Castle Nectar – Wikipédia, a enciclopédia livre

Castle Nectar foi um dos testes feitos durante a Operação Castelo, em 14 de maio de 1954.[1][2] Nectar e Bravo foram os únicos testes da Operação a serem realizados em terra.[2] A grande presença de radiação do teste Yankee na área dificultou a realização uma medida precisa do fallout de Castle Nectar.[2] Foi uma bomba de fissão impulsionada bifásica detonada, sendo que originalmente seria uma bomba de fissão pura, porém foi acrescentado material para fusão (deutério, trítio e lítio) para aumentar o rendimento, podendo então ser considerada uma transição entre as armas de fissão comuns e as bombas de hidrogênio.[1] De toda a energia liberada (1,69 megatoneladas[1][2]), cerca de 80% (1,35 mt) foram gerados pela fissão do urânio.[1]

Vídeo do teste Nectar, muitas vezes confundido com o teste Bravo

O dispositivo "Zombie" (protótipo da TX-15) tinha 34,5 polegadas (87,63 cm) de diâmetro, 110 polegadas de comprimento (179,4 cm) e pesava 6 520 libras (2957,422 kg). Sua nuvem de cogumelo atingiu 71 000 pés (21,6 km) de altitude.[1] A bomba Zombie não era tão barata quanto outras que foram testadas durante a Operação Castelo devido ao uso de urânio enriquecido, lítio enriquecido e trítio, mas era menor e mais leve que qualquer um dos outros dispositivos detonados, além de ser mais segura.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f «Operation Castle». Consultado em 12 de Maio de 2017 
  2. a b c d «Operation Castle and its Aftermath». Consultado em 12 de Maio de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

http://nuclearweaponarchive.org/Usa/Tests/Castle.html