Centauromaquia tessaliana – Wikipédia, a enciclopédia livre

Centauro raptando uma mulher lápita (Louvre)
Centauro lutando contra um Lápita, detalhe nos frisos do Partenon

Na mitologia grega, a Centauromaquia Tessaliana foi um confronto mítico entre os Lápitas, antigo povo da Tessália, e os Centauros, criaturas meio homens, meio cavalos.

Os centauros eram irmãos de Pirítoo, rei da Tessália, já que ambos eram filhos de Ixião[1], e foram convidados para suas bodas com Hipodâmia[2][3], filha de Adrasto[3]. Não habituados a beber vinho, logo se embriagaram[2][3]. Tomados pela luxúria e a violência, tentaram raptar e violar a noiva, provocando a reação dos Tessálios e desencadeando um grande massacre[2][3]. Com a ajuda de Teseu[2], os centauros foram finalmente derrotados e expulsos da Tessália, indo se refugiar no Epiro.[4][5]

Cenas da Centauromaquia estão representadas nos famosos mármores de Elgin, retirados do Partenon e levados para o Museu Britânico.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Um texto bem detalhado da batalha, do ponto de vista de Nestor, que estaria presente, está no Livro 12 das Metamorfoses, de Ovídio.

Referências

  1. Fabulae, 14, por Higino
  2. a b c d Biblioteca (Pseudo-Apolodoro), Epítome, 1.21, por Pseudo-Apolodoro. Neste texto, os centauros são parentes de Hipodâmia, e não de Pirítoo
  3. a b c d Fabulae, 33, por Higino
  4. Spalding, Tassilo Orpheu, Dicionário da Mitologia Greco-Latina, Belo Horizonte: Ed. Itatiaia
  5. Grimal, Pierre, Dicionário da Mitologia Grega e Romana, Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, p.310
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