Coagulação – Wikipédia, a enciclopédia livre

Coagulação é um processo físico de separação na qual uma solução líquida tem seus componentes separados por meio de alguma substância reagente.[1]

Uso no tratamento de água[editar | editar código-fonte]

A coagulação consiste em uma operação unitária, na qual há adição do coagulante na água para desestabilizar as partículas suspensas no meio, sendo estas coloides carregados negativamente em sua superfície. A desestabilização ocorre pela reação de hidrólise, ao se adicionar o coagulante na água, e pela adsorção dessas espécies hidrolisadas à superfície das partículas coloidais. Esse processo pode ser classificado em quatro principais mecanismos, dependendo da dosagem do coagulante e das condições físico-químicas da água: a compressão da dupla camada elétrica; a adsorção e neutralização de cargas; a varredura; e a adsorção e formação de pontes; que podem atuar individualmente ou de forma conjunta. Nas ETAs, comumente, prioriza-se o mecanismo de varredura para tratar a água, no qual há a maior adição de coagulante nesse meio e a formação de precipitados. Essa preferência ocorre pelo fato de esses precipitados serem maiores do que aqueles formados por outros mecanismos, resultando em uma velocidade de sedimentação maior.[2][nota 1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Este trecho incorpora texto em licença CC-BY-4.0 da obra citada.

Referências

  1. S.A, Priberam Informática. «coagulação». Dicionário Priberam. Consultado em 27 de julho de 2021 
  2. Kamiwada, Wagner Yukio; Andrade, Priscila Vega; Reis, Adriano Gonçalves dos (2 de dezembro de 2020). «Emprego do cloreto de polialumínio em estudos de tratabilidade de água de abastecimento via coagulação, floculação e sedimentação». Engenharia Sanitaria e Ambiental: 667–676. ISSN 1413-4152. doi:10.1590/S1413-4152202020180005. Consultado em 27 de julho de 2021 
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