Crise aquífera de Flint – Wikipédia, a enciclopédia livre

Introdução[editar | editar código-fonte]

A crise aquífera de Flint teve seu começo em 2014 quando a fonte de água potável da cidade de Flint (Michigan) foi trocada dos Lago Huron e Rio Detroit pelo mais barato Rio Flint. Devido ao tratamento insuficiente, chumbo lixiviou dos canos e contaminou a água potável, expondo mais de 100 000 residentes. Depois de alguns estudos científicos provarem que a contaminação por chumbo estava presente no suprimento de água, um estado federal de emergência foi declarado em janeiro de 2016 e seus residentes foram instruídos a só usar água engarrafada ou filtrada para beber, cozinhar, limpar e tomar banho. No começo de 2017, a qualidade da água havia retornado à níveis aceitáveis; entretanto, os residentes foram instruídos a continuar usando água engarrafada ou filtrada até que todos os canos de chumbo tenham sido trocados, o que não é esperado que termine antes de 2020.

Resumo[editar | editar código-fonte]

Governador do Estado de Michigan 2011-2018

O Governador Rick Snyder, do Estado de Michigan nos Estados Unidos, membro do Partido Republicano, desde e sua administração tem sido amplamente culpados pelos erros que levaram até a crise, com várias pessoas pedindo por sua renúncia.[1] Seu mandato acabou no dia 1 de janeiro de 2019.

O contaminação da água potável começou em abril de 2014, quando Flint trocou sua fonte da água tratada do Detroit Water and Sewerage Department (que a tirada do Lago Huron e o Rio Detroit) para o Rio Flint. Os oficiais falharam em colocar inibidores de corrosão na água. Como resultado, vários problemas ocorreram que culminaram com contaminação por chumbo, criando um perigo sério de Saúde pública.[2]

A água do Rio Flint que foi tratada de forma imprópria fez com que o chumbo saísse dos encanamentos envelhecidos ao ocorrer a lixiviação no suprimento de água, levando a níveis extremamente elevados de neurotoxinas de metais pesados. Em Flint, entre 6 000 e 12 000 crianças foram expostas á água potável com altos níveis de chumbo e elas podem experimentar um grande número de problemas de saúde.[3] Estado de emergência em saúde pública - 79 ações judiciais.[4]

Devido á mudança da fonte de água, a porcentagem de crianças em Flint com níveis elevados de chumbo no sangue devem ter subido de 2,5% em 2013 para tanto que 5% em 2015.[5] A mudança na fonte de água também é a causa possível do surto da Doença dos legionários no condado, que matou 10 pessoas e afetou outras 77.[1][6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Jordan Chariton, Jenn Dize, Brittany Greeson. «Michigan's Ex-Gov. Rick Snyder Knew About Flint's Toxic Water - and Lied About It» (em inglês). Consultado em 21 de maio de 2020 
  2. Clearfield, Chris; Tilcsik, András (2018). Meltdown: Why Our Systems Fail and What We Can Do About It. New York: Penguin Press. pp. 121–128. ISBN 9780735222632 
  3. United Way estimates cost of helping children $100M WNEM-TV, 18 de janeiro de 2016
  4. AG looks to settle Flint suits; Worthy joins criminal probe WNEM-TV, 21 de febreiro de 2019
  5. Hanna-Attisha, Mona; LaChance, Jenny; Sadler, Richard Casey; Champney Schnepp, Allison (21 de dezembro 2015). «Elevated Blood Lead Levels in Children Associated With the Flint Drinking Water Crisis: A Spatial Analysis of Risk and Public Health Response». American Journal of Public Health. 106 (2): 283–290. ISSN 0090-0036. PMC 4985856Acessível livremente. PMID 26691115. doi:10.2105/AJPH.2015.303003 
  6. Al Hajal, Khalil (13 de janeiro de 2016). «87 cases, 10 fatal, of Legionella bacteria found in Flint area; connection to water crisis unclear». The Flint Journal. Michigan Live. Consultado em 30 de janeiro de 2016 

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]