Conservadorismo nacional – Wikipédia, a enciclopédia livre

Conservadorismo nacional (também conhecido como conservadorismo nacionalista, nacional-conservadorismo ou nacionalismo conservador) é uma variante do conservadorismo muito comum na Europa, e em menor escala em outras regiões, que se concentra em defender a identidade nacional e cultural.[1] Compartilha características com o conservadorismo tradicionalista e o conservadorismo social, dado que as três variações se concentram na preservação e na tradição. Como o conservadorismo nacional procura preservar os interesses nacionais, o conservadorismo tradicional enfatiza as instituições ancestrais e o conservadorismo social.[2][3][4] Os partidos nacional-conservadores geralmente têm raízes em ambientes de base rural, tradicionalista ou periférica, contrastando com a base de apoio mais urbana dos partidos liberal-conservadores.[5] Além disso, há ainda alguns grupos que apoiam uma forma de economia mista, existindo até mesmo defensores de um sistema econômico planificado.[carece de fontes?] A maioria dos nacional-conservadores europeus adota alguma forma de euroceticismo.[6][7]

Ideologicamente, os conservadores nacionais se inclinam para o patriotismo, nacionalismo, conservadorismo cultural e as vezes ao monoculturalismo, enquanto se opõem ao internacionalismo e ao globalismo, sendo que os mais radicais condenam o multiculturalismo e o pluralismo cultural. Os conservadores nacionais aderem a uma forma de nacionalismo cultural que enfatiza a preservação da identidade nacional e cultural. [8][9][10][11][12]

A maioria dos partidos conservadores da Europa Central e do Sudeste Europeu pós-comunista, desde 1989 tem adotado um postura nacionalista.[13]

Referências

  1. Mandal 2007, p. 306.
  2. ANDREW., HEYWOOD, (2018). ESSENTIALS OF POLITICAL IDEAS : for a level. [S.l.]: PALGRAVE. ISBN 1137611677. OCLC 1005867754 
  3. Varieties of conservatism in America. Berkowitz, Peter, 1959-. Stanford, California: Hoover Institution Press. 2004. ISBN 0817945725. OCLC 839305105 
  4. Mediations of social life in the 21st century. Dahms, Harry F., First ed. Bingle, UK: [s.n.] ISBN 9781784412227. OCLC 896728569 
  5. Vít Hloušek; Lubomír Kopecek (2010). Origin, Ideology and Transformation of Political Parties: East-Central and Western Europe Compared. [S.l.]: Routledge. p. 178. ISBN 978-1-317-08503-4 
  6. Wolfram Nordsieck. Parties and Elections in Europe. [S.l.]: Parties-and-elections.eu. Consultado em 9 de maio de 2015 
  7. Traynor, Ian, The EU's weary travellers The Guardian, 4 de abril de 2006
  8. ANDREW., HEYWOOD (2018). ESSENTIALS OF POLITICAL IDEAS : for a level. [S.l.]: PALGRAVE. ISBN 978-1137611673. OCLC 1005867754 
  9. Berkowitz, Peter, ed. (2004). Varieties of conservatism in America. Stanford, Calif.: Hoover Institution Press. ISBN 0817945725. OCLC 839305105 
  10. Dahms, Harry F., ed. (7 de novembro de 2014). Mediations of social life in the 21st century. Bingle, UK: [s.n.] ISBN 9781784412227. OCLC 896728569 
  11. «National Conservatism: A Guide for the Perplexed». 15 de agosto de 2019 
  12. «The national conservatism movement just began—does it have a future?». The Daily Dot. 11 de agosto de 2019 
  13. Bakke, Elisabeth (2010). «Central and East European party systems since 1989». Cambridge University Press. Central and Southeast European Politics Since 1989: 79 
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