Companhia Brasileira de Alumínio – Wikipédia, a enciclopédia livre

CBA
Companhia Brasileira de Alumínio
Razão social Companhia Brasileira de Alumínio
Empresa de capital aberto
Cotação B3: CBAV3
Atividade Alumínio
Fundação 1941 (83 anos)[1]
Fundador(es) Antônio Ermírio de Moraes[2]
Sede Alumínio,  Brasil
Proprietário(s) Votorantim S.A.
Empregados 4.800[1]
Produtos Produtos de alumínio
Faturamento Aumento R$ 5,3 bilhões (2019)[3]
Antecessora(s) Votorantim Metais
Website oficial https://www.cba.com.br
Fábrica da CBA em Alumínio (SP).

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) é uma das maiores empresas de alumínio do Brasil e da América Latina.[4]. Inaugurada em 1955, produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis).

Pertence à Votorantim S.A. (VSA) e está localizada na cidade de Alumínio, São Paulo[5]

Parque industrial[editar | editar código-fonte]

A CBA opera uma refinaria de alumina em Alumínio (SP) e um smelter para Usinagem e Caldeiraria em Sorocaba (SP). Obtém sua bauxita, matéria-prima para a fabricação do alumínio de quatro áreas de mineração em Minas Gerais, em Poços de Caldas, Itamarati de Minas e em Miraí.[6].[5] e uma em Goiás (Barro Alto). Atua em Fundição e Reciclagem com a Metalex em Araçariguama (SP)[7]

Possui um Centro de Distribuição, em Caxias do Sul (RS). Em 2020, a CBA adquiriu uma Fábrica de produtos transformados (chapas e folhas de alumínio) em Itapissuma (PE).

Produção[editar | editar código-fonte]

A CBA atua na cadeia de valor do alumínio, desde a mineração de bauxita até a transformação em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis[8]). Desde 2018, é o maior fabricante brasileiro de alumínio primário com uma produção anual de 475.000 toneladas / ano[9][10][11]. O que equivale a 73% das 650,2 mil toneladas produzidas em 2019, de acordo com a Associação Brasileira de Alumínio (ABAL)[1]. Para a produção de todo esse alumínio é necessária muita energia, somando um total de aproximadamente 70% do preço final do produto, mesmo a CBA tendo sua auto produção.

A empresa vem crescendo 9,6% ano e representa 27% da produção nacional de alumínio.

O uso desse alumínio vai em 17% embalagens, 17% construção civil, 27% transportes, 15% eletricidade, 16% bens de consumo e 8% siderurgia. A CBA emprega aproximadamente 4.800 pessoas.

Complexo gerador[editar | editar código-fonte]

Em função da alta demanda de energia das plantas de alumínio da companhia, a CBA inicia a construção de usinas hidrelétricas na bacia do Rio Juquiá, região do Vale do Ribeira. Esse investimento cresce para formar o Complexo Juquiá, que conta ao todo com sete usinas. Para assegurar o abastecimento contínuo de águas nas usinas dessa região, são adquiridos 31 mil hectares de Mata Atlântica nas áreas próximas de rios e nascentes, mantendo assim sua proteção. Em 2012, a área se transforma na Reserva Legado das Águas, embora a região seja conservada há mais de 50 anos pela empresa.[12][13]

A CBA também tem uma Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável, gerenciada pela Reservas Votorantim. Criado em 2017 em uma área de 32 mil hectares, o Legado Verdes do Cerrado vem implementando uma nova forma de uso e ocupação do solo, em que mantém o equilíbrio de 20% do seu espaço destinado à economia tradicional (pecuária, produção de soja e milho e silvicultura), usado de maneira inteligente e rentável, mantendo os outros 80% com cerrado nativo conservado.


O Complexo Juquiá é composto por 6 usinas hidrelétricas (Alecrim, Barra, Salto do Iporanga, Fumaça, França e Serraria) e 1 pequena central hidrelétrica (Porto Raso). Já o Complexo Sorocaba é composto por 2 usinas hidrelétricas (Itupararanga e Jurupará) e 2 centrais geradoras hidrelétricas (Santa Helena e Votorantim)[14].

Referências

  1. a b Econômico, Valor (5 de maio de 2016). «Mais enxuta, CBA vai focar em embalagens e transportes». Revista Ferroviária 
  2. «A empresa do ano CBA - ISTOÉ DINHEIRO». ISTOÉ DINHEIRO. 24 de outubro de 2007 
  3. «Relatório Integrado CBA 2017». www.votorantim.com.br 
  4. «Relatorio Integrado Votorantim CBA 2017». VSA. 2017 
  5. a b «Em meio à crise do alumínio, CBA é desmembrada da Votorantim Metais - Economia - Estadão». Estadão 
  6. «Onde Estamos - CBA». CBA 
  7. «Votorantim importa alumínio para conseguir atender demanda - InvesteSP». Investe SP. Consultado em 29 de abril de 2018 
  8. «Mercado e Produtos - CBA». CBA 
  9. «Aluminum production top countries 2010-2017 | Statistic». Statista (em inglês). Consultado em 19 de abril de 2018 
  10. «CBA é desmembrada da Votorantim Metais - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 4 de junho de 2016 
  11. «A história das Usinas | Legado das Águas». Legado das Águas 
  12. Luís Celso Jr. e Marcela Campos (3 de abril de 2016). «BNDES apoia projeto da Mata Atlântica com R$ 43 milhões». Portal Brasil. Consultado em 25 de Janeiro de 2017 
  13. «A história das Usinas | Legado das Águas». Legado das Águas 
  14. «Usinas e Parques». Votorantim Energia 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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