Crípse – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o género de gramíneas, veja Crypsis.
Um lagarto da espécie Draco mostrando o efeito da camuflagem, incluindo a imitação do padrão do fundo e comportamento críptico (Bandipur National Park).

Em ecologia e em etologia, crípse é a designação dada às adaptações morfológicas, de coloração e comportamentais destinadas a aumentar as possibilidades de um organismo evitar deteção. Este tipo de adaptação pode ser uma estratégia de predação ou uma adaptação antipredador, e os métodos utilizados incluem camuflagem, noturnalidade, recurso à vida subterrânea, transparência e mimetismo.[1] O termo pode também ser utilizado no contexto da nidificação e dos ovos[2] e da produção de feromonas.[3] Em princípio, a crípse pode envolver camuflagem visual, olfatória ou auditiva.[4]

Notas

  1. Zuanon, J.; I. Sazima (2006). «The almost invisible league: crypsis and association between minute fishes and shrimps as a possible defence against visually hunting predators». Neotropical Ichthyology. 4 (2): 219–214. doi:10.1590/S1679-62252006000100012 
  2. Nguyen, L. P.; et al. (2007). «Using digital photographs to evaluate the effectiveness of plover egg crypsis». Journal of Wildlife Management. 71 (6): 2084–2089. doi:10.2193/2006-471 
  3. Raffa, K. R.; et al. (2007). «Can chemical communication be cryptic? Adaptations by herbivores to natural enemies exploiting prey semiochemistry». Oecologia. 153 (4): 1009–1019. PMID 17618465. doi:10.1007/s00442-007-0786-z 
  4. «Definition of Crypsis». Amateur Entomologists' Society. Consultado em 19 de agosto de 2012 
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