Conjunto de partes – Wikipédia, a enciclopédia livre

A família de todos os subconjuntos de um conjunto dado é chamado de conjunto de partes (ou conjunto potência ) de , denotado por ou . [1]

Exemplo[editar | editar código-fonte]

Diagrama de Hasse das inclusões entre os subconjuntos de S.

Se S é o conjunto de três elementos {x, y, z} a lista completa de subconjuntos de S é:

  • { } (o conjunto vazio);
  • {x};
  • {y};
  • {z};
  • {x, y};
  • {x, z};
  • {y, z};
  • {x, y, z};

e portanto o conjunto de partes de S é o conjunto de 8 elementos:

P(S) = {{ }, {x}, {y}, {z}, {x, y}, {x, z}, {y, z}, {x, y, z}}.

Cardinalidade[editar | editar código-fonte]

O número de elementos do conjunto de partes de S é sempre maior que o número de elementos de S, mesmo no caso de S ter um número infinito de elementos.

Se S tem n elementos, pode-se provar que P(S) tem elementos. No caso de S ser um conjunto infinito, define-se (em que |S| representa o número de elementos de S). Por outro lado, sendo , também pode ser provado que .

A hipótese do continuum especula se existe algum conjunto entre e , ou seja, um conjunto com mais elementos que e menos elementos que .

Teoria dos Conjuntos[editar | editar código-fonte]

Na Teoria dos Conjuntos, em particular na sua formulação segundo os axiomas de Zermelo-Fraenkel, existe um axioma cuja finalidade é garantir a existência do conjunto das partes: o axioma da potência.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre matemática é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.