Copa das Confederações FIFA de 2013 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013BR
Taça das Confederações da FIFA Brasil 2013PT
2013 FIFA Confederations Cup
Logotipo oficial
Logotipo oficial.
Dados
Participantes 8
Organização FIFA
Anfitrião Brasil
Período 15 – 30 de junho
Gol(o)s 68
Partidas 16
Média 4,25 gol(o)s por partida
Campeão Brasil (4º título)
Vice-campeão Espanha
3.º colocado Itália
4.º colocado Uruguai
Melhor marcador 5 gols:
Melhor ataque (fase inicial) Espanha – 15 gols
Melhor defesa (fase inicial) Espanha – 1 gol
Maior goleada
(diferença)
Espanha 10–0 Taiti
Estádio do MaracanãRio de Janeiro
20 de junho, Grupo B, 2ª rodada
Público 804 659
Média 50 291,2 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
(FIFA)
BrasilBRA Neymar
Melhor goleiro BrasilBRA Júlio César
Fair play Espanha
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A Copa das Confederações (português brasileiro) ou Taça das Confederações (português europeu) FIFA de 2013 foi a nona edição da competição de futebol realizada a cada quatro anos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Foi realizada no Brasil entre 15 a 30 de junho[1] e serviu como teste para realização da Copa do Mundo de 2014.

A competição contou com a participação de oito equipes: a campeã da Copa do Mundo de 2010, os campeões continentais, e o Brasil, país-sede, além da vice-campeã europeia, Itália, pois a campeã, Espanha, já obtivera a vaga por ser campeã do mundo. Das seleções participantes quatro eram campeãs mundiais: Brasil, Espanha, Itália e Uruguai.

O Brasil derrotou a Espanha na final por 3–0 e conquistou seu quarto título da Copa das Confederações, sendo o terceiro consecutivo, após vencer as edições de 1997, 2005 e 2009.[2] Na disputa pelo terceiro lugar, a Itália bateu o Uruguai por 3–2 na disputa por pênaltis após empate por 2–2 no tempo normal.[3]

Participantes[editar | editar código-fonte]

As oito seleções participantes incluiam o país-sede, o vencedor da Copa do Mundo FIFA de 2010, e todos os campeões continentais (o vice no caso da Europa).[a] Cada uma das equipes tinham direito a convocar 23 jogadores, três dos quais goleiros, até 3 de junho de 2013.[4]

Seleção Confederação Modo de qualificação Data qual. Part. Melhor resultado anterior
Brasil Brasil CONMEBOL País-sede da Copa do Mundo de 2014 30 de outubro de 2007 Campeão (1997, 2005 e 2009)
Espanha Espanha UEFA Campeã da Copa do Mundo de 2010 e Eurocopa de 2012 11 de julho de 2010 3º lugar (2009)
Japão Japão AFC Campeão da Copa da Ásia de 2011 29 de janeiro de 2011 Vice-campeão (2001)
México México CONCACAF Campeão da Copa Ouro da CONCACAF de 2011 25 de junho de 2011 Campeão (1999)
Uruguai Uruguai CONMEBOL Campeão da Copa América de 2011 24 de julho de 2011 4º lugar (1997)
 Taiti OFC Campeão da Copa das Nações da OFC de 2012 10 de junho de 2012 Estreante
Itália Itália UEFA Vice-campeã da Eurocopa de 2012[a] 28 de junho de 2012 Fase de grupos (2009)
Nigéria Nigéria CAF Campeão do Campeonato Africano das Nações de 2013 10 de fevereiro de 2013 4º lugar (1995)

a. ^ A Espanha, campeã da Eurocopa, já estava classificada como campeã da Copa do Mundo de 2010.

Preparativos[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Como evento-teste da Copa do Mundo, as sedes da Copa das Confederações necessitavam da conclusão antecipada de projetos de infraestrutura planejadas para o evento de 2014. As seis sedes conseguiram acelerar a implantação de serviços de acessibilidade, sinalização e centros de turismo, mas as obras de mobilidade urbana e reformas de aeroportos ficaram em sua maioria para depois do evento. Apenas dois estádios, Mineirão e Castelão, terminaram suas reformas no prazo,[5] com o mais atrasado sendo o Maracanã, entregue incompleto para a FIFA menos de um mês antes do início do torneio.[6]

Marketing[editar | editar código-fonte]

Dezenove empresas atuaram como parceiras oficiais do torneio. Além de multinacionais como Coca-Cola, Adidas, Sony e Visa, houve o apoio de companhias brasileiras como AB InBev - dona da cerveja americana Budweiser, patrocinadora da Copa, e a brasileira Brahma, parceira da seleção brasileira - e o Banco Itaú.[7] Mesmo não sendo patrocinadora oficial, a montadora Fiat lançou o comercial "Vem pra Rua", dando início a uma campanha celebrando os eventos esportivos no Brasil.[8]

Venda de ingressos[editar | editar código-fonte]

Ingresso do jogo de abertura em Brasília

Um total de 477.441 mil ingressos foram direcionados pela FIFA para o público em geral, e um número similar foi reservado a patrocinadores e autoridades em geral. Com preços entre R$ 57 e R$ 418, os ingressos foram divididos em quatro categorias, sendo que a quarta, com a faixa mais barata, era exclusiva para brasileiros.[9] A FIFA inicialmente tinha vetado a meia-entrada, mas após extensa pressão da União Nacional dos Estudantes reservou 50 mil ingressos pela metade do preço para estudantes, idosos e beneficiários do programa Bolsa Família. Porém o lote promocional se restringiu à Categoria 4.[10]

Às vésperas da abertura em 15 de junho, mais de 739 mil ingressos haviam sido vendidos, com esgotamento das três primeiras partidas - a abertura Brasil x Japão em 15 de junho, mais México x Itália e Espanha x Uruguai no dia 16 - mais os outros dois jogos do Brasil na primeira fase e a decisão no Maracanã.[11] Cerca de 73% dos ingressos foram vendidos para residentes dos seis estados-sede, com 23,5% por brasileiros de outros estados, e 2,9% por estrangeiros.[12] O número final de ingressos vendidos foi 796.054, o segundo maior público após a edição de 1999 no México.[13] A taxa de ocupação de 82% dos assentos disponíveis ficou apenas um por cento atrás do recorde da edição de 2005 na Alemanha.[14] Os três maiores públicos foram no Maracanã, liderados pela final Brasil x Espanha com 73.351 espectadores. Os dois menores envolveram a seleção do Taiti, com o jogo dos taitianos contra a Nigéria em Belo Horizonte atraindo apenas 20.187 espectadores.[13]

Público por estádio[14]
Estádio Capacidade Ingressos totais Taxa de ocupação Média por partida Maior público
Maracanã (Rio de Janeiro) 78.359 216.864 91,92% 72.288 (3 partidas) 73.351 (Brasil–Espanha, Final)
Fonte Nova (Salvador) 48.747 119.025 81,39% 39.675 (3 partidas) 48.874 (Brasil–Itália, primeira fase)
Castelão (Fortaleza) 64.846 158.137 81,29% 52.717 (3 partidas) 56.083 (Espanha–Itália, semifinal)
Arena Pernambuco (Recife) 44.248 104.241 78,53% 34.747 (3 partidas) 41.705 (Espanha–Uruguai, primeira fase)
Mineirão (Belo Horizonte) 62.547 130.360 69,47% 43.453 (3 partidas) 57.483 (Brasil–Uruguai, semifinal)
Mané Garrincha (Brasília) 70.064 67.423 81,39% 67.423 (1 partida) 67.423 (Brasil–Japão, primeira fase)

Sorteio[editar | editar código-fonte]

No dia 28 de novembro de 2012, a FIFA anunciou que o Brasil e a Espanha seriam os cabeças de chave do torneio, nos grupos A e B respectivamente, e que o Uruguai seria adversário da Espanha e a Itália, do Brasil, evitando que países da mesma Confederação ficassem na mesma chave na primeira fase.[15] O sorteio dos participantes dos grupos ocorreu em 1 de dezembro de 2012, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo às 11 horas da manhã (horário local de verão) e foi nomeado de "Festival dos Campeões". Neste evento, foram assistentes convidados o chef Alex Atala e a supermodelo Adriana Lima, com apresentação da jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski.[16]

A distribuição das equipes pelos potes se deu da seguinte maneira:[17]

Equipes qualificadas para a competição, por confederação:

Durante o sorteio, Atala errou ao tirar as bolinhas e causou uma grande confusão na formação dos grupos.[18] Ao invés de sortear a posição do Uruguai no Grupo B, ele sorteou uma das bolinhas do pote do Grupo A, o que confundiu o secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke. Para consertar o erro, ele colocou o Uruguai na posição B2, que foi a última bolinha que sobrou do sorteio do grupo da Espanha. Já no grupo do Brasil, o erro foi consertado colocando-se o México, último sorteado da chave da Seleção para ficar na posição que havia sido sorteada erroneamente.[19]

O evento teve duração de 40 minutos e contou com shows musicais de Arlindo Cruz, Maria Gadú e da ONG Meninos do Morumbi.[20]

A divulgação final da tabela de jogos foi determinada ao final do sorteio.[21][22][23][24][25]

Bola[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Adidas Cafusa

Durante o sorteio, a bola oficial do torneio foi apresentada pelo ex-jogador brasileiro Cafu. Fabricada pela Adidas, ela chamou-se "Cafusa", que significa a expressão "cafuzo", usada para designar no Brasil os indivíduos que nasceram da miscigenação entre índios e negros. Também deriva-se de uma mistura de três palavras que representam o país: "carnaval", "futebol" e "samba".[26][27]

Cerimônias[editar | editar código-fonte]

Abertura[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de abertura da Copa das Confederações no Estádio Nacional Mané Garrincha. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr.

A cerimônia de abertura teve uma apresentação comandada pelo carnavalesco Paulo Barros. Ela começou por volta das 14:30 (UTC−3), uma hora e meia antes da partida de abertura, e durou cerca de 20 minutos.[28] A festa, que exaltou as oito seleções participantes da competição através de uma homenagem à cultura dos oito países participantes,[29] contou com a participação de 2,8 mil voluntários.[30]

Sobre a cerimônia, o idealizador fez a seguinte explicação:

"Quando recebi o convite do banco de eventos para participar da abertura da Copa das Confederações, fiquei bastante aflito. Seria minha primeira experiência em um evento que não 'anda'. (...) produzir uma festa em um campo de futebol, sem poder usar qualquer elemento de [sic] agredisse o campo, entrar e sair por acessos limitados. Quando crio carros alegóricos, tenho tempo suficiente para treinar e fazer com que seus componentes aprendam por repetição toda a coreografia programada pelos coreógrafos. Na Copa o tempo é limitado. A preocupação com a perfeição foi uma grande dor de cabeça. A disponibilidade do voluntariado é diferente da paixão do carnaval. É muito difícil para minha alma trabalhar com a possibilidade de erros...[28]"
 

A cerimônia foi marcada por vaias do público ao presidente da FIFA, Joseph Blatter, e à presidente do Brasil, Dilma Rousseff.[31] Pouco após a abertura oficial do torneio, várias hashtags foram postadas na rede social Twitter sobre a presidente do Brasil, o que fez o assunto alcançar o "Top 10" dos trending topics do dia.[32]

Encerramento[editar | editar código-fonte]

Seleção do Brasil antes da partida final (foto:Danilo Borges/Portal da Copa)

A cerimônia de encerramento da competição iniciou-se às 17:25 locais (UTC-3), a pouco mais de uma hora e meia da partida final, e durou 18 minutos. Com o tema "Juntos num só ritmo", a apresentação contou com 1 250 voluntários que usavam uma fantasia que sugeria uma bola, como se fossem "joaninhas" nas cores preto e branca.[33] Os ensaios para a apresentação na final começaram no dia 3 de junho sob coordenação do Comitê Organizador Local (COL).[34]

Na parte musical, a cerimônia contou com shows de Ivete Sangalo, Jorge Ben Jor, da dupla sertaneja Victor & Leo, além de Arlindo Cruz e a bateria da escola de samba Grande Rio.[35]

Na parte final da apresentação, dois figurantes que participavam da cerimônia no gramado tentaram mostrar uma faixa de protesto com a mensagem "Imediata anulação da privatização do Maracanã", mas foram rapidamente repreendidos pelos seguranças.[36] Um terceiro figurante também aproveitou a ocasião para protestar contra a homofobia.[37]

Protestos e incidentes[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Protestos no Brasil em 2013
Espectadoras estendem faixa de protesto no Mineirão durante a semifinal Brasil-Uruguai

Durante a competição, uma série de protestos iniciaram-se por todo o país provocado pelo aumento dos preços dos bilhetes nos transportes públicos, e posteriormente o crescente descontentamento com o poder público na gestão financeira do país pelo governo, especialmente devido à alta inflação e corrupção.[38]

Antes da cerimônia de abertura no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em 15 de junho, manifestações ocorreram fora do estádio, organizado por pessoas descontentes com a quantidade de dinheiro público gasto para permitir a realização da Copa do Mundo FIFA de 2014. A polícia usou gás lacrimogêneo e spray de pimenta para conter os protestos, gerando mais insatisfação popular.[39] Mais protestos ocorreram no dia seguinte antes do jogo entre México e Itália, no Rio de Janeiro.[40]

Enquanto os protestos se intensificavam durante a semana, com a participação de mais de um milhão de pessoas às ruas em mais de cem cidades diferentes, surgiram relatos de que a FIFA estaria pensando em suspender a Copa das Confederações e que algumas delegações teriam solicitado o cancelamento da competição por falta de segurança.[41] No entanto, um comunicado da FIFA em 21 de junho insistiu que "em nenhum momento a FIFA, o Comitê Organizador Local (COL) ou o Governo Federal discutiram ou sequer consideraram o cancelamento da Copa das Confederações da FIFA".[42]

Para além dos protestos diários nas imediações dos estádios, incluindo apedrejamentos e incêndio a dois ônibus da FIFA,[43] outros incidentes ocorreram durante a prova, como uma inundação no Aeroporto Internacional de Salvador e dificuldades para treino da seleção do Uruguai na capital baiana,[44][45] o assalto à mão armada que teve como vítima a esposa do goleiro Júlio César, Susana Werner, em Fortaleza,[46] e um suposto furto à delegação da Espanha e problemas relacionados aos treinamentos do Uruguai ocasionados pelas fortes chuvas que alagaram o Estádio do Arruda no Recife.[47][48]

Sedes[editar | editar código-fonte]

Em 12 de maio de 2011, foi divulgada uma lista com as cinco cidades sedes do torneio, a qual deveria ser confirmada, oficialmente, em 29 de julho. Porém, a FIFA adiou a decisão para outubro do mesmo ano.[49] Duas cidades foram excluídas do páreo por atrasos em seus projetos, São Paulo, a maior cidade do país, e Natal, que seria a única sede da Copa de 2014 no Nordeste brasileiro a não abrigar a Copa das Confederações.[50] Em 20 de outubro, foram anunciadas como sedes as cidades de Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro. Recife e Salvador entraram como possíveis sedes desde que avançassem no andamento das obras.[51] A tabela de jogos da competição foi apresentada em 30 de maio de 2012 com as seis cidades-sede previamente estabelecidas.[52] Em 8 de novembro de 2012 a FIFA e o Comitê Organizador Local confirmou todas as cidades previstas na Copa das Confederações, sendo a primeira vez que a competição contaria com seis cidades-sede.[53]

Belo Horizonte Brasília
Estádio Mineirão
Capacidade: 57 483[54]
Estádio Nacional Mané Garrincha
Capacidade: 68 009[55]
Fortaleza Recife
Estádio Castelão
Capacidade: 58 704[56]
Arena Pernambuco
Capacidade: 42 849[57]
Rio de Janeiro Salvador
Estádio do Maracanã
Capacidade: 73 531[58]
Arena Fonte Nova
Capacidade: 52 048[59]

Arbitragem[editar | editar código-fonte]

Em 13 de maio de 2013 a FIFA divulgou os dez trios de árbitragem que atuaram na Copa:[60]

Transmissão[editar | editar código-fonte]

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Em Portugal, a prova foi emitida pela RTP.[61]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, a competição foi transmitida pela Rede Globo e Rede Bandeirantes em TV aberta e pelo SporTV em TV por assinatura.[61] Apesar da SporTV negar os direitos de transmissão para a ESPN Brasil, [62] a emissora contornou com o programa Cabeça no Jogo, onde durante as partidas Marcelo Duarte comandava uma equipe de cinco comentaristas que falava sobre o jogo. [63] Pela internet, a transmissão foi feita pelo GloboEsporte.com.[64]

Por rádio, as seguintes emissoras transmitiram a competição:[61]

Resumo do torneio[editar | editar código-fonte]

México e Itália se enfrentaram no Maracanã pela primeira fase

Primeira fase[editar | editar código-fonte]

O Grupo A se definia logo na segunda rodada com as classificações de Brasil, que vencera seus dois jogos marcando 5 gols e não levando nenhum, e Itália, com duas vitórias apertadas por apenas um gol de diferença. No jogo entre as duas equipes, os brasileiros garantiram o primeiro lugar ao bater os italianos por folgados 4 a 2. A partida remanescente entre os eliminados México e Japão viu vitória mexicana por 2 a 1, com Javier Hernández marcando dois gols e desperdiçando um pênalti.[65]

No grupo B, a semi-profissional equipe do Taiti garantiu a simpatia do público brasileiro enquanto sofria derrotas por goleada, levando 24 gols e marcando apenas um.[66] A campeã mundial Espanha venceu todos os seus jogos para garantir a liderança do grupo, aplicando a maior goleada da história da Copa das Confederações, seguidos pelo Uruguai, que venceu por 2 a 1 o confronto com a terceira colocada Nigéria.[65]

Semifinais[editar | editar código-fonte]

A semifinal entre Brasil e Uruguai garantiu um recorde de público no reinaugurado Mineirão, com 57.483 pagantes. A partida disputada via os brasileiros sem muitas oportunidades de ataque diante de muitos avanços uruguaios, com direito a um pênalti em Diego Forlán aos doze minutos que Júlio César defendeu. Fred abriu o placar no final do primeiro tempo, e Edinson Cavani empatou logo aos dois minutos do segundo. Nos minutos finais da etapa complementar, Paulinho fez um gol de cabeça que garantia a presença brasileira na final.[67][68]

No dia seguinte, no Castelão, Espanha e Itália se reencontravam um ano após a final da Eurocopa entre ambos. Os italianos atacavam mais, sendo impedidos por inúmeras defesas do goleiro Iker Casillas. O forte calor cearense afetou as equipes, que não conseguiram marcar gols no tempo regulamentar e prorrogação. O jogo se resolveu em uma longa série de pênaltis, com doze cobranças convertidas antes de Leonardo Bonucci errar seu chute e Jesús Navas garantir a vitória espanhola.[69]

Final e disputa de terceiro[editar | editar código-fonte]

O dia 30 de junho abriu com a disputa de terceiro entre Itália e Uruguai em Salvador, com o horário de 13 horas sob o forte sol da Bahia garantindo críticas do goleiro Gianluigi Buffon.[70] Os italianos chegaram a abrir vantagem duas vezes, em ambas com o atacante uruguaio Cavani empatando em seguida. Na prorrogação, os uruguaios partiram para o ataque após a expulsão do italiano Riccardo Montolivo, mas não conseguiram desempatar para impedir a disputa de pênaltis. Buffon defendeu três cobranças uruguaias para garantir o bronze para os italianos.[71]

A final no Maracanã marcava o primeiro jogo entre Brasil e Espanha desde 1999, com os espanhóis sendo considerados favoritos antes da partida, por liderarem o ranking da FIFA, e estarem invictos em competições oficiais desde 2010, garantindo no período títulos da Copa do Mundo e Eurocopa.[72] Os brasileiros dominaram a partida, com Fred marcando com apenas dois minutos de jogo, e Neymar ampliou pouco antes do intervalo. No segundo tempo, Fred marcou o terceiro gol do Brasil logo no primeiro minuto, e pouco depois a Espanha perdeu a chance de diminuir com Sergio Ramos desperdiçando um pênalti. O esquema tiki-taka espanhol não funcionava, com muitos passes errados, espaços para os contra-ataques, e faltas desnecessárias, com uma levando à expulsão do zagueiro Gerard Piqué.[73] A vitória brasileira garantiu o terceiro título consecutivo da Copa das Confederações, e quebrou uma série invicta de 26 jogos dos espanhóis.[74]

Fase de grupos[editar | editar código-fonte]

Todas as partidas seguem o fuso horário de Brasília (UTC−3).

Zona de classificação à fase final
Zona de eliminação

Grupo A[editar | editar código-fonte]

Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Brasil Brasil 9 3 3 0 0 9 2 +7
2 Itália Itália 6 3 2 0 1 8 8 0
3 México México 3 3 1 0 2 3 5 –2
4 Japão Japão 0 3 0 0 3 4 9 –5
15 de junho Brasil Brasil 3 – 0 Japão Japão Estádio Nacional, Brasília
16:00
Neymar Gol marcado aos 3 minutos de jogo 3'
Paulinho Gol marcado aos 48 minutos de jogo 48'
Gol marcado aos 90+3 minutos de jogo 90+3'
Relatório Público: 67 423
Árbitro: PortugalPOR Pedro Proença
16 de junho México México 1 – 2 Itália Itália Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
16:00
Hernández Gol marcado aos 34 minutos de jogo 34' (pen) Relatório Pirlo Gol marcado aos 27 minutos de jogo 27'
Balotelli Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78'
Público: 73 123
Árbitro: ChileCHI Enrique Osses

19 de junho Brasil Brasil 2 – 0 México México Estádio Castelão, Fortaleza
16:00
Neymar Gol marcado aos 9 minutos de jogo 9'
Gol marcado aos 90+3 minutos de jogo 90+3'
Relatório Público: 57 804
Árbitro: InglaterraENG Howard Webb
19 de junho Itália Itália 4 – 3 Japão Japão Arena Pernambuco, Recife
19:00
De Rossi Gol marcado aos 41 minutos de jogo 41'
Uchida Gol contra marcado aos 50 minutos de jogo 50' (g.c.)
Balotelli Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52' (pen)
Giovinco Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86'
Relatório Honda Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21' (pen)
Kagawa Gol marcado aos 33 minutos de jogo 33'
Okazaki Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69'
Público: 40 489
Árbitro: ArgentinaARG Diego Abal

22 de junho Itália Itália 2 – 4 Brasil Brasil Arena Fonte Nova, Salvador
16:00
Giaccherini Gol marcado aos 51 minutos de jogo 51'
Chiellini Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71'
Relatório Dante Gol marcado aos 45+1 minutos de jogo 45+1'
Neymar Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'
Fred Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66', Gol marcado aos 89 minutos de jogo 89'
Público: 48 874
Árbitro: Bandeira do UzbequistãoUZB Ravshan Irmatov
22 de junho Japão Japão 1 – 2 México México Estádio Mineirão, Belo Horizonte
16:00
Okazaki Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86' Relatório Hernández Gol marcado aos 54 minutos de jogo 54', Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66' Público: 52 690
Árbitro: AlemanhaGER Felix Brych

Grupo B[editar | editar código-fonte]

Pos. Seleção Pts J V E D GP GC SG
1 Espanha Espanha 9 3 3 0 0 15 1 +14
2 Uruguai Uruguai 6 3 2 0 1 11 3 +8
3 Nigéria Nigéria 3 3 1 0 2 7 6 +1
4  Taiti 0 3 0 0 3 1 24 –23
16 de junho Espanha Espanha 2 – 1 Uruguai Uruguai Arena Pernambuco, Recife
19:00
Pedro Gol marcado aos 20 minutos de jogo 20'
Soldado Gol marcado aos 32 minutos de jogo 32'
Relatório Suárez Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88' Público: 41 705
Árbitro: JapãoJPN Yuichi Nishimura
17 de junho Taiti  1 – 6 Nigéria Nigéria Estádio Mineirão, Belo Horizonte
16:00
J. Tehau Gol marcado aos 54 minutos de jogo 54' Relatório Vallar Gol contra marcado aos 5 minutos de jogo 5' (g.c.)
Oduamadi Gol marcado aos 10 minutos de jogo 10', Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26', Gol marcado aos 76 minutos de jogo 76'
J. Tehau Gol contra marcado aos 69 minutos de jogo 69' (g.c.)
Echiéjilé Gol marcado aos 80 minutos de jogo 80'
Público: 20 187
Árbitro: El SalvadorSLV Joel Aguilar

20 de junho Espanha Espanha 10 – 0  Taiti Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
16:00
Torres Gol marcado aos 5 minutos de jogo 5', Gol marcado aos 33 minutos de jogo 33', Gol marcado aos 57 minutos de jogo 57', Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78'
David Silva Gol marcado aos 31 minutos de jogo 31', Gol marcado aos 89 minutos de jogo 89'
Villa Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39', Gol marcado aos 49 minutos de jogo 49', Gol marcado aos 64 minutos de jogo 64'
Mata Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66'
Relatório Público: 71 806
Árbitro: ArgéliaALG Djamel Haimoudi
20 de junho Nigéria Nigéria 1 – 2 Uruguai Uruguai Arena Fonte Nova, Salvador
19:00
Mikel Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37' Relatório Lugano Gol marcado aos 19 minutos de jogo 19'
Forlán Gol marcado aos 51 minutos de jogo 51'
Público: 26 769
Árbitro: Países BaixosNED Björn Kuipers

23 de junho Nigéria Nigéria 0 – 3 Espanha Espanha Estádio Castelão, Fortaleza
16:00
Relatório Alba Gol marcado aos 3 minutos de jogo 3', Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88'
Torres Gol marcado aos 62 minutos de jogo 62'
Público: 51 263
Árbitro: El SalvadorSLV Joel Aguilar
23 de junho Uruguai Uruguai 8 – 0  Taiti Arena Pernambuco, Recife
16:00
Hernández Gol marcado aos 2 minutos de jogo 2', Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24', Gol marcado aos 45+1 minutos de jogo 45+1', Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67' (pen)
Pérez Gol marcado aos 27 minutos de jogo 27'
Lodeiro Gol marcado aos 61 minutos de jogo 61'
Suárez Gol marcado aos 82 minutos de jogo 82', Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Relatório Público: 22 047
Árbitro: PortugalPOR Pedro Proença

Fase final[editar | editar código-fonte]

  Semifinais Final
26 de junho – Belo Horizonte
 Brasil Brasil  2  
 Uruguai Uruguai  1  
 
30 de junho – Rio de Janeiro
     Brasil Brasil  3
   Espanha Espanha  0
Terceiro lugar
27 de junho – Fortaleza 30 de junho – Salvador
 Espanha Espanha (pen)  0 (7)  Uruguai Uruguai  2 (2)
 Itália Itália  0 (6)    Itália Itália (pen)  2 (3)

Semifinais[editar | editar código-fonte]

26 de junho Brasil Brasil 2 – 1 Uruguai Uruguai Estádio Mineirão, Belo Horizonte
16:00
Fred Gol marcado aos 41 minutos de jogo 41'
Paulinho Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86'
Relatório Cavani Gol marcado aos 48 minutos de jogo 48' Público: 57 483
Árbitro: ChileCHI Enrique Osses

27 de junho Espanha Espanha 0 – 0 (pro) Itália Itália Estádio Castelão, Fortaleza
16:00
Relatório Público: 56 083
Árbitro: InglaterraENG Howard Webb
    Penalidades  
Xavi Convertido
Iniesta Convertido
Piqué Convertido
Sergio Ramos Convertido
Mata Convertido
Busquets Convertido
Navas Convertido
7 – 6 Convertido Candreva
Convertido Aquilani
Convertido De Rossi
Convertido Giovinco
Convertido Pirlo
Convertido Montolivo
Erro (fora) Bonucci
 

Disputa pelo terceiro lugar[editar | editar código-fonte]

30 de junho Uruguai Uruguai 2 – 2 (pro) Itália Itália Arena Fonte Nova, Salvador
13:00
Cavani Gol marcado aos 58 minutos de jogo 58', Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78' Relatório Astori Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24'
Diamanti Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Público: 43 382
Árbitro: ArgéliaALG Djamel Haimoudi
    Penalidades  
Forlán Erro (defesa)
Cavani Convertido
Suárez Convertido
Cáceres Erro (defesa)
Gargano Erro (defesa)
2 – 3 Convertido Aquilani
Convertido El Shaarawy
Erro (defesa) De Sciglio
Convertido Giaccherini
 

Final[editar | editar código-fonte]

30 de junho Brasil Brasil 3 – 0 Espanha Espanha Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
19:00
Fred Gol marcado aos 2 minutos de jogo 2', Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47'
Neymar Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44'
Relatório Público: 73 531
Árbitro: Países BaixosNED Björn Kuipers
Festa da Seleção Brasileira ao levantar a taça do campeonato.

Premiações[editar | editar código-fonte]

Copa das Confederações FIFA de 2013
Brasil
BRASIL
Campeão
(4..º título)
Troféu FIFA Fair Play Bola de Ouro Chuteira de Ouro Luva de Ouro
Espanha Espanha BrasilBRA Neymar EspanhaESP Fernando Torres[a] BrasilBRA Júlio César
Bola de Prata Chuteira de Prata
EspanhaESP Andrés Iniesta BrasilBRA Fred
Bola de Bronze Chuteira de Bronze
BrasilBRA Paulinho BrasilBRA Neymar
  • a. ^ Fernando Torres venceu o prêmio Chuteira de Ouro no desempate. Torres e Fred marcaram cinco gols e deram uma assistência cada, mas o espanhol atuou menos tempo que o brasileiro.[75]

Equipe do campeonato[editar | editar código-fonte]

Fonte:[76]

Goleiro Defensores Meio-campistas Atacantes
BrasilBRA Júlio César BrasilBRA Daniel Alves EspanhaESP Andrés Iniesta BrasilBRA Neymar
EspanhaESP Sergio Ramos ItáliaITA Andrea Pirlo EspanhaESP Fernando Torres
BrasilBRA Thiago Silva BrasilBRA Paulinho BrasilBRA Fred
BrasilBRA David Luiz
Treinador
BrasilBRA Luiz Felipe Scolari

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Artilharia[editar | editar código-fonte]

Fonte:[77]

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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