Complexo Cultural da República – Wikipédia, a enciclopédia livre

Complexo Cultural da República
Complexo Cultural da República
Tipo estrutura arquitetónica, património histórico
Geografia
Coordenadas 15° 47' 48.984" S 47° 52' 45.577" O
Mapa
Localização Plano Piloto - Brasil
Patrimônio bem tombado pelo IPHAN

O Complexo Cultural da República João Herculino é um conjunto de edificações destinados a promover eventos culturais em Brasília, capital do Brasil. Pretende-se que esse complexo seja o principal centro cultural da cidade. O espaço possui 91,8 mil metros quadrados e foi nomeado em homenagem a João Herculino de Souza Lopes, educador e político que fundou o Centro de Ensino Unificado de Brasília.[1] Os dois primeiros prédios foram inaugurados no dia 15 de dezembro de 2006, dia do aniversário do seu projetista, Oscar Niemeyer. É tombado em nível distrital pela lei nº 47 de 1989 e em nível nacional e mundial junto do Conjunto Urbanístico de Brasília.[2]

Fazem parte do projeto dois edifícios já construídos, o Museu Nacional Honestino Guimarães e a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, e outros que ainda não foram construídos, mas deverão ser no futuro.

Espaços atuais[editar | editar código-fonte]

Museu Nacional[editar | editar código-fonte]

Previsto desde o projeto do Plano Piloto de Lúcio Costa nos anos 1950, o Museu Nacional só teve suas obras iniciadas em 1999, e sua construção levou sete anos. Leva o nome de Honestino Guimarães, um líder estudantil assassinado pela Ditadura Militar. É um edifício branco feito de concreto da estrutura a cobertura, com uma cúpula com 25 metros de raio e quatro pavimentos.[3] É voltado a arte brasileira e também recebe exposições e alguns outros eventos como palestras e seminários.

Biblioteca Nacional de Brasília (BNB)[editar | editar código-fonte]

A biblioteca, cujo nome oficial homenageia o líder político Leonel Brizola, único a ser governador de dois estados diferentes na história brasileira, foi inaugurada em 2006, mas só foi aberta de fato em 12 de dezembro de 2008 devido a falta de condições estruturais até então. Conta com livros vindos de doações e também uma coleção voltada a empréstimos. Tem cerca de quarenta mil exemplares a disposição do público.[4]

O arquiteto Oscar Niemeyer previu sete prédios no Complexo, mas apenas dois foram construídos.

Edifícios previstos[editar | editar código-fonte]

Ainda estão previstos para o complexo uma sala para concertos de música sinfônica, uma para ópera, um auditório para música de câmara e possivelmente mais dois outros prédios voltados a representações e atividades culturais, como exposições e eventos de arte.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Fica o Complexo Cultural da República denominado "Complexo Cultural da República João Herculino".» (PDF). 11 de novembro de 2005. Consultado em 23 de setembro de 2014 
  2. «Patrimônio Material - DF». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 27 de julho de 2020 
  3. «Museu Nacional». Consultado em 23 de julho de 2020. Cópia arquivada em 23 de julho de 2020 
  4. «História da BNB». Biblioteca Nacional de Brasília. Consultado em 27 de julho de 2020 
  5. «Brasília – Conjunto Cultural da República». iPatrimônio. Consultado em 27 de julho de 2020 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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