Corno (instrumento) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Corno e hidraulo em mosaico de Nennig, Alemanha

Corno (em latim: cornū, cornūs ou cornum; lit. "chifre"; pl. cornua; em grego: στρογγύλη σάλπιγξ; romaniz.:strongýle sálpinx), na Roma Antiga, foi um instrumento de sopro de aproximados 3 metros de comprimento com a forma da letra "C". Tem seu nome derivado dos chifres que originalmente eram utilizados para sua confecção, porém com o tempo passou a ser fabricado em bronze. Ele era apoiado por uma barra que enrijeceu a estrutura e forneceu uma forma de apoiá-lo no ombro do tocador. Segundo Ateneu, o corno seria uma invenção dos etruscos.[1]

Como a Tuba, diferiu da tíbia por ser um instrumento mais largo e mais poderoso, e da tuba em si por ser curvado. A série de notas foi produzida sem chaves ou orifícios, mas pela modificação da respiração e os lábios no bocal. Provavelmente, segundo a descrição fornecida pelos poetas, era uma oitava menor que a trombeta.[1] Era dificilmente distinguido da bucina e era utilizado pelo exército romano para comunicar ordens para as tropas em batalha. Na arte, o corno aparece entre os instrumentos que acompanham os jogos ou combates de gladiadores na arena, como no Mosaico Zliten.[2]

Referências

  1. a b Smith 1890, p. 309.
  2. Wiedemann 1992, p. 15.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Smith, Sir William; Cheetham, Samuel (1890). Dictionary of Greek and Roman Antiquities. [S.l.]: Little, Brown and Company 
  • Wiedemann, Thomas E. J. (1992). Emperors and Gladiators. [S.l.]: Routledge. ISBN 041500005X