Caio Márcio Fígulo (cônsul em 64 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Caio Márcio Fígulo, cônsul em 162 e 156 a.C..
Caio Márcio Fígulo
Cônsul da República Romana
Consulado 64 a.C.

Caio Márcio Fígulo (em latim: Caius Marcius Figulus) foi um político da gente Márcia da República Romana eleito cônsul em 64 a.C. com Lúcio Júlio César. Acredita-se que ele tenha nascido "Caio Minúcio Termo" e mudou seu nome depois de ter sido adotado por um Márcio Fígulo.[1] Provavelmente era bisneto de Caio Márcio Fígulo, cônsul em 162 e 156 a.C..[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Foi eleito pretor por volta de 67 a.C.[3] e cônsul juntamente com Lúcio Júlio César em 64 a.C.[4] Durante seu mandato, Senado aprovou diversas leis restringindo a quantidade de pessoas que podiam acompanhar os candidatos numa eleição e também tornaram ilegais os colégios e guildas.[5][6] Depois, ele próprio recusou uma posição promagisterial na Itália ou nas províncias além-mar.[7]

Em 5 de dezembro de 63 a.C., Márcio Fígulo foi um dos consulares que apoiaram a pena capital para os conspiradores que participaram da Segunda Conspiração de Catilina.[8] No dia seguinte, apoiou a proposta de conceder um supplicatio em homenagem a Cícero, cônsul em 63 a.C., por sua defesa da República Romana.[9][10]

Depois de sua morte, sua família erigiu um túmulo para ele considerado, já na época, muito elaborado e caríssimo.[11][12]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Lúcio Mânlio Torquato

com Lúcio Aurélio Cota

Lúcio Júlio César
64 a.C.

com Caio Márcio Fígulo

Sucedido por:
Caio Antônio Híbrida

com Marco Túlio Cícero


Referências

  1. Broughton III, pg. 138
  2. Erich S. Gruen. The last generation of the Roman Republic. [S.l.: s.n.] p. 135 
  3. Broughton II, pg. 143
  4. Dião Cássio, História Romana 37, 6, 4; 37, 10, 1.
  5. Ascônio, in Pison. p. 7, ed. Orelli
  6. Broughton II, pg. 161
  7. Gruen, pg. 22
  8. Cícero, Cartas a Ático XII, 21
  9. Cícero, Cícero II, 11
  10. Ryan, Francis X., Rank and Participation in the Republican Senate (1998), pg. 266
  11. Cícero, De Legibus II 25
  12. Gruen, pg. 135

Bibliografia[editar | editar código-fonte]