Crise econômica argentina (2017-presente) – Wikipédia, a enciclopédia livre

A crise econômica na Argentina se refere a uma grande crise econômica e social que começou em 28 de dezembro de 2017, durante a gestão do ex-presidente Mauricio Macri e se estende até o presente. O gatilho foi a decisão do então chefe de gabinete Marcos Peña de avançar na independência do Banco Central da República Argentina, com a intenção de diminuir as taxas de juros e recalibrar as metas inflacionárias dos anos seguintes, o que gerou uma forte desconfiança nos mercados que antes da incerteza decidiam deixar a moeda local.[1] As primeiras consequências começaram em abril de 2018, quando estourou uma crise cambial que desmoronou o valor do peso argentino em relação ao dólar americano. Essa situação, que persistiu continuamente até agosto de 2018, e ainda persiste até hoje, teve diversos efeitos, geralmente negativos, na economia, onde se encontra o início de várias intervenções de reserva do BCRA à taxa de câmbio para manter a taxa de câmbio estável, da moeda local até o presente, um programa de resgate financeiro com o Fundo Monetário Internacional, a escalada do prêmio de risco soberano, um aumento da inflação para 53% em 2019,[2] e como consequência direta, uma recessão na economia argentina, além do aumento do desemprego para 10% e a pobreza para 35%.[3][4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. De 2017, 28 De Diciembre. «El Gobierno elevó las metas de inflación y estableció un objetivo de 15% para 2018». Infobae (em espanhol). Consultado em 29 de janeiro de 2020 
  2. «Inflação da Argentina chega a 53,8% em 2019». G1. Consultado em 29 de janeiro de 2020 
  3. Pardo, Daniel (30 de novembro de 2018). «¿Por qué Argentina está en el G20 si tiene una de las economías más frágiles del mundo?». BBC News Mundo (em espanhol) 
  4. «Pobreza sobe na Argentina e atinge 35,4% da população». VEJA. Consultado em 29 de janeiro de 2020 
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