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Cícero Ramalho
Informações pessoais
Nome completo Cícero Ramalho da Rocha
Data de nasc. 20 de novembro de 1964 (59 anos)
Local de nasc. Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
Nacionalidade brasileiro
destro
Apelido Cícero Romário
Vovô Ramalhete
Romário do Nordeste
Informações profissionais
Clube atual Sem clube
Posição treinador
ex-atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1981–1984
1986–1988
1988
1988–1989
1989–1991
1992–1993
1994
1995
1995
1996
1997
1998
1999
2000–2002
2002–2004
2005–2006
Potiguar de Mossoró
Quixadá
Ferroviário
Real Murcia
Levante
Sabadell
Ferroviário
Potiguar de Mossoró
Étoile du Sahel
América-RN
Treze
Corintians de Caicó
Itapipoca
Baraúnas
Carreira encerrada
Baraúnas



6 (0)
52 (20)
9 (0)









Times/clubes que treinou
2002
2003
2011
2018
Baraúnas
Quixadá
Corintians de Caicó
Baraúnas



Cícero Ramalho da Rocha (Mossoró, 20 de novembro de 1964) é um ex-futebolista e treinador de futebol brasileiro.[1]

Além de ter sido Campeão do Campeonato Cearense de Futebol de 1994 vestindo a camisa do Ferroviário[2], ele foi 2 vezes artilheiro de campeonatos estaduais. Em 1988, atuando pelo Quixadá, foi o artilheiro do Campeonato Cearense. com 15 gols. E em 1995, atuando pelo Potiguar de Mossoró, foi o artilheiro do Campeonato Potiguar, também com 15 gols.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Cícero Ramalho começou sua carreira futebolística no Potiguar de Mossoró, aos 17 anos de idade. Foi contratado pelo Quixadá 5 anos mais tarde, em 1986. Em 87, conquistou a vice-artilharia do "Cearense". Por conta do seu desempenho, foi parar no Ceará, mas não ficou por muito tempo. Em 1988, de volta ao Quixadá, fez 15 gols e tornou-se artilheiro do Estadual. Jogou ainda pelo Ferroviário, antes de se transferir para a Espanha, aonde jogaria por 5 anos (vestiu a camisa de três clubes, o Real Murcia, o Sabadell e o Levante, com mais destaque para o último[3].

Segundo é relatado no livro "Cícero Ramalho, o artilheiro de Mossoró", de Marcelo Migueres, quando defendia o Levante, Cícero Ramalho recebeu um desafio da diretoria do clube. Caso marcasse 12 gols até o final do campeonato e livrasse a equipe do rebaixamento, ganharia um prêmio extra pelo feito. Assim, ele ajudou a equipe a livrar-se do rebaixamento, e garantiu um dinheiro a mais.

Em 1994, retornou para o Ferroviário, e ajudou a equipe a conquistar o Cearense daquele ano. Jogou ainda no América de Natal, em 96, ano que o clube subiu para a primeira divisão, tendo sido um dos artilheiros da Série B. Ainda vestiria a camisa do Corintians de Caicó, do Itapipoca e do Baraúnas. Parou de jogar pela primeira vez em 2002, iniciando a carreira de treinador. Mas a torcida do Baraúnas exigiu a sua volta como jogador. Assim, em 2005, aos 40 anos e com 92kg (11 quilos acima do peso), disputou a "Copa do Brasil". Neste torneio, ele tornou-se notório no País todo após marcar 2 gols contra o Vasco, em partidas válidas pela Copa do Brasil daquele ano.

Segundo cálculos do próprio jogador, ele tem 106 gols no Campeonato Potiguar, mas a Federação não reconhece os nove gols feitos pelo Corintians de Caicó. No entanto, com 106 ou com 97 gols, ele é o terceiro maior artilheiro da história da competição.[4]

Por conta destes feitos, ganhou a alcunha de Cícero Romário[3].

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Em 2012, o ex-atacante filiou-se ao Partido Verde para disputar a eleição municipal em Mossoró, pela coligação "Mossoró Feliz". Cícero Ramalho obteve 453 votos, insuficientes para se eleger vereador, tendo que contentar-se com a suplência.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Ferroviário
Potiguar de Mossoró
Baraúnas

Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]

Livros em que é mencionado[editar | editar código-fonte]

  • "Cícero Ramalho, o artilheiro de Mossoró", escrito pelo pesquisador Marcelo Migueres.
  • "20 Anos da Copa do Brasil - de Kaburé a Cícero Ramalho" - de Alex Escobar e Marcelo Migueres

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

  • Segundo o site "colgadosporelfutbol.com/", em 1989, quando jogava pelo Real Murcia, da Espanha, Cícero foi ao médico para cuidar de uma infecção. O médico lhe receitou um supositório. Quando foi usar o remédio, Cicero o comeu, achando que o remédio era pra ser usado por via oral. Isto lhe causou uma gastroenterite. Mais tarde ele daria uma entrevista dizendo que na região onde cresceu, nunca tinha visto um remédio como aquele, e por isso achou que deveria usá-lo por via oral.[5]

Referências

  1. «Cícero foi ídolo, mas não fez fortuna». Tribuna do Norte. 16 de janeiro de 2011. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  2. a b «Fim de tabu em grande estilo». Placar. ABRIL. Dezembro de 1994. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  3. a b c d «Brasil Afora: eternizado por Cícero Ramalho, Baraúnas orgulha Mossoró». Globo Esporte. 23 de março de 2011. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  4. a b c «Carrasco do Vasco em 2005, Cícero Ramalho vira produtor de frutas no RN». Globo Esporte. 21 de setembro de 2016. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  5. «Ramalho se merendó un supositorio». colgadosporelfutbol.com. Consultado em 3 de outubro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]