Criptomnésia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Criptomnésia (do grego krypton + mnesis + ia), literalmente, memória oculta, é a memória inconsciente ou a memória ancestral, ou ainda memória subliminar.[1]

É um aspecto ou divisão da Pantomnésia, consistindo basicamente em memória inconsciente e processos psicológicos inconscientes.

O termo, criado em 1900 por Théodore Flournoy, é usado quando se quer mostrar que todo fenômeno parapsicológico, como surge do inconsciente, normalmente não é reconhecido como próprio pelo consciente. E daí freqüentemente a necessidade psicológica de atribuí-lo, erradamente, às mais curiosas prosopopéias.

Compreende a parte inconsciente de todos os sentimentos engradados pela memória e programados pela imaginação, o conhecido por Hiperestesia Indireta do Pensamento e por precognição, a Intuição ou Talento do Inconsciente e, eventualmente, o Inconsciente Coletivo etc. (QUEVEDO)[2]

De acordo com Dorsch, Häcker e Stapf, a criptomnésia refere-se a recordações subliminares, isto é, abaixo do limiar da consciência que se devem apresentar veladamente, sobretudo em fenômenos parapsíquicos, como por exemplo em visões mediúnicas.[3]

O psicólogo cognitivo Ronal T. Kellogg define criptomnésia como “a crença de que um pensamento é novo quando na verdade é uma memória”. [4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. PAULA, João Teixeira de, Enciclopédia de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, Volume I página 48. Cultural Brasil Editora Ltda. São Paulo (973).
  2. Oscar Gonzalez Quevedo - A Face Oculta da Mente.
  3. DORSCH, Friedrich; HÄCKER, Harmut e STAPF, Kurt-Hermann. Dicionário de Psicologia DORSCH. Editora Vozes. Petrópolis, (2001).
  4. «A Psicologia da Criptomnésia: Como nós plagiamos inconscientemente ideias existentes» 
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