prêmio Wolf de Física (1999), Prêmio Gregori Aminoff (2000), Nobel de Química (2011)
Instituições Wright-Patterson Air Force Base, Universidade Johns Hopkins, Iowa State University, NIST, Technion
Campo(s) ciência dos materiais, físico-química

Dan Shechtman (em hebraico: דן שכטמן; Tel Aviv, 24 de janeiro de 1941) é um físico israelense e professor de ciência dos materiais no Instituto de Tecnologia de Israel.

Foi laureado com o Prêmio Wolf de Física de 1999[1] e com o Nobel de Química de 2011,[2] ambos pela descoberta dos quase-cristais.

Cristal quasiperiódico[editar | editar código-fonte]

Um cristal quasiperiódico, ou, em suma, quasicristal, é uma estrutura ordenada, mas não periódica. Um padrão quase cristalino pode preencher continuamente todo o espaço disponível, mas carece de simetria translacional. "Mosaicos aperiódicos, como os encontrados nos mosaicos medievais islâmicos do palácio de Alhambra na Espanha e no santuário Darb-i Imam no Irã, ajudaram os cientistas a entender como os quasicristais se parecem no nível atômico. Nesses mosaicos, como nos quasicristais, os padrões são regulares – seguem regras matemáticas – mas nunca se repetem."  A constante conhecida como a letra grega tau, ou a "proporção áurea", ocorre repetidamente. Subjacente está uma sequência elaborada por Fibonacci no século XII, onde cada número é a soma dos dois anteriores".[3]

Materiais quasicristalinos podem ser usados ​​em um grande número de aplicações, incluindo a formação de aço durável usado para instrumentação fina e isolamento antiaderente para fios elétricos e equipamentos de cozinha, mas atualmente não têm aplicações tecnológicas industriais práticas.[4][5]

O trabalho ganhador do Prêmio Nobel de Shechtman foi na área de quasicristais, materiais cristalinos ordenados sem estruturas repetidas, como esta liga Al-Pd-Mn.[6]

Trabalhos publicados[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Laureados com o Prêmio Wolf de Física» (em inglês) 
  2. «The Nobel Prize in Chemistry 2011» (em inglês) 
  3. Janot, Christian (1997). Quasicrystals – a primer, 2nd ed. [S.l.]: Oxford University Publishing 
  4. Van Noorden, Richard (5 de outubro de 2011). «Impossible crystals snag chemistry Nobel». nature. doi:10.1038/news.2011.572. Consultado em 5 de outubro de 2011 
  5. Carpenter, Jennifer (5 de outubro de 2011). «Nobel win for crystal discovery». BBC. Consultado em 5 de outubro de 2011 
  6. Ünal, B; V. Fournée; K.J. Schnitzenbaumer; C. Ghosh; C.J. Jenks; A.R. Ross; T.A. Lograsso; J.W. Evans; P.A. Thiel (2007). «Nucleation and growth of Ag islands on fivefold Al-Pd-Mn quasicrystal surfaces: Dependence of island density on temperature and flux» (PDF). Physical Review B. 75 (6): 064205. Bibcode:2007PhRvB..75f4205U. doi:10.1103/PhysRevB.75.064205 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Precedido por
Yakir Aharonov e Michael Berry
Prêmio Wolf de Física
1999
Sucedido por
Raymond Davis Jr. e Masatoshi Koshiba
Precedido por
Richard Heck, Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki
Nobel de Química
2011
Sucedido por
Robert Lefkowitz e Brian Kobilka


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