Centro Democrático – Wikipédia, a enciclopédia livre

Centro Democrático
Centro Democrático
Líder Álvaro Uribe
Presidente Óscar Iván Zuluaga
Fundação 14 de julho de 2014
Sede Bogotá, Colômbia
Ideologia Populismo de direita[1]
Conservadorismo nacional[2]
Anticomunismo[3]
Democracia cristã[3]
Espectro político Direita[4] a Extrema-direita[5]
Ala de juventude Juventudes Centro Democrático
País Colômbia
Assentos no Senado
19 / 108
Assentos na Câmara
32 / 172
Governadores
3 / 32
Prefeitos
154 / 1 102
Cores      Azul
Slogan Mano firme, corazón grande (Mão firme, coração grande)
Página oficial
www.centrodemocratico.com
Política da Colômbia

Partidos políticos

Eleições

Centro Democrático (também Centro Democrático – Mão Forte, Coração Grande) (em castelhano: Centro Democrático – Mano firme, corazón grande) é um partido político da Colômbia, fundado por Álvaro Uribe ex-presidente, Francisco Santos Calderón ex-vice-presidente e Oscar Iván Zuluaga ex-ministro da fazenda.[6] O partido se auto-intitula de centro, embora certo grupo considere o partido sendo de direita.[7]

O Partido foi fundado em 2013, sendo o fator principal disso as negociações do governo com as FARC, a principal força guerrilheira de esquerda anti-governo no conflito armado colombiano.[8]

Embora criado como um partido decididamente de direita, seus membros agora vêm de uma ampla gama de origens políticas, incluindo ex-políticos do Partido Conservador de direita, o Partido Social de Unidade Nacional de centro-esquerda, e o Polo Democrático Alternativo, de esquerda, como o senador Everth Bustamante.[9]

Desempenho eleitoral[editar | editar código-fonte]

Nas eleições para o Congresso de 2014, o Centro Democrático conquistou 20 cadeiras no Senado e também obteve 19 cadeiras na Câmara dos Deputados.

Nas Eleições Presidenciais de 2014, o Centro Democrático escolheu o ex-Senador e Ministro das Finanças durante o governo de Uribe, Óscar Iván Zuluaga, como seu candidato para presidente. Zuluaga venceu o primeiro turno, mas depois perdeu o segundo turno para o atual presidente Santos.[10]

Apesar da derrota no segundo turno, o desempenho eleitoral nas eleições tanto no Congresso como nas presidências proporcionou ao Centro Democrático uma plataforma para se estabelecer como o principal partido da oposição na Colômbia. Desde então, o partido tomou medidas para melhorar sua infraestrutura política, uma vez que ficou para trás em termos de financiamento e organização partidária, quando comparado a partidos políticos mais tradicionais.

  1. Bowman, Emma. «Colombia Elects Right-Wing Populist Ivan Duque As President». NPR (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2018 
  2. «Estatuto del CD» (PDF). Centro Democrático. 2017. Consultado em 7 de dezembro de 2018 
  3. a b «Álvaro Uribe Vélez. Plan Nacional de Desarrollo 2002-2006: «Hacia un Estado Comunitario»» (PDF). Consultado em 1 de abril de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 12 de março de 2013 
  4. Vargas Llosa, Álvaro (7 de agosto de 2006). «Cuídese de los carnívoros». Article (em espanhol). El Instituto Independiente. Consultado em 17 de maio de 2018 
  5. Ávila, Ariel (5 de setembro de 2017). «La derecha en Colombia y la campaña presidencial». Article (em espanhol). Diario El País. Consultado em 6 de outubro de 2018 
  6. «Centro Democrático». Centro Democrático (em espanhol). Consultado em 8 de dezembro de 2018 
  7. «La derecha es la nueva fuerza política del país». Semana. 4 de junho de 2014. Consultado em 7 de dezembro de 2018 
  8. «Reacciones sobre creación del movimiento Puro Centro Democrático : Noticias UNO, La Red Independiente». Notícias UNO. 8 de julho de 2012. Consultado em 8 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 4 de março de 2016 
  9. «Rupturas dentro del Polo Democrático». Kienyke. 13 de agosto de 2012. Consultado em 7 de dezembro de 2018 
  10. Cobb, Julia Symmes (15 de junho de 2014). «Santos wins reelection in Colombia». The Washington Post. Consultado em 7 de dezembro de 2018