Claudia Piñeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Claudia Piñeiro
Claudia Piñeiro
Nascimento 10 de abril de 1960 (63 anos)
Burzaco
Cidadania Argentina
Ocupação escritora, jornalista, economista, roteirista
Prêmios
  • Premio Clarín de Novela (2005)
  • Illustrious Citizen of Buenos Aires (2019)
Obras destacadas Elena Knows

Claudia Piñeiro (Burzaco, província de Buenos Aires, 10 de abril de 1960) é uma escritora, roteirista de televisão, dramaturga e contadora argentina.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em 1978, decidiu se inscrever em Sociologia na UBA, mas a última ditadura cívico-militar argentina (instaurada como corolário do golpe de estado perpetrado o 24 de março de 1976) tinha fechado os cursos que considerava "suspeitos". É por isso que presta exame para a Faculdade de Ciências Económicas (da mesma universidade) e para Matemática. Entra em Ciências Económicas, na carreira de Contadora Pública.[1] Em 1983 se forma como contadora na Universidade de Buenos Aires, profissão que exerce durante dez anos, antes de dedicar-se à escrita.

Claudia Piñeiro (direita) assina seus livros junto à escritora chilena Carla Guelfenbein (esquerda)

Escreve uma coluna titulada Los jueves de Claudia Piñeiro no Suplemento Literário Télam da agência de notícias Télam.

Piñeiro tem três filhos. Tem intervindo publicamente em apoio do direito ao aborto.[2][3]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Ganhou prêmios nacionais e internacionais por sua obra literária, teatral e jornalística. Além do romance Tuya (2005), finalista do Prêmio Planeta 2003, publicou as histórias infantis Serafín, el escritor y la bruja (2000) e Un ladrón entre nosotros (2005), Prêmio Ibero-Americano Fundalectura-Norma 2005 da Colômbia.[4]

Netflix[editar | editar código-fonte]

Em 2020, participou da minissérie documentária Carmel ¿quién mató a María Marta?, analisando o Caso García Belsunce.[5] Em 13 de agosto de 2021 a Netflix estreou a série argentina El Reino, um thriller político criado e escrito por Claudia Piñeiro junto com Marcelo Piñeyro, e protagonizado por Diego Peretti, Nancy Dupláa e Chino Darín.[6]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Serafín, el escritor y la bruja (2000)
  • Un ladrón entre nosotros (2005)
  • Tuya (2005) Tua (Verus, 2015)
  • Las viudas de los jueves (2005) As Viúvas das Quintas-feiras (Alfaguara, 2007)
  • Elena sabe (2006)
  • Las grietas de Jara (2009)
  • El fantasma de las invasiones inglesas (2010)
  • Betibú (2011) Betibu (Verus, 2014)
  • Un comunista en calzoncillos (2013)
  • Una suerte pequeña (2015)
  • Las maldiciones (2017)
  • Catedrales (2020)

Contos[editar | editar código-fonte]

  • 2018: Quién no
  • 2019: Lady Trópico, publicado em Hombres (y algunas mujeres), Revista Zenda.

Teatro[editar | editar código-fonte]

  • 2004: Cuánto vale una heladera
  • 2006: Un mismo árbol verde
  • 2007: Verona
  • 2008: Morite, gordo
  • 2009: Tres viejas plumas
  • 2021: Cuánto vale una heladera y otros textos de teatro

Referências

  1. «"Un escritor de algo tiene que vivir" Entrevista: Claudia Piñeiro, Outsider, la revista.». www.eloutsiderdigital.com. Consultado em 11 de dezembro de 2019 
  2. «Argentina: El discurso de la escritora Claudia Piñeiro a favor del derecho al aborto». Nodal. 12 de abril de 2018. p. www.nodal.am. Consultado em 31 de maio de 2018 
  3. «Fuertes testimonios en la segunda jornada sobre la despenalización del aborto en Diputados». Ámbito.com. 12 de abril de 2018. p. http://www.ambito.com. Consultado em 31 de maio de 2018 
  4. «Claudia Piñeiro». Editora Companhia das LLetras. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  5. «Netflix estrena "Carmel: ¿Quién mató a María Marta?" Hablan Vanessa Ragone y Alejandro Hartmann». Página 12. 4 de novembro de 2020. Consultado em 6 de agosto de 2021 
  6. «Lanzan el primer trailer de "El Reino", la serie de Netflix escrita por Claudia Piñeiro - Pilar a Diario». www.pilaradiario.com (em espanhol). Consultado em 6 de agosto de 2021