Dinastia capetiana – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dinastia Capetiana
Capeto
Dinastia capetiana
Brasão de armas da Casa Real dos Capeto
Estado Reino da França
Título
Origem
Fundador Hugo Capeto
Fundação 987
Casa originária robertina
Etnia Francos
Atual soberano
Último soberano Carlos IV de França
Dissolução 1328
Linhagem secundária

A dinastia capetiana, também chamada dinastia rebelada, foi uma dinastia real que governou a França durante mais de trezentos anos. O nome vem da alcunha do fundador, Hugo, duque dos francos. Como se tratava do mais importante vassalo do rei Luís V de França, Hugo conseguiu fazer-se eleger rei quando da morte de Luís, em 987. Hugo Capeto era também primo de Luís V e descendente da dinastia carolíngia — então reinante —, como neto do rei Roberto I de França.[1] Hugo também era descendente de Carlos Magno, através de Pepino de Itália.

Os Capetianos tradicionalmente formam a terceira dinastia dos reis da França (também chamada de "terceira raça"), após os merovíngios e os carolíngios. Eles também governam outros estados europeus (como Portugal, Borgonha, Nápoles, Espanha, Hungria, Polônia, Luxemburgo, etc.) e o mundo (como os Courtenays que foram imperadores de Constantinopla). Além disso, com apenas um grau de descendência feminina, quase todas as dinastias principescas europeias são capetianas.

A posição de Hugo Capeto não era muito forte.[1] Governava directamente uma grande parte da França, com a capital em Paris, mas muitos dos seus vassalos, tais como os duques da Normandia, Borgonha e Aquitânia, eram quase tão poderosos quanto ele.[1] Contudo, nenhum dos vassalos, isolado, dispunha da força suficiente para o derrubar nem para se aliarem uns aos outros.

Hugo Capeto assegurou-se da sucessão fazendo coroar o filho antes de morrer, prática que durou dois séculos e contribuiu para estabilidade da França.

Lista de reis da dinastia dos Capetos:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Capetian dynasty | French history». Encyclopædia Britannica (em inglês) 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]