Casto Moscú – Wikipédia, a enciclopédia livre

Casto Moscú (Havana, Cuba – 1992, Miami, USA) foi um anarcossindicalista, jornalista e libertário cubano.[1]

Nos anos entre 1940 e 1960 Casto Moscú foi membro da Alliancia Libertaria Cubana (ALC), sendo um dos líderes da Federação dos Trabalhadores na Gastronomia, que incluia cerca de 20.000 membros, a qual publicava em Havana o jornal Solidaridad Gastronomica.[1]

Em abril de 1955 participou da Conferência Nacional Libertária, perto de Havana, na qual foi emitida uma declaração conclamando o povo cubano para a luta contra o regime ditatorial de Batista.[2] No ano seguinte, ele foi o coautor do folheto Proyecciones libertarias publicado pela ALC denunciando Batista e apelando para a luta pela liberdade.[1][2]

No início de 1960, ele foi um dos participantes do movimento sindical que publicou o boletim clandestino Movimiento, o qual pedia o voto secreto nas eleições cubanas e denunciava Fidel Castro e o Partido Comunista por terem enganado o movimento operário e a Revolução Cubana. Após o desembarque de anticastristas na Baía dos Porcos, em abril de 1961, Casto Moscú e Manuel Gonzalez foram presos[3] durante uma incursão na sede do ALC, sendo acusados de tráfico de armas e propaganda, ambos foram transferidos para um local da Segurança do Estado; prestes a serem fuzilados como "contra revolucionários", foram liberados por ordem direta de um capitão que tinha participado dos círculos libertários e sabia da atuação dos dois no movimento sindical.[1]

Os dois se refugiaram na embaixada do México em Havana e depois migraram, através do México, para Miami onde ambos colaboraram com o Movimiento Libertario Cubano en Exilio (MLCE).[1]

Na década de 1960, ele colaborou na publicação Tierra y Libertad onde ele denunciou a revolução marxista em Cuba.[4]

Referências


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