Copa do Mundo FIFA de 2014 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Copa do Mundo FIFA de 2014
Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (em português)
2014 FIFA World Cup
Brasil 2014

Juntos num só ritmo[1]
Dados
Participantes 32
Organização FIFA
Anfitrião Brasil
Período 12 de junho13 de julho
Gol(o)s 171
Partidas 64
Média 2,67 gol(o)s por partida
Campeão Alemanha (4º título)
Vice-campeão Argentina
3.º colocado Países Baixos
4.º colocado Brasil
Melhor marcador Colômbia James Rodríguez – 6 gols
Melhor ataque (fase inicial) Países Baixos – 10 gols
Melhor defesa (fase inicial) 1 gol:
Maior goleada
(diferença)
Brasil 1–7 Alemanha
Estádio MineirãoBelo Horizonte
8 de julho, Semifinais
Público 3 429 873
Média 53 591,8 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
Argentina Lionel Messi
Melhor goleiro Alemanha Manuel Neuer
Melhor jogador jovem França Paul Pogba
Fair play Colômbia
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A Copa do Mundo FIFA de 2014 (português brasileiro) ou Campeonato do Mundo da FIFA 2014 (português europeu)[2] foi a vigésima edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorreu no Brasil, anfitrião da competição pela segunda vez. Com doze cidades-sede, o campeonato começou a ser disputado no dia 12 de junho e terminou em 13 de julho.[3] A edição de 2014 foi a quinta realizada na América do Sul, depois de a Argentina ter sediado o torneio pela última vez no continente em 1978. O Brasil foi a 2.ª e última sede do torneio mundial escolhida através da política de alternância de continentes, que foi iniciada a partir da escolha da África do Sul como a sede da edição anterior.[4]

As seleções nacionais de 31 países avançaram através de competições de qualificação, que começaram em junho de 2011, para participar com o país anfitrião – o Brasil –, no torneio final. Um total de 64 jogos foram jogados em doze cidades de todo o Brasil em estádios novos ou reconstruídos, iniciando o torneio com uma fase de grupos. Pela primeira vez em uma Copa do Mundo, as partidas usaram a tecnologia goal-line.[5] No dia 15 de junho, na partida entre França e Honduras, ocorreu o primeiro gol oficial a utilizar o sistema.[6]

Com o país anfitrião, todas as equipes campeãs do mundo desde a primeira Copa do Mundo, em 1930 (Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra, Argentina, França e Espanha) qualificaram-se para esta competição. Nesta edição, a Alemanha sagrou-se campeã pela quarta vez (a primeira depois da reunificação do país),[7] repetindo suas vitórias nas edições de 1954, 1974 e 1990. Foi a primeira vez que uma seleção europeia conquistou o título no continente americano. As quatro Copas do Mundo anteriores sediadas pela América do Sul foram todas ganhas por seleções sul-americanas, assim como outras três edições sediadas na América do Norte.[8]

De acordo com estatísticas da FIFA, esta foi a Copa mais poluente da história (2,72 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono), mas, ao mesmo tempo, a mais sustentável (os estádios construídos ou modernizados para a Copa adotaram tecnologias para aproveitar a água de chuva, a radiação UV, fontes renováveis de energia e iluminação de baixo consumo energético, entre outras).[9] Em uma conferência realizada na Cidade do Panamá, em setembro de 2014, e organizada pela FIFA, os representantes de 45 federações afiliadas à Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe e à Confederação Sul-Americana de Futebol avaliaram o trabalho realizado na Copa de 2014 como "o melhor futebol já visto na história dos Mundiais".[10]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Joseph Blatter anunciando a vitória do Brasil como país anfitrião do evento.

Candidatura[editar | editar código-fonte]

Em 3 de junho de 2003, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) havia anunciado que Argentina, Brasil e Colômbia se candidataram à sede do evento. Em 17 de março de 2006, as confederações da CONMEBOL votaram de forma unânime pela inscrição do Brasil como seu único candidato.[11]

Luiz Inácio Lula da Silva, Dunga e Romário após o anúncio do Brasil como país-sede.

O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse em 4 de julho de 2006 que, nesse caso, a Copa do Mundo de 2014 provavelmente seria sediada no país. Em 28 de setembro do mesmo ano, ele se encontrou com o então presidente Lula e disse que queria que o país provasse sua capacidade antes de tomar uma decisão.[12]

O dia 7 de fevereiro de 2007 seria a data final para as inscrições, mas a FIFA antecipou o prazo para 18 de dezembro de 2006. No último dia para as inscrições, a Colômbia também se candidatou a sediar a Copa de 2014; mas Blatter não apoiou a candidatura do país, e assim a Colômbia acabou por desistir de sediar o evento.[13]

Em 30 de outubro de 2007 a FIFA ratificou o Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014.[14] A escolha das cidades-sede ficou para o fim de 2008,[15] mas acabou acontecendo em 31 de maio de 2009, nas Bahamas.[16]

Eliminatórias[editar | editar código-fonte]

  País classificado para a Copa do Mundo
  País eliminado
  País não participou das eliminatórias
  País não é membro da FIFA

Trinta e duas seleções participam na competição, e a brasileira não precisou disputar eliminatórias por ser a anfitriã. A distribuição das vagas pelas confederações continentais foi divulgada pelo Comitê Executivo da FIFA em março de 2011, sem alterações em relação à edição anterior. Assim continuaram treze vagas para a UEFA, cinco para a CAF, quatro para a CONMEBOL (sem incluir a vaga brasileira de anfitrião), quatro também para a AFC e três para a CONCACAF. Além disso, a repescagem intercontinental ocorreu entre uma seleção da AFC e da CONMEBOL e outra entre uma da CONCACAF e da OFC, que não possui vaga garantida direta ao mundial.[17]

Sorteio[editar | editar código-fonte]

O sorteio de qualificação para a Copa de 2014 foi realizado no Rio de Janeiro na Marina da Glória em 30 de julho de 2011. O sorteio foi organizado pela Geo Eventos, criada pelas Grupo Globo e pelo Grupo RBS e que também administrou as Fan Fest nas doze cidades-sedes, sob um contrato com a prefeitura carioca e o governo fluminense no valor de 30 milhões de reais,[18] que, segundo as estimativas, custou 15 vezes mais que os sorteios da Copa do Mundo de 2010 (estimado em R$ 2 milhões) sendo tudo pago com dinheiro público. Como país anfitrião, o Brasil se qualifica automaticamente para o torneio.[19][20]

Contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do presidente da FIFA, Joseph Blatter, do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e de várias autoridades brasileiras e representes das diversas confederações internacionais. A cerimônia foi transmitida ao vivo para todo o mundo e teve como apresentadores o jornalista Tadeu Schmidt e a modelo e apresentadora Fernanda Lima.[21] A estimativa dos organizadores é que 500 milhões de pessoas acompanharam o sorteio dos grupos das eliminatórias.

A cerimônia de sorteio das eliminatórias, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, definiu os grupos e confrontos das qualificações africana, europeia, asiática, oceânica e da CONCACAF.[22]

  • AFC: 43 times competiram por 4 vagas diretas para a Copa e 1 vaga para a repescagem intercontinental, que foi disputada em jogos de ida e volta contra o 5º colocado das eliminatórias sul-americanas;
  • CAF: 52 times competiram por 5 vagas diretas para a Copa;
  • CONCACAF: 35 times competiram por três vagas diretas para a Copa e 1 vaga para a repescagem intercontinental, que foi disputada em jogos de ida e volta contra o vencedor das eliminatórias da Oceania;
  • CONMEBOL: 9 times disputaram 4 vagas diretas para a Copa e 1 vaga para a repescagem intercontinental, que foi disputada em jogos de ida e volta contra o 5º colocado das eliminatórias asiáticas. O Brasil estava automaticamente classificado por ser o país sede;
  • OFC: 11 times competiram por uma vaga para a repescagem intercontinental, que foi disputada em jogos de ida e volta contra o 4º colocado das eliminatórias da CONCACAF;
  • UEFA: 53 times competiram por 13 vagas diretas para a Copa.

Seleções classificadas[editar | editar código-fonte]

Confederação Seleção Classificada como Data em que a classificação foi assegurada Aparições em Copas do Mundo Aparições consecutivas Última aparição Melhor resultado anterior
CONMEBOL
(4 vagas + 1 + país-sede)
Brasil Brasil País-sede 30 de outubro de 2007 20 20 2010 Campeão (1958, 1962, 1970, 1994, 2002)
Argentina Argentina Vencedor da fase única 10 de setembro de 2013 16 11 2010 Campeão (1978, 1986)
Colômbia Colômbia 2º lugar na fase única 11 de outubro de 2013 5 1 1998 Oitavas-de-final (1990)
Chile Chile 3º lugar na fase única 15 de outubro de 2013 9 2 2010 Terceiro lugar (1962)
Equador Equador 4º lugar na fase única 15 de outubro de 2013 3 1 2006 Oitavas-de-final (2006)
Uruguai Uruguai Vencedor da repescagem intercontinental 20 de novembro de 2013 12 2 2010 Campeão (1930, 1950)
AFC
(4 vagas)
Irã Irã Vencedor do grupo A 18 de junho de 2013 4 1 2006 Fase de grupos (1978, 1998, 2006)
Coreia do Sul Coreia do Sul 2º colocado do grupo A 18 de junho de 2013 9 8 2010 Quarto lugar (2002)
Japão Japão Vencedor do grupo B 4 de junho de 2013 5 5 2010 Oitavas-de-final (2002, 2010)
Austrália Austrália 2º colocado do grupo B 18 de junho de 2013 4 3 2010 Oitavas-de-final (2006)
CAF
(5 vagas)
Costa do Marfim Costa do Marfim Vencedor da chave A 16 de novembro de 2013 3 3 2010 Fase de grupos (2006, 2010)
Nigéria Nigéria Vencedor da chave B 16 de novembro de 2013 5 2 2010 Oitavas-de-final (1994, 1998)
Camarões Camarões Vencedor da chave C 17 de novembro de 2013 7 2 2010 Quartas-de-final (1990)
Gana Gana Vencedor da chave D 19 de novembro de 2013 3 3 2010 Quartas-de-final (2010)
Argélia Argélia Vencedor da chave E 19 de novembro de 2013 4 2 2010 Fase de grupos (1982, 1986, 2010)
CONCACAF
(3 vagas + 1)
Estados Unidos Estados Unidos Vencedor da quarta fase 10 de setembro de 2013 10 7 2010 Terceiro lugar (1930)
Costa Rica Costa Rica 2º lugar na quarta fase 10 de setembro de 2013 4 1 2006 Oitavas-de-final (1990)
Honduras Honduras 3º lugar na quarta fase 15 de outubro de 2013 3 2 2010 Fase de grupos (1982, 2010)
México México Vencedor da repescagem intercontinental 20 de novembro de 2013 15 6 2010 Quartas-de-final (1970, 1986)
UEFA
(13 vagas)
Bélgica Bélgica Vencedor do grupo A 11 de outubro de 2013 12 1 2002 Quarto lugar (1986)
Itália Itália Vencedor do grupo B 10 de setembro de 2013 18 14 2010 Campeão (1934, 1938, 1982, 2006)
Alemanha Alemanha Vencedor do grupo C 11 de outubro de 2013 18 16 2010 Campeão (1954, 1974, 1990)
Países Baixos Países Baixos Vencedor do grupo D 10 de setembro de 2013 10 3 2010 Vice-campeão (1974, 1978, 2010)
Suíça Suíça Vencedor do grupo E 11 de outubro de 2013 10 3 2010 Quartas-de-final (1934, 1938, 1974)
Rússia Rússia Vencedor do grupo F 15 de outubro de 2013 10[a] 1 2002 Quarto lugar (1966)[a]
 Bósnia e Herzegovina Vencedor do grupo G 15 de outubro de 2013 1 1 Estreante
Inglaterra Inglaterra Vencedor do grupo H 15 de outubro de 2013 14 5 2010 Campeão (1966)
Espanha Espanha Vencedor do grupo I 15 de outubro de 2013 14 10 2010 Campeão (2010)
Portugal Portugal Vencedor da repescagem 19 de novembro de 2013 6 4 2010 Terceiro lugar (1966)
França França Vencedor da repescagem 19 de novembro de 2013 14 5 2010 Campeão (1998)
Grécia Grécia Vencedor da repescagem 19 de novembro de 2013 3 2 2010 Fase de grupos (1994, 2010)
Croácia Croácia Vencedor da repescagem 19 de novembro de 2013 4 1 2006 Terceiro lugar (1998)

a. ^ Rússia participou de sete mundiais anteriores como União Soviética (1958–1990).

Sorteio[editar | editar código-fonte]

Foi realizado em 6 de dezembro de 2013, na Costa do Sauípe, Brasil. As 32 seleções classificadas para o estágio final da Copa do Mundo foram divididas em 8 grupos (A, B, C, D, E, F, G e H) de 4 países cada e separadas nos potes de acordo com o ranking da FIFA[23] e suas respectivas confederações.[24] Com exceção das seleções do pote 1, previamente definidas por serem as cabeças de chave, a composição dos demais potes foi divulgada oficialmente pela FIFA a 3 de dezembro.[25]

Pote 1 (cabeças de chave) Pote 2 (CAF e CONMEBOL) Pote 3 (AFC e CONCACAF) Pote 4 (UEFA)

Como nos torneios anteriores, a FIFA distribuiu as seleções pelos potes de acordo com a sua condição geográfica e, portanto, as equipes de uma mesma confederação não poderiam ser sorteadas para o mesmo grupo, com exceção das seleções da UEFA, onde foi permitido um máximo de duas equipes dessa confederação por grupo. Devido ao número ímpar de equipes incluídas nos potes geográficos, alguns procedimentos adicionais foram aplicadas no sorteio final para alocar as 32 seleções nos oito grupos.[26]

O sorteio iniciou-se com a escolha da seleção da UEFA do pote 4 que seria alocada no pote 2. A seguir, foram sorteados os cabeças de chave, retirados do pote um, exceto o Brasil que é o cabeça de chave do grupo A, portanto A1. Na sequência, foi sorteado em que grupo, dentre os quatro que possuíam sul-americanos como cabeças de chave (Argentina, Brasil, Colômbia e Uruguai), ficaria a seleção europeia deslocada para o pote 2. Feito isso, foram sorteados as demais seleções do pote 2, o grupo a qual elas pertencem (B ao H) e a posição (2 a 4). A exceção foram as seleções sul-americanas (Chile e Equador) que não poderiam ficar nos grupos encabeçados por sul-americanos. Este mesmo procedimento (sorteio de uma seleção do pote, sorteio do grupo e sorteio da posição) foi realizado para os demais potes – 3 e 4 – mantendo-se o princípio de que em um grupo não poderia haver mais de uma seleção de uma confederação (as exceção foram: a seleção movida para o pote 2 – Itália, que ficou no grupo D – e os grupos que tem cabeça de chave da UEFA – grupos B, E, G e H).[27][28]

Sedes[editar | editar código-fonte]

Dilma Rousseff e Pelé ao lado de uma maquete do projeto de remodelação do Estádio Mineirão, em Belo Horizonte

Dezoito cidades candidataram-se para sediar as partidas da Copa, porém Maceió desistiu, restando dezessete cidades, todas capitais de estados. A FIFA limita o número de cidades-sedes entre oito e dez, entretanto, dada a dimensão continental do país sede, a organização cedeu aos pedidos da CBF e concedeu permissão para que se utilizem 12 sedes no mundial.[29]

Após sucessivos adiamentos, finalmente no dia 31 de maio de 2009 foram anunciadas as sedes oficiais da Copa. A lista eliminou as candidaturas de Belém, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Rio Branco. Dentre as 12 cidades escolhidas, seis delas receberam também a Copa das Confederações 2013, "evento teste" para a Copa. Uma das sedes, o Recife, construiu um estádio novo para seus jogos em outra cidade de sua região metropolitana, o município de São Lourenço da Mata.[30]

Originalmente, o Estádio do Morumbi em São Paulo estava no projeto, mas por incompatibilidade financeira do projeto, a FIFA retirou o estádio como uma das sedes. O comitê organizador da copa em São Paulo estudava a construção de um novo estádio em Pirituba, zona noroeste da cidade de São Paulo, mas esta opção foi descartada devido ao tempo insuficiente, então o comitê organizador da Copa juntamente com a Prefeitura e o Governo de São Paulo decidiram que o estádio sede em São Paulo fosse o novo estádio do Corinthians em Itaquera.[31] Posteriormente, Salvador anunciou estar na disputa para abrigar o jogo de abertura do evento,[32] além de Brasília e Belo Horizonte.[33]

Em 20 de outubro de 2011, enfim, a FIFA anunciou oficialmente que o estádio de São Paulo seria o palco da abertura do Mundial de 2014.[34] Também conhecido como Itaquerão,[35] o nome oficial do estádio é Arena Corinthians,[36] embora na Copa tenha sido referido pela FIFA como Arena de São Paulo.[37]

O primeiro estádio a ficar pronto para a Copa do Mundo foi o Castelão, em Fortaleza, sendo reinaugurado em 16 de dezembro de 2012.[38] Em seguida foi entregue o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, em 21 de dezembro de 2012. No dia 5 de abril de 2013, foi a vez da Arena Fonte Nova, em Salvador, ser reinaugurada, seguida pelo Maracanã, no Rio de Janeiro, em 27 de abril, e pelo Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em Brasília, em 18 de maio. Finalmente, em 20 de maio de 2013, foi inaugurada a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Os seis primeiros estádios entregues foram palco da Copa das Confederações FIFA de 2013. Nas cerimônias de reabertura desses estádios estiveram presentes diversas autoridades governamentais, entre elas a presidente Dilma Rousseff.[39][40][41][42][43] Em maio de 2014, três dos estádios se encontravam incompletos: a Arena Corinthians, entregue para a FIFA ainda em obras; a Arena da Baixada, que teve sua data de entrega postergada após uma greve dos operários; e a Arena Pantanal, usada em um jogo inaugural com apenas metade das cadeiras instalada.[44][45]

Rio de Janeiro, RJ Brasília, DF São Paulo, SP Belo Horizonte, MG
Estádio do Maracanã Estádio Nacional Arena Corinthians Estádio Mineirão

22° 54′ 43,8″ S, 43° 13′ 48,59″ O

15° 47′ 00,6″ S, 47° 53′ 56,99″ O

23° 32′ 43,91″ S, 46° 28′ 24,14″ O

19° 51′ 57″ S, 43° 58′ 15″ O

Capacidade: 74 738[46]
(reformado)
Capacidade: 69 349[47]
(novo)
Capacidade: 62 601[48]
(novo)
Capacidade: 58 170[49]
(reformado)
Fortaleza, CE Porto Alegre, RS
Estádio Castelão Estádio Beira-Rio

3° 48′ 26,16″ S, 38° 31′ 20,93″ O

30° 03′ 56,21″ S, 51° 14′ 09,91″ O

Capacidade: 60 342[50]
(reformado)
Capacidade: 43 394[51]
(reformado)
Salvador, BA Recife, PE
Arena Fonte Nova Arena Pernambuco

12° 58′ 43″ S, 38° 30′ 15″ O

8° 02′ 24″ S, 35° 00′ 29″ O

Capacidade: 51 900[52]
(novo)
Capacidade: 42 610[53]
(novo)
Cuiabá, MT Curitiba, PR Natal, RN Manaus, AM
Arena Pantanal Arena da Baixada Arena das Dunas Arena Amazônia

15° 36′ 11″ S, 56° 07′ 14″ O

25° 26′ 54″ S, 49° 16′ 37″ O

5° 49′ 44,18″ S, 35° 12′ 49,91″ O

3° 04′ 59″ S, 60° 01′ 41″ O

Capacidade: 41 112[54]
(novo)
Capacidade: 39 631[55]
(reformado)
Capacidade: 39 971[56]
(novo)
Capacidade: 40 549[57]
(novo)

Sedes de treinamento[editar | editar código-fonte]

Em 31 de janeiro de 2014 a FIFA e o Comitê Organizador Local divulgaram os locais de treinamento das 32 seleções participantes.[58][59]

Equipe Centro de Treinamento Estado Equipe Centro de Treinamento Estado
Alemanha Alemanha Resort Camp Bahia, Santa Cruz Cabrália Bahia Bahia Estados Unidos Estados Unidos CT da Barra Funda, São Paulo  São Paulo
Argélia Argélia CT do Atlético de Sorocaba, Sorocaba  São Paulo França França Estádio Santa Cruz, Ribeirão Preto  São Paulo
Argentina Argentina Cidade do Galo, Vespasiano  Minas Gerais Gana Gana Estádio Rei Pelé, Maceió  Alagoas
Austrália Austrália Estádio Kleber Andrade, Cariacica  Espírito Santo Grécia Grécia Estádio Lourival Baptista, Aracaju  Sergipe
Bélgica Bélgica Paradise Golf & Lake Resort Mogi das Cruzes  São Paulo Honduras Honduras Academia Traffic, Porto Feliz  São Paulo
 Bósnia e Herzegovina Estádio Municipal Antônio Fernandes, Guarujá  São Paulo Inglaterra Inglaterra Escola de Educação Física do Exército, Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
Brasil Brasil Granja Comary Teresópolis  Rio de Janeiro Irã Irã CT do Corinthians, Guarulhos  São Paulo
Camarões Camarões Estádio Kleber Andrade, Cariacica  Espírito Santo Itália Itália Resort Portobello, Mangaratiba  Rio de Janeiro
Chile Chile Toca da Raposa, Belo Horizonte  Minas Gerais Japão Japão Spa Sport Resort, Itu  São Paulo
Colômbia Colômbia CT de Cotia, Cotia  São Paulo México México CT Rei Pelé, Santos  São Paulo
Coreia do Sul Coreia do Sul Estádio Pedro Basso, Foz do Iguaçu  Paraná Nigéria Nigéria Estádio Brinco de Ouro Campinas  São Paulo
Costa do Marfim Costa do Marfim Oscar Inn Eco Resort, Águas de Lindóia  São Paulo Países Baixos Países Baixos Estádio da Gávea, Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
Costa Rica Costa Rica Vila Belmiro, Santos  São Paulo Portugal Portugal Estádio Moises Lucarelli Campinas  São Paulo
Croácia Croácia Tivoli Eco Resort, Mata de São João Bahia Bahia Rússia Rússia Estádio Novelli Júnior, Itu  São Paulo
Equador Equador Hotel VIla Ventura, Viamão  Rio Grande do Sul Suíça Suíça Latorre Resort, Porto Seguro Bahia Bahia
Espanha Espanha CT do Caju, Curitiba  Paraná Uruguai Uruguai Arena do Jacaré, Sete Lagoas  Minas Gerais

Convocações[editar | editar código-fonte]

Foram convocados 23 jogadores por seleção, sendo obrigatoriamente três goleiros. No total 736 jogadores foram convocados nas 32 seleções, sendo 96 goleiros.

Amistosos prévios[editar | editar código-fonte]

Todas as seleções marcaram amistosos preparatórios antes da Copa. Algumas seleções jogaram amistosos oficiais e outras optaram por jogos treino.[60]

Arbitragem[editar | editar código-fonte]

Em março de 2013, a FIFA emitiu uma lista com 52 possíveis nomes de árbitros, mais um par de assistentes para cada um, de todas as seis confederações do mundo.[61] Em 14 de janeiro de 2014, foi revelada a lista final, com 25 trios de arbitragem e oito duplas de árbitros de apoio, de 43 países diferentes.[62]

Confederação Árbitro Assistente Apoio (árbitro/assistente)
AFC Bandeira do Uzbequistão Ravshan Irmatov Bandeira do Uzbequistão Abdukhamidullo Rasulov Quirguistão Bahadyr Kochkarov Irã Alireza Faghani / Irã Hassan Kamranifar
Japão Yuichi Nishimura Japão Toru Sagara Japão Toshiyuki Nagi
Bahrein Nawaf Shukralla Bahrein Yaser Tulefat Bahrein Ebrahim Saleh
Austrália Benjamin Williams Austrália Matthew Cream Austrália Hakan Anaz
CAF Costa do Marfim Noumandiez Doué Costa do Marfim Songuifolo Yeo Burundi Jean-Claude Birumushahu Camarões Néant Alioum / Senegal Djibril Camara
África do Sul Daniel Bennett / Quénia Aden Marwa
Gâmbia Bakary Gassama Camarões Evarist Menkouande Ruanda Félicien Kabanda
Argélia Djamel Haimoudi Argélia Abdelhalk Etchiali Marrocos Redouane Achik
CONCACAF El Salvador Joel Aguilar El Salvador William Torres El Salvador Juan Zumba Panamá Roberto Moreno / Estados Unidos Eric Boria
Guatemala Walter López / Costa Rica Leonel Leal
Estados Unidos Mark Geiger Estados Unidos Mark Hurd Canadá Joe Fletcher
México Marco Rodríguez México Marvin Torrentera México Marcos Quintero
CONMEBOL Argentina Néstor Pitana Argentina Hernán Maidana Argentina Juan Pablo Belatti Peru Víctor Carrillo / Paraguai Rodney Aquino
Brasil Sandro Ricci Brasil Emerson de Carvalho Brasil Marcelo Van Gasse
Chile Enrique Osses Chile Carlos Astroza Chile Sergio Román
Colômbia Wilmar Roldán Colômbia Humberto Clavijo Colômbia Eduardo Díaz
Equador Carlos Vera Equador Christian Lescano Equador Byron Romero
OFC Nova Zelândia Peter O'Leary Nova Zelândia Jan-Hendrik Hintz Nova Zelândia Mark Rule Polinésia Francesa Norbert Hauata
UEFA Alemanha Felix Brych Alemanha Stefan Lupp Alemanha Mark Borsch Noruega Svein Oddvar Moen / Noruega Kim Haglund
Turquia Cüneyt Çakır Turquia Bahattin Duran Turquia Tarık Ongun
Suécia Jonas Eriksson Suécia Mathias Clasenius Suécia Daniel Wärnmark
Países Baixos Björn Kuipers Países Baixos Sander van Roekel Países Baixos Erwin Zeinstra
Sérvia Milorad Mažić Sérvia Milovan Ristić Sérvia Dalibor Djurdjević
Portugal Pedro Proença Portugal Bertino Miranda Portugal Tiago Trigo
Itália Nicola Rizzoli Itália Renato Faverani Itália Andrea Stefani
Espanha Carlos Velasco Carballo Espanha Roberto Alonso Fernández Espanha Juan Carlos Yuste Jiménez
Inglaterra Howard Webb Inglaterra Mike Mullarkey Inglaterra Darren Cann

Fase de grupos[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de sorteio[editar | editar código-fonte]

Início da cerimônia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo

Em 28 de junho de 2012, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke anunciou em reunião com Conselho Organizador Local (COL), a FIFA e o governo brasileiro em Brasília, que o sorteio dos grupos da Copa do Mundo seria feito no resort da Costa do Sauipe em Mata de São João no litoral norte da Bahia em 6 de dezembro de 2013.[63] Os 32 times classificados foram distribuídos em quatro potes. No pote 1, dos cabeças de chave, estiveram o Brasil e as sete equipes mais elevadas no Ranking Mundial da FIFA em outubro de 2013 (evitando dar uma vantagem aos que ainda jogariam as eliminatórias em novembro).[64]

A cerimônia foi realizada em 6 de dezembro e começou com a homenagem ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, sendo exibido um rápido vídeo com imagens de Mandela na Copa de 2010 e, depois, foi respeitado um minuto de silêncio.[65]

A presidente Dilma Rousseff, em seu discurso, enalteceu a tradição do futebol brasileiro. Citou que o país é o único a ter participado de todas as edições da Copa de Mundo e o único com cinco títulos mundiais. Citou Pelé, Ronaldo, o treinador Luiz Felipe Scolari e o coordenador Carlos Alberto Parreira, porém cometeu alguns deslizes ao afirmar que seria a primeira edição com a participação de todos os ex-campeões (o que aconteceu nas edições de 2010 — com os sete campeões até então — em 1986 e em 1990; nesta edição tivemos a participação de oito campeões, esse sim fato inédito) e "rebaixou" Parreira a auxiliar de Felipão.[66]

Essa será a Copa das Copas, uma Copa para ninguém esquecer. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer o Brasil, um país multicultural e empreendedor. Um Brasil que enfrentou o desafio de acabar com a miséria e criar oportunidades para todos. Será uma grande Copa. (...) Temos uma nova seleção forte, cheia de novos craques geniais. Tenho muita razão para estar otimista, como torcedora, com a Seleção.
 
A presidente Dilma Rousseff no seu discurso[66].

A seguir, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, endossou o discurso nacionalista de Dilma e falou que já era momento da Copa voltar ao Brasil (fato ocorrido na edição de 1950).[66]

Era mais do que hora de a Copa do Mundo voltar para o Brasil, que organizou pela última (e única) vez em 1950. De lá para cá, a seleção brasileira ganhou cinco vezes. É justo com esse país multicultural, que vive muito o futebol. É muito bom voltar aqui. Por isso, vamos dar ao futebol o seu devido valor, no campo e fora dele. Nós temos lembrar que esse grande humanista (Nelson Mandela) disse que o esporte serve para conectar as pessoas. Eu quero fazer um apelo ao povo brasileiro: vamos todos juntos, porque essa Copa do Mundo é para vocês.
 
Joseph Blatter[66].

Depois foi a vez dos shows de Alcione, Emicida, Vanessa da Mata, Alexandre Pires e uma apresentação da Companhia de Dança Deborah Colker.[67]

O sorteio dos grupos foi coordenado pelo secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke. Após o sorteio, a cantora Margareth Menezes encerrou a cerimônia.[67]

Equipes classificadas para as oitavas-de-final
Equipes eliminadas na primeira fase

Fase final[editar | editar código-fonte]

Esquema[editar | editar código-fonte]

Oitavas de final Quartas de final Semifinais Final
                           
28 de junho – Belo Horizonte            
 Brasil Brasil (pen)  1 (3)
4 de julho – Fortaleza
 Chile Chile  1 (2)  
 Brasil Brasil  2
28 de junho – Rio de Janeiro
   Colômbia Colômbia  1  
 Colômbia Colômbia  2
8 de julho – Belo Horizonte
 Uruguai Uruguai  0  
 Brasil Brasil  1
30 de junho – Brasília
   Alemanha Alemanha  7  
 França França  2
4 de julho – Rio de Janeiro
 Nigéria Nigéria  0  
 França França  0
30 de junho – Porto Alegre
   Alemanha Alemanha  1  
 Alemanha Alemanha (pro)  2
13 de julho – Rio de Janeiro
 Argélia Argélia  1  
 Alemanha Alemanha (pro)  1
29 de junho – Fortaleza
   Argentina Argentina  0
 Países Baixos Países Baixos  2
5 de julho – Salvador
 México México  1  
 Países Baixos Países Baixos (pen)  0 (4)
29 de junho – Recife
   Costa Rica Costa Rica  0 (3)  
 Costa Rica Costa Rica (pen)  1 (5)
9 de julho – São Paulo
 Grécia Grécia  1 (3)  
 Países Baixos Países Baixos  0 (2)
1 de julho – São Paulo
   Argentina Argentina (pen)  0 (4)   Terceiro lugar
 Argentina Argentina (pro)  1
5 de julho – Brasília 12 de julho – Brasília
 Suíça Suíça  0  
 Argentina Argentina  1  Brasil Brasil  0
1 de julho – Salvador
   Bélgica Bélgica  0    Países Baixos Países Baixos  3
 Bélgica Bélgica (pro)  2
 Estados Unidos Estados Unidos  1  

Oitavas de final[editar | editar código-fonte]

28 de junho Brasil Brasil 1 – 1 (pro) Chile Chile Estádio Mineirão, Belo Horizonte
13:00 (UTC−3)
Histórico
David Luiz Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18' Relatório Sánchez Gol marcado aos 32 minutos de jogo 32' Público: 57 714
Árbitro: InglaterraENG Howard Webb
    Penalidades  
David Luiz Convertido
Willian Erro (fora)
Marcelo Convertido
Hulk Erro (defesa)
Neymar Convertido
3 – 2 Erro (defesa) Pinilla
Erro (defesa) Sánchez
Convertido Aránguiz
Convertido Díaz
Erro (trave) Jara
 

28 de junho Colômbia Colômbia 2 – 0 Uruguai Uruguai Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
17:00 (UTC−3)
Rodríguez Gol marcado aos 28 minutos de jogo 28', Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50' Relatório Público: 73 804
Árbitro: Países BaixosNED Björn Kuipers

29 de junho Países Baixos Países Baixos 2 – 1 México México Estádio Castelão, Fortaleza
13:00 (UTC−3)
Sneijder Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88'
Huntelaar Gol marcado aos 90+4 minutos de jogo 90+4' (pen.)
Relatório Dos Santos Gol marcado aos 48 minutos de jogo 48' Público: 58 817
Árbitro: PortugalPOR Pedro Proença

29 de junho Costa Rica Costa Rica 1 – 1 (pro) Grécia Grécia Arena Pernambuco, Recife
17:00 (UTC−3)
Ruiz Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52' Relatório Papastathopoulos Gol marcado aos 90+1 minutos de jogo 90+1' Público: 41 242
Árbitro: AustráliaAUS Benjamin Williams
    Penalidades  
Borges Convertido
Ruiz Convertido
González Convertido
Campbell Convertido
Umaña Convertido
5 – 3 Convertido Mitroglou
Convertido Christodoulopoulos
Convertido Holebas
Erro (defesa) Gekas
 

30 de junho França França 2 – 0 Nigéria Nigéria Estádio Nacional, Brasília
13:00 (UTC−3)
Pogba Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Yobo Gol contra marcado aos 90+2 minutos de jogo 90+2'
Relatório Público: 67 882
Árbitro: Estados UnidosUSA Mark Geiger

30 de junho Alemanha Alemanha 2 – 1 (pro) Argélia Argélia Estádio Beira-Rio, Porto Alegre
17:00 (UTC−3)
Schürrle Gol marcado aos 92 minutos de jogo 92'
Özil Gol marcado aos 120 minutos de jogo 120'
Relatório Djabou Gol marcado aos 120+1 minutos de jogo 120+1' Público: 43 063
Árbitro: BrasilBRA Sandro Ricci

1 de julho Argentina Argentina 1 – 0 (pro) Suíça Suíça Arena de São Paulo, São Paulo
13:00 (UTC−3)
Di María Gol marcado aos 118 minutos de jogo 118' Relatório Público: 63 255
Árbitro: SuéciaSWE Jonas Eriksson

1 de julho Bélgica Bélgica 2 – 1 (pro) Estados Unidos Estados Unidos Arena Fonte Nova, Salvador
17:00 (UTC−3)
De Bruyne Gol marcado aos 93 minutos de jogo 93'
Lukaku Gol marcado aos 105 minutos de jogo 105'
Relatório Green Gol marcado aos 107 minutos de jogo 107' Público: 51 227
Árbitro: ArgéliaALG Djamel Haimoudi

Quartas de final[editar | editar código-fonte]

4 de julho França França 0 – 1 Alemanha Alemanha Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
13:00 (UTC−3)
Relatório Hummels Gol marcado aos 13 minutos de jogo 13' Público: 74 240
Árbitro: ArgentinaARG Néstor Pitana

4 de julho Brasil Brasil 2 – 1 Colômbia Colômbia Estádio Castelão, Fortaleza
17:00 (UTC−3)
Histórico
Thiago Silva Gol marcado aos 7 minutos de jogo 7'
David Luiz Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69'
Relatório Rodríguez Gol marcado aos 80 minutos de jogo 80' (pen.) Público: 60 342
Árbitro: EspanhaESP Carlos Velasco Carballo

5 de julho Argentina Argentina 1 – 0 Bélgica Bélgica Estádio Nacional, Brasília
13:00 (UTC−3)
Histórico
Higuaín Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8' Relatório Público: 68 551
Árbitro: ItáliaITA Nicola Rizzoli

5 de julho Países Baixos Países Baixos 0 – 0 (pro) Costa Rica Costa Rica Arena Fonte Nova, Salvador
17:00 (UTC−3)
Relatório Público: 51 179
Árbitro: Bandeira do UzbequistãoUZB Ravshan Irmatov
    Penalidades  
Van Persie Convertido
Robben Convertido
Sneijder Convertido
Kuyt Convertido
4 – 3 Convertido Borges
Erro (defesa) Ruiz
Convertido González
Convertido Bolaños
Erro (defesa) Umaña
 

Semifinais[editar | editar código-fonte]

Mineiraço
Jogadores do Brasil e da Alemanha durante a partida que acabou conhecida como "Mineiraço".
Ver artigo principal: Brasil 1–7 Alemanha (2014)

O jogo das semifinais entre Brasil e Alemanha, realizado no dia 8 de julho, ficou marcado pela esmagadora derrota sofrida pela Seleção Brasileira de Futebol contra a Seleção Alemã de Futebol. A vitória alemã, por expressivos 7–1, é considerada um dos resultados mais notáveis da história do futebol.[68][69]

A partida ocorreu no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e o termo Mineiraço surgiu por comparação com o Maracanaço, o outro desastre da Seleção Brasileira de Futebol na Copa de 1950 no Brasil.[70] Foi a maior derrota sofrida pelo Brasil, juntamente com a derrota de 6–0 contra o Uruguai no Campeonato Sul-Americano de 1920.[71][72]

Foi a pior derrota da história do Brasil em Copas. A anterior havia sido de 3–0, para a França, na final da Copa de 1998. Foi a pior derrota de um anfitrião em todos os mundiais, superando um 5–2 imposto pelo próprio Brasil, contra a Suécia, pela decisão da Copa de 1958.[73] Desde a Copa de 1974, um time não marcava cinco gols no primeiro tempo de um jogo de Copa (Iugoslávia 9–0 Zaire e Haiti 0–7 Polônia).[73]

8 de julho Brasil Brasil 1 – 7 Alemanha Alemanha Estádio Mineirão, Belo Horizonte
17:00 (UTC−3)
Histórico
Oscar Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90' Relatório Müller Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11'
Klose Gol marcado aos 23 minutos de jogo 23'
Kroos Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24', Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26'
Khedira Gol marcado aos 29 minutos de jogo 29'
Schürrle Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69', Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Público: 58 141
Árbitro: MéxicoMEX Marco Rodríguez

9 de julho Países Baixos Países Baixos 0 – 0 (pro) Argentina Argentina Arena de São Paulo, São Paulo
17:00 (UTC−3)
Relatório Público: 63 267
Árbitro: TurquiaTUR Cüneyt Çakır
    Penalidades  
Vlaar Erro (defesa)
Robben Convertido
Sneijder Erro (defesa)
Kuyt Convertido
2 – 4 Convertido Messi
Convertido Garay
Convertido Agüero
Convertido Rodríguez
 

Decisão do terceiro lugar[editar | editar código-fonte]

12 de julho Brasil