Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre

Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
(CGTB)
Logótipo
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Logo da CGTB
Tipo Central sindical
Fundação 2004 (como CGTB)
1986 (como CGT)
Estado legal Ativa
Sede São Paulo, São Paulo, Brasil
Filiação Federação Sindical Mundial
Presidente Ubiraci Dantas de Oliveira
Organização de origem Confederação Geral dos Trabalhadores
Antigo nome Central Geral dos Trabalhadores (CGT)

A Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) é uma central sindical brasileira. É uma das seis centrais sindicais brasileiras que atingiram os critérios de reconhecimento após a aprovação da Lei nº 11.648, publicada no Diário Oficial da União em 31 de março de 2008.[1] A CGTB deixou de atender os critérios de reconhecimento do Ministério do Trabalho em 2011.[2][3] O atual presidente da entidade é Ubiraci Dantas de Oliveira, eleito em novembro de 2011.[4]

Herdeira dos princípios defendidos pelo Comando Geral dos Trabalhadores, a CGTB defende políticas nacionalistas e getulistas. O primeiro presidente da CGT foi Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Estiveram presentes no Congresso de Fundação, nos dias 21, 22 e 23 de março de 1986, 5.546 delegados, representando 1341 entidades sindicais de todo o Brasil. Entre 1993 e 2011, a CGTB foi presidida por Antonio Neto[5][6], fundador e atual presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).[7]

Em 1988 houve uma mudança de nome para Confederação Geral dos Trabalhadores, mantendo a sigla CGT, mas no ano seguinte, uma divisão interna levou à reativação da Central Geral dos Trabalhadores, o que fez com que passassem a existir duas CGTs. Em 2004 a CGT mudou seu nome para o atual.[8]

A CGTB aprovou em seu 8º Congresso, realizado em 2020, o processo de unificação com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que deve ser concluído em agosto de 2021.[9][10]

Referências

  1. «Publicada a representatividade das Centrais Sindicais». Jusbrasil. Consultado em 16 de março de 2021 
  2. «Cai o número de centrais sindicais reconhecidas pelo governo». CNM/CUT - Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT. Consultado em 16 de março de 2021 
  3. «Número de centrais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho cai para cinco». Rede Brasil Atual. 25 de maio de 2012. Consultado em 16 de março de 2021 
  4. «Após realização de novo congresso, Bira assume o comando da CGTB». Rede Brasil Atual. 8 de novembro de 2011. Consultado em 16 de março de 2021 
  5. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «SANTOS NETO, Antonio Fernandes dos». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 5 de julho de 2022 
  6. Di Cunto, Raphael (22 de julho de 2011). «São Paulo (SP): Racha na CGTB ameaça herança quercista no sindicalismo». Força Sindical. Consultado em 5 de julho de 2022 
  7. Fundação Getúlio Vargas. «Central Geral dos Trabalhadores do Brasil». Consultado em 9 de novembro de 2017 
  8. Fundação Getúlio Vargas. «Confederação Geral dos Trabalhadores». Consultado em 9 de novembro de 2017 
  9. «CGTB e CTB esperam concluir processo de unificação em agosto». Rede Brasil Atual. 1 de fevereiro de 2021. Consultado em 16 de março de 2021 
  10. «Por uma central sindical "mais forte", CGTB aprova fusão com a CTB». CTB. 17 de dezembro de 2020. Consultado em 16 de março de 2021