Blast Corps – Wikipédia, a enciclopédia livre

Blast Corps
Blast Corps
Capa da versão norte-americana
Desenvolvedora(s) Rare
Publicadora(s) Nintendo
Produtor(es) Manabu Fukuda
Kenji Miki
Projetista(s) Martin Wakeley
Escritor(es) Leigh Loveday
Programador(es) Richard Wilson
Artista(s) Richard Berwick
Compositor(es) Graeme Norgate
Plataforma(s) Nintendo 64
Lançamento
  • JP 21 de março de 1997
  • AN 26 de março de 1997
  • PAL 22 de dezembro de 1997
Gênero(s) Ação
Quebra-cabeça
Modos de jogo Um jogador

Blast Corps é um jogo eletrônico de ação de 1997, desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo para o Nintendo 64, no qual o jogador usa veículos para destruir construções no caminho de um caminhão carregado de mísseis nucleares. O jogo contém 57 estágios, nos quais o jogador deve resolver quebra-cabeças ao usar diferentes veículos para mover objetos e abrir o caminho. Foi lançado em março de 1997 no Japão e na América do Norte, com um lançamento mais abrangente acontecendo no fim do mesmo ano.

O jogo foi um dos primeiros lançamentos da Rare para o Nintendo 64. Seu time de desenvolvimento possuiu entre quatro a sete membros, muitos dos quais recém graduados. O time buscava fazer a jogabilidade se encaixar com a ideia do co-fundador da Rare de criar um jogo de destruição. As mecânicas do jogo foram inspiradas em Donkey Kong (1994).

Blast Corps foi recebido com aclamação da crítica e recebeu a segunda melhor avaliação do Metacritic de 1997 para o Nintendo 64. O jogo vendeu um milhão de cópias, menos do que o esperado pelo time, mas recebeu várias premiações. Críticos elogiaram sua originalidade, variedade e gráficos, com alguns reclamando dos controles e da repetição.

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

Em Blast Corps, o jogador controla veículos com intuito de destruir construções, prédios, fazendas e outras estruturas, obstruindo a passagem de um caminhão carregado de mísseis nucleares. O jogador perde se o caminhão colidir com algum objeto. Existem oito veículos de demolição, que variam em como eles lidam com as estruturas. O jogador deve alternar entre os veículos e outras máquinas para resolver os quebra-cabeças. O nível de dificuldade aumenta[1] conforme o jogador progride através dos 57 estágios.[2]

O jogador pode ajustar a perspectiva visual com funções de zoom e panorâmica.[1] Dicas irão guiar o jogador nos primeiros estágios.[2] O tempo da trilha sonora aumenta conforme o cronômetro que marca o limite de duração se aproxima do final.[1] Após completar um estágio, o jogador pode retornar para explorá-lo sem limites de tempo.[3] Ao encontrar segredos e ativar lâmpadas através dos estágios, o jogador aumenta sua pontuação final. O jogador pode competir contra uma versão fantasma de si mesmo, uma cópia de sua última tentativa no estágio. Não há configuração para a dificuldade do jogo, e ele salva o progresso tanto para o cartucho quanto para acessórios de armazenamento externo.[1]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Blast Corps foi um dos primeiros jogos da Rare para o Nintendo 64, e liderou uma série de sete títulos do console que foram aclamados pela crítica.[3] A produção do jogo iniciou em 1996.[4] O time de desenvolvimento consistiu de quatro recém graduados, apesar de ter sido expandido até sete membros. Martin Wakeley se tornou o líder de design. Ele afirmou que o pequeno tamanho do time permitiu uma fácil progressão entre planejamento até lançamento no mercado. Um dos fundadores da Rare, Chris Stamper, queria criar um jogo sobre destruição de prédios, e isso foi o que gerou o início do projeto. O time trabalhou para se adequar aos seus planos e ideias sobre a jogabilidade, e criou um conceito de "Objeto em Movimento Constante", que se tornou posteriormente o caminhão carregando mísseis.[3]

A Retro Gamer creditou Wakeley pelas ideias de Blast Corps e o humor presente no meio da situação supostamente séria apresentada pelo jogo.[3] Um dos veículos robôs foi projetado sem um braço, porque o computador do desenvolvedor ficou sem memória para guardar todos os dados, e eles gostaram de como o resultado final ficou, mesmo assim.[3] Os times de garantia da qualidade competiram para alcançar os limites de cada estágio, o que resultou em objetivos de nível platina sendo implementados. Wakeley descreveu esses desafios como "insanos" e disse que ele pessoalmente só conseguiu terminar quatro deles.[3]

Wakeley via Blast Corps como um jogo de quebra-cabeças, e foi influenciado pelo Donkey Kong, no qual o jogador começa cada estágio com todas as ferramentas que precisa para terminá-lo, mas precisa aprender como utilizá-las. Wakeley afirmou que isso era uma mecânica central para o jogo. Ele também foi inspirado pelo demo de Super Mario 64, que o introduziu aos controles analógicos e o inspirou a alcançar algo similar.[3] As realizações técnicas do time incluíram modelos de ambiente e personagens compostos completamente de polígonos e a ausência de névoa para esconder paisagens distantes.[1]

A Nintendo publicou Blast Corps para o Nintendo 64.[1] Em 1995, ele foi anunciado como Blast Dozer, nome que foi mantido no lançamento japonês.[5] O time chegou a considerar outros título, incluindo Heavy Duty Heroes, Blast Radius, e Power Dozer.[6] Blast Corps foi lançado originalmente no Japão em 21 de março de 1997, e na América do Norte três dias depois. A versão da Europa e Austrália foi lançada em 22 de dezembro.[1] O jogo ficou em produção por pouco mais de um ano.[3]

Recepção[editar | editar código-fonte]

 Recepção
Resenha crítica
Publicação Nota
AllGame 4 de 5 estrelas.[7]
Computer and Video Games 4/5[5]
Electronic Gaming Monthly 35/40[8]
GameSpot 8.4/10[9]
IGN 9/10[1]
Next Generation 4 de 5 estrelas.[10]
Pontuação global
Agregador Nota média
Metacritic 90% (12 críticas)[11]

O jogo recebeu "aclamação universal", de acordo com o Metacritic,[11] e "sucesso crítico unânime", de acordo com a Retro Gamer.[3] Avaliações elogiaram a novidade e variedade da jogabilidade de Blast Corps.[1][9][2][5][8][10][12][13] Peer Schneider, da IGN, elogiou a originalidade de jogo no meio de uma indústria hesitante em se arriscar.[1] Trent Ward comentou pela GameSpot que "o relacionamento único entre o terreno e os veículos que você controla garantem que Blast Corps irá exercitar sua mente e seus reflexos".[9]

Críticos reportaram dificuldades em dominar os controles do jogo.[1][2][8] Slo Mo, da GamePro, elogiou este aspecto do jogo, afirmando que até dominar a extrema precisão da direção era divertido, o que recompensava os jogadores com melhores técnicas, e demonstrando sua apreciação pela forte distinção entre os diferentes veículos do jogo.[13] Schneider também demorou a apreciar a complexidade dos controles e as diferenças entre os veículos. Ele considerou a visão da câmera muito restritiva em comparação com outros jogos 3D contemporâneos. Schneider achou que o jogo deveria ter sido mais longo, com menos estágios extras e mais missões principais, apesar de ter gostado do ritmo, design, e dificuldade dos mesmos.[1] Slo Mo, em contrapartida, afirmou que "mais de 60 estágios e áreas secretas são o suficiente para valer o preço".[13] Um crítico da Next Generation concordou, afirmando que a quantidade de estágios e fases secretas tornam Blast Corps "um dos poucos jogos do Nintendo 64 que justificam seu preço alto."[10] Shawn Smith e Sushi-X, da Electronic Gaming Monthly (EGM), acharam que o jogo era repetitivo.[8] Este sentimento também foi afirmado pela Computer and Video Games (CVG), apesar desta ter elogiado o design dos estágios e a progressão de dificuldade.[5] Ward afirmou que "basicamente o que temos aqui é um jogo com ótimos gráficos, boa trila sonora, e boa premissa. O que é mais impressionante é que não parece ter nenhuma falha significante, a não ser que você considere a falta de um modo co-operativo, o que não seria justo".[9] Crispin Boyer, da EGM, escreveu que a melhor característica do jogo era seu "sentimento palpável de suspense", enquanto o caminhão avança em direção aos prédios.[8]

Críticos elogiaram os gráficos e áudios do jogo.[1][9][2][8][10][14][13] Schneider achou que o jogo era despretensioso em comparação com outros jogos da época, elogiando as texturas, que tornavam os cenários noturnos mais realísticos. Ele também afirmou que a programação 3D do jogo era impecável, e ficou particularmente satisfeito com a falta de névoa no mapa, geralmente utilizada para cobrir limitações técnicas.[1] A EGM também elogiou as paisagens, chamando-as de "incríveis".[8] Scott McCall, do AllGame, elogiou os modelos poligonais realísticos e as realizações técnicas,[7] enquanto Steve Polak, do The Weekend Australian, escreveu que Blast Corps demonstrou as capacidades gráficas do console.[15] Schneider descreveu a trilha sonora como "um mix de pop dos anos 70, trilha de filme de desastre, e Country Bear Jamboree", elogiando os sons dos motores, dos pneus, e das colisões.[1] Outros críticos reclamaram das trilhas contendo música country.[1][8]

A IGN escreveu que Blast Corps exemplificava qualidades de jogos de arcade do Nintendo Entertainment System,[1] enquanto a EGM o considerou diferente de todos os demais.[8] A Retro Gamer escreveu que a combinação de quebra-cabeças do jogo e da contínua destruição o tornaram tão único que chegou a desafiar a classificação de gênero, e descreveu o conceito de jogabilidade de retornar aos estágios para explorá-los sem limite de tempo como "um toque de gênio".[3] A revista chamou Blast Corps de um sucessor 3D de jogos como Loco-Motion.[16] A Computer and Video Games afirmou que ele fazia parte de um subgênero de "destruição, que incluía jogos como Desert Strike, Return Fire, e Body Harvest,[17] e Matt Fox, da The Video Games Guide, o considerou similar a Highway Encounter e Lunar Jetman.[18] Slo Mo afirmou que ele "era como Pilotwings com uma reviravolta kamikaze".[13] Schneider disse que Blast Corps estava no mesmo nível de qualidade de jogos de Shigeru Miyamoto, e era um excelente exemplo do potencial da Rare.[1]

Blast Corps vendeu um milhão de cópias, menos do que esperado pela Rare, sendo mais bem sucedido no Japão.[3] O Metacritic o colocou entre os dez melhores jogos lançados em 1997, se mantendo como o melhor jogo de Nintendo 64 no Metacritic depois do GoldenEye 007.[19] Foi eleito pela EGM como o jogo do mês em maio de 1997,[8] e como a "escolha do editor" pela IGN.[1] Ainda em 1997, a EGM o colocou na 93ª posição em sua lista de melhores jogos de console de todos os tempos, dizendo "convenhamos, além de dirigir todos os veículos que você achava super legais quando era criança, você ainda os utiliza para destruir prédios."[20] Quatro de seis críticos da Nintendo Power recomendaram o jogo.[2]

Legado[editar | editar código-fonte]

Wakeley, o designer do jogo, considerou criar uma sequência como jogo de combate e ação, mas achou que os conceitos usados em Blast Corps já haviam sido exauridos completamente.[3] Após elogiar o jogo em uma retrospectiva da Rare em 2010, escritores da Retro Gamer pediram por uma continuação.[16] A revista afirmou que o título era prova da capacidade criativa da empresa. Steve Ellis, que foi um desenvolvedor da Rare, achou que Blast Corps estava entre os jogos mais subestimados da empresa, e apesar das mecânicas de física do jogo estarem datadas atualmente, continua a achar o jogo divertido de jogar regularmente.[21] O jogo foi incluído em Rare Replay, uma compilação de 30 títulos da Rare, lançados no Xbox One em 4 de agosto de 2015.[22] Entrevistas com desenvolvedores do jogo foram adicionadas como conteúdo bônus desta coleção.[23] Blast Corps foi um dos favoritos dentre os avaliadores de Rare Replay.[24][25][26][27][28][29]

Blast Corps iniciou uma sequência de sete jogos da Rare para o Nintendo 64 muito elogiados e respeitados, incluindo GoldenEye 007, Banjo-Kazooie, Perfect Dark, e Jet Force Gemini. A Retro Gamer escreveu que a Rare havia dobrado o número de jogos clássicos do Nintendo 64, e que havia se tornado uma importante aliada da Nintendo.[3] A Microsoft adquiriu a Rare em 2002 por 377 milhões de dólares.[3][30] Em 2009, Wakeley disse que um estúdio raramente deixaria um projeto com o escopo de Blast Corps nas mãos de um time com quatro recém graduados.[3]

A equipe da Nintendo Power (1997) e da IGN (2014) listaram Blast Corps em suas listas de 100 melhores jogos da Nintendo de todos os tempos.[31][32]

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Blast Corps».

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s Schneider, Peer (26 de março de 1997). «Blast Corps». IGN (em inglês). Consultado em 31 de julho de 2015. Cópia arquivada em 12 de julho de 2015 
  2. a b c d e f «Now Playing». Nintendo Power (em inglês) 95 ed. Abril 1997. p. 93 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o Crossley, Rob (agosto 2007). «The Making of Blast Corps». Retro Gamer (em inglês) 41 ed. pp. 86–89. Consultado em 14 de julho de 2015. Cópia arquivada em 11 de abril de 2015 
  4. «Nintendo Ultra 64: Rare». Computer and Video Games (em inglês) 171 ed. Fevereiro 1996. p. 19 
  5. a b c d «Blast Corps Review». Computer and Video Games (em inglês) 189 ed. Agosto 1997. pp. 57–60 
  6. @RareLtd (6 de março de 2016). «Blast Corps had many names including Heavy Duty Heroes, Blast Radius, Power Dozer and (its Japanese title) BlastDozer #FunFactsAboutNamesDay» (Tweet) (em inglês). Consultado em 4 de junho de 2016. Cópia arquivada em 4 de junho de 2016 – via Twitter 
  7. a b McCall, Scott. «Blast Corps - Review». AllGame (em inglês). Consultado em 2 de maio de 2016. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2014 
  8. a b c d e f g h i j «Review Crew». Electronic Gaming Monthly (em inglês) 94 ed. Maio 1997. p. 52  The magazine's disaggregated scores were 9.0/9.0/8.5/8.5.
  9. a b c d e Ward, Trent (28 de abril de 2000). «Blast Corps Review». GameSpot (em inglês). Consultado em 1 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2018 
  10. a b c d «Smashing». Next Generation (em inglês) 31 ed. Imagine Media. Julho 1997. p. 157 
  11. a b «Blast Corps Critic Reviews for Nintendo 64». Metacritic (em inglês). Consultado em 31 de julho de 2015. Cópia arquivada em 13 de junho de 2009 
  12. Sanches, Joao Diniz (2010). «Blast Corps». In: Mott, Tony. 1001 Video Games You Must Play Before You Die (em inglês). New York: Universe. p. 325. ISBN 978-0-7893-2090-2. OCLC 754142901 
  13. a b c d e «Nintendo 64 ProReview: Blast Corps». GamePro (em inglês) 104 ed. IDG. Maio 1997. p. 76 
  14. Wainwright, Tom (6 de novembro de 1997). «Reviews: CD-Roms: Blast Corps Nintendo 64 (cartridges), pounds 60». The Guardian (em inglês). p. 9. Consultado em 4 de junho de 2016. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2017 – via LexisNexis 
  15. Polak, Steve (19 de julho de 1997). «A Clever Excuse for Wanton Destruction». The Weekend Australian (em inglês). p. S07. Consultado em 4 de junho de 2016. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2017 – via LexisNexis 
  16. a b «A Rare Glimpse». Retro Gamer (em inglês) 84 ed. Dezembro 2010. p. 36 
  17. «Letters». Computer and Video Games (em inglês) 188 ed. Julho 1997. p. 14 
  18. Fox, Matt (2013). The Video Games Guide: 1,000+ Arcade, Console and Computer Games, 1962–2012 (em inglês) 2nd ed. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company. p. 31. ISBN 978-0-7864-7257-4 
  19. «Best Video Games for 1997». Metacritic (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 15 de março de 2016 
  20. «100 Best Games of All Time». Electronic Gaming Monthly (em inglês) 100 ed. Ziff Davis. Novembro 1997. p. 104  Observação: apesar do título, a introdução do artigo afirma explicitamente que a lista cobre apenas jogos para consoles, o que significa que jogos para PC e fliperamas não eram elegíveis.
  21. McFerran, Damien (abril 2016). «How Rare Ruled the N64». Retro Gamer (em inglês) 153 ed. pp. 76–85 
  22. McWhertor, Michael (15 de junho de 2015). «Rare Replay for Xbox One includes 30 Rare games for $30 (update)». Polygon (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2015. Cópia arquivada em 17 de junho de 2015 
  23. Machkovech, Sam (5 de agosto de 2015). «Canceled Rare game details emerge thanks to Rare Replay achievement hunters [Updated]». Ars Technica (em inglês). Consultado em 21 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2015 
  24. Machkovech, Sam (3 de agosto de 2015). «Rare Replay review: Incomplete, but still plenty of timeless gaming smashes». Ars Technica (em inglês). Consultado em 21 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2015 
  25. Totilo, Stephen (3 de agosto de 2015). «Rare Replay: The Kotaku Review». Kotaku (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2015 
  26. Rignall, Jaz (3 de agosto de 2015). «Rare Replay Xbox One Review: The Ultimate Retro Compilation». USgamer (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2015 
  27. Whitehead, Dan (4 de agosto de 2015). «Rare Replay review». Eurogamer (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2015 
  28. Hilliard, Kyle (3 de agosto de 2015). «Rare Replay: A Rare Occasion». Game Informer (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2015 
  29. Kollar, Philip (4 de agosto de 2015). «Rare Replay countdown: 30 Rare classics ranked from worst to best». Polygon (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2015 
  30. Klepek, Patrick (15 de maio de 2007). «Microsoft: Ask Us About Rare in 3 to 5 Years». 1UP.com (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2016. Arquivado do original em 28 de maio de 2016 
  31. «100 Best Games of All Time». Nintendo Power (em inglês) 100 ed. Setembro 1997. p. 96 
  32. «The Top 125 Nintendo Games of All Time». IGN (em inglês). p. 3. Consultado em 29 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]