Crise constitucional na Guatemala em 1993 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Crise constitucional na Guatemala em 1993
Período 25 de maio de 1993
Local  Guatemala
Causas
  • Suspensão ilegal da Constituição guatemalteca
  • Dissolução do Congresso e do Supremo Tribunal
  • Imposição da censura à imprensa
  • Restrições à liberdade civil
Resultado

A crise constitucional na Guatemala ocorreu em 1993 quando o então presidente Jorge Serrano Elías tentou um autogolpe ou autogolpe (também conhecido por "Serranazo"). Em 25 de maio de 1993, Serrano suspendeu ilegalmente a Constituição, dissolveu o Congresso e o Supremo Tribunal, impôs a censura e tentou restringir a liberdade civil.[1]

A tentativa de autogolpe foi semelhante a realizada por Alberto Fujimori, mas ao contrário de Fujimori, não teve apoio popular: a ação de Serrano somou-se com fortes protestos pela maioria dos elementos da sociedade guatemalteca,[1] na vanguarda estava o jornal Siglo Veintiuno sob a liderança de José Rubén Zamora [carece de fontes?] Isso foi combinado com a pressão internacional (a Organização dos Estados Americanos condenou o autogolpe[1]), e o cumprimento do exército das decisões do Tribunal Constitucional, que decidiu contra a tentativa de tomada de poder. [carece de fontes?] Em face dessa pressão, Serrano renunciou ao cargo de presidente e fugiu do país. Ele foi substituído de forma interina por seu vice-presidente, Gustavo Espina.[1] No entanto, Espina foi julgado pelo Tribunal Constitucional por estar envolvido no golpe, bem como, foi substituído pelo Congresso pelo ouvidor dos direitos humanos Ramiro de León.[1]

Referências

  1. a b c d e Barry S. Levitt (2006), "A Desultory Defense of Democracy: OAS Resolution 1080 and the Inter-American Democratic Charter, Latin American Politics and Society, Volume 48, Issue 3, September 2006, Pages: 93–123. pp104-5
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