Caridade (virtude) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carl Steinhäuser: "Caritas“

Caridade (Latim: carus, "querido", "amado"[1]), na teologia cristã, é considerada como uma das sete virtudes e entendida por Tomás de Aquino como “a amizade do homem por Deus”,[2] que nos une a Deus e também a considera "a mais excelente das virtudes".[3] Além disso, Tomás de Aquino afirma que “o hábito da caridade se estende não apenas ao amor de Deus, mas também ao amor ao próximo”.[4]

O Catecismo da Igreja Católica define "caridade" como “(...) a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus.”.[5]

Amor de Deus[editar | editar código-fonte]

A caridade cristã extrai sua origem do amor de Deus que através de Jesus Cristo e do Espírito Santo foi dado para que o cristão possa retribuir o amor de Deus e do próximo, trata-se então de um dom sendo assim ligado à justificação.[1]

Referências

  1. a b Varios Autores (2003). Lexicon - dicionário teológico enciclopédico. [S.l.]: Loyola. p. 94. ISBN 978-85-15-02487-2 
  2. Bernard V. Brady (7 de março de 2003). Christian Love. [S.l.]: Georgetown University Press. p. 164. ISBN 1-58901-296-8 
  3. St Thomas Aquinas (1 de janeiro de 2013). Summa Theologica, Volume 3 (Part II, Second Section). [S.l.]: Cosimo, Inc. p. 1267. ISBN 978-1-60206-558-1 
  4. St. Thomas Aquinas (6 de fevereiro de 2018). Summa Theologica: Second Part of the Second Part. [S.l.]: Lulu.com. p. 113. ISBN 978-1-77356-207-0 
  5. «Catecismo da Igreja Católica — 388. O que é a caridade?». vatican.va. Consultado em 27 de maio de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]