Batistas reformados – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os batistas reformados, às vezes chamados pelo nome mais antigo batistas particulares, são um grupo de batistas que evocam doutrinas calvinistas. São identificados pela predileção em adotar a Confissão de Fé Batista de 1689. Seguem uma linha na era moderna dos batistas particulares da Inglaterra. A alcunha batista reformado tem sua aplicação contemporânea, não sendo encontrada em documentos históricos e em publicações especializadas sobre história dos batistas. Acredita-se que seu uso contemporâneo começa a ser registrado de maneira muito isolada na década 1960. No Brasil o grupo que se identifica como batistas reformados tem sua origem recente, somente aparecendo no início do séc. XXI.

Características[editar | editar código-fonte]

Essas características são comuns mas não universalmente encontráveis em alguns grupos batistas de matriz calvista. Tipicamente, entre igrejas batistas aderentes ao Novo Calvinismo são características:

Confessionalidade[editar | editar código-fonte]

No Brasil as igrejas que se identificam como batistas reformadas utilizam a Confissão Batista de 1689 e mesmo sem adotar a Confissão de New Hampshire[1] (que tem um calvinismo abrandado), utilizam essa confissão para justificar uma raiz "reformada" para os batistas brasileiros e criticar a Declaração Doutrinária da CBB.[2] É comum os batistas reformados se reafirmarem realizando críticas as instâncias denominacionais que são históricas. Para os batistas reformados, as confissões de fé batistas pressupõem os credos históricos, como o Credo dos Apóstolos, o Credo Niceno, e outros.[3]

Teologia do Pacto[editar | editar código-fonte]

Assim como ocorre com outros cristãos reformados, muitos batistas reformados adotam a Teologia do Pacto.[4][5][6] No entanto, Batistas Reformados diferem de Presbiterianos, Reformados Continentais e Congregacionais nos detalhes desta teologia. Estas diferenças explicam, por exemplo, porque batistas praticam credobatismo, enquanto estes outros grupos praticam o pedobatismo. Enquanto que outros reformados entendem, a partir de sua teologia, que os filhos de cristãos devem ser batizados, Batistas Reformados entendem que somente aqueles que fazem uma profissão de fé devem ser batizados. O batismo é visto como um sinal da administração de Nova Aliança — feita com aqueles que foram regenerados, que tem seus pecados perdoados e que são salvos ao conhecer o Senhor. Candidatos ao batismo são considerados após a congregação examinar cuidadosamente seus testemunhos e estilos de vida.[7][8]

Alguns ramos dos batistas reformados rejeitam a teologia pactual, preferindo a Teologia da Nova Aliança (por exemplo, John Reisinger) ou um arcabouço teológico dispensacionalista (Rolfe Barnard).

Soteriologia Calvinista[editar | editar código-fonte]

A soteriologia (doutrina de salvação) dos batistas reformados partem do sistema de João Calvino, baseada nas chamadas Doutrinas da Graça, conforme interpretadas nos Cânones de Dort[4] e resumida nos chamados cinco pontos do calvinismo (conhecida pela sigla TULIP). Contudo, considerando a rejeição do batismo infantil, a adoção do credobatismo e o caráter evangelístico que os batistas reformados assumem, a soteriologia batistas reformada diverge do calvinismo clássico, adotando soteriologias próprias, como fullerismo e a doutrina da graça soberana.

Cinco Solas[editar | editar código-fonte]

Assim como outros grupos reformados, Batistas Reformados afirmam os Cinco Solas, sumário contemporâneo ao pensamento dos ideais dos reformadores.[4][9][10][11]

Princípio regulador do culto[editar | editar código-fonte]

O princípio regulador de culto é a crença de que "O modo aceitável de adorar o Deus verdadeiro é instituído por ele mesmo e tão limitado pela sua própria vontade revelada, que não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens, ou o sugestões de Satanás, sob qualquer representação visível, ou qualquer outra forma, não prescrita nas Sagradas Escrituras" (a partir do capítulo 22, nº 1 da Confissão de Fé Batista de 1689). Cada elemento da liturgia semanal regular deve ser expressamente ordenado da Escritura. Tudo o que é expressamente ordenado deve ser incluído, o que não é expressamente ordenado deve ser excluído. Este princípio também explica porque batistas reformados não batizam bebês.[4][12][13][14]

Congregacionalismo[editar | editar código-fonte]

O congregacionalismo é a crença de que não há nenhuma autoridade eclesiástica acima da congregação local além do próprio Jesus Cristo. No geral, as igrejas batistas entendem que a igreja local deve ser autônoma, e portanto são contra as estruturas episcopal (de bispos, como adotado pela Igreja Metodista) ou presbiteriana (presbitérios e sínodos). Apesar disso, tradicionalmente as Igrejas Batistas Reformadas se reúnem em convenções associativas para comungarem com outras igrejas de doutrina em comum e promover instituições paraeclesiásticas como seminários, juntas de missões, etc.[4]

Excepcionalmente, algumas igrejas batistas reformadas adotam elementos do modelo presbiteriano, como a distinção entre presbíteros do ensino (pregadores) e presbíteros de governo (corpo diretor),[15] bem como a transferência de parte da autoridade local para associações colegiadas acima da congregação local.[16]

Liderança Eclesiástica[editar | editar código-fonte]

Igrejas batistas reformadas possuem como líderes dois tipos de oficiais: pastores (também chamados de anciãos, presbíteros, reverendos) e diáconos. Cada igreja local tem um determinado número de pastores, variando de igreja a igreja. Este grupo de pastores é responsável pela liderança espiritual (oração, pregação, aconselhamento, ensino) enquanto diáconos são responsáveis por outras questões eclesiásticas.[4][17][18]

Sabatismo[editar | editar código-fonte]

Alguns batistas reformados são sabatistas e consideram o domingo, geralmente chamado de "dia do Senhor", o único santo dia da fé cristã. Crêem que os domingos são para participar do culto público (chamado de "reunião sabática" ou "reunião" pelos tradicionais) e a prática de boas obras, sendo para descansar de todos os trabalhos "terrenos" e negócios. Há divergências acerca da proibição estrita de trabalhos "terrenos".

Batismo[editar | editar código-fonte]

Assim como outros batistas, os batistas reformados entendem que o batismo deve ser preferencialmente por imersão e não por aspersão.

História[editar | editar código-fonte]

Inglaterra[editar | editar código-fonte]

Batistas Gerais[editar | editar código-fonte]

A primeira igreja batista nasceu com um grupo de refugiados ingleses na Holanda em busca de liberdade religiosa em 1608. Liderados por John Smyth, clérigo, e Thomas Helwys, advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609, uma igreja congregacional. John Smyth, puritano, discordava da política e de alguns pontos da doutrina da igreja anglicana, da qual era pastor, após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se conscientemente, em seguida batizando os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Nessa mesma época ocorria entre os Reformados na Holanda o debate entre gomaristas e arminianos e os batistas agrupados em torno de Helwys e Smyth foram chamados de batistas gerais, pois tendiam a essa última vertente.

Batistas Particulares[editar | editar código-fonte]

Os batistas particulares eram assim chamados por acreditarem na expiação limitada, ou particular. A visão particular da expiação é que Cristo, na Sua morte, se comprometeu em salvar indivíduos particulares, os eleitos. Esta é a posição calvinista. Alguns dos primeiros líderes batistas particulares foram Benjamin Keach, Hanserd Knollys, William Kiffin, e Isaac Backus. Os batistas da Inglaterra descendem dos batistas particulares.[19]


Os batistas estritos surgiram quando da controvérsia avivalista e missionária em reação tanto ao fullerismo quanto aos hiper-calvinistas no início do século XIX, defendendo uma separação com denominações que não seguissem suas doutrinas e práticas.[20]

Depois da Segunda Guerra, o neopuritanismo de Martyn Lloyd-Jones e J.I. Packer (ambos não batistas) influenciaram um ressurgimento da teologia reformada entre batistas britânicos. Líderes como Erroll Hulse (Leeds) e Geoffrey Thomas (Gales) adotaram a Segunda Confissão Batista de Londres (1689) e organizaram um movimento com identidade expressamente batista reformada. A partir da Inglaterra nos anos 1960, o movimento batista reformado se disseminaria pelo mundo de língua inglesa, com pouca ou nenhuma interação ou comunhão com batistas não calvinistas.[21]

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Nos meados da década de 1820, quando as diferenças entre os batistas gerais (arminianos) e regulares (calvinistas) tendiam a desaparecer, surgiu nos Estados Unidos uma vertente aderente ao fullerismo que levou à formação de grupos batistas reformados e confessionais calvinistas meio às controvérsias acerca de sociedades missionárias, escolas dominicais, oficio pastoral, abolicionismo e adesão ao movimento de temperança.[22] Cismas ocorreram entre várias congregações batistas, como na Raleigh Baptist Association em North Carolina quando em 1826 surgiram as nove primeiras igrejas no mundo a adotarem a designação de "batista reformada"[23] Esse movimento conquistou adeptos na Costa Leste dos Estados Unidos, resultando na Confissão de Fé de New Hampshire, moderadamente calvinista e elaborada em New Hampton, New Hampshire, por J. Newton Brown em 1833.[24]

Novas divisões levaram as congregações batistas de tendência calvinista se repartirem entre grupos batistas primitivos, batistas landmarquistas, batistas independentes, batistas fundamentalistas e batistas da graça soberana. O ressurgimento dos batistas reformados americanos aconteceria pela influência britânica a partir dos anos 1960, com líderes como Al Martin, Walter Chantry nos Estados Unidos e Bill Payne no Canadá.[21]

Depois de articularem uma ressurgência conservadora na Convenção Batista Sulista mediante a Founders Ministries (organizado em 1983 por Ernest Reisinger), muitos batistas de tendências calvinistas não chegaram a um acordo quanto às questões de cessacionismo, ministério feminino, dispensacionalismo, dentre outros pontos.[21] Assim, surgiram denominações como Associação de Igrejas Batistas Reformadas da América (ARBCA), criada em 1997, que em 2013 incluía aproximadamente oitenta congregações em trinta estados e no Canadá.[21] Internamente, a Convenção Batista Sulista continua a debater entre vertentes calvinistas e não calvinistas, publicando documentos como “Uma declaração da Compreensão Batista Tradicional do Plano de Salvação de Deus” (2012) contra o calvinismo[21]

Brasil[editar | editar código-fonte]

Os primeiros batistas no Brasil variavam em suas posições doutrinárias, desde calvinistas moderados até arminianos. A primeira igreja batista estabelecida no Brasil adotou inicialmente a Confissão de Fé de New Hampshire.[25] Esta mesma confissão foi adotada pela Convenção Batista Brasileira de 1920 até 1986, quando foi substituída pela “Declaração Doutrinária”.[26]

Acompanhando o surgimento do movimento Novo Calvinismo entre batistas reformados de língua inglesa nos anos 1960s, foi fundada Comunhão reformada batista do Brasil a partir do trabalho do missionário norte-americano Richard Denham em São José dos Campos, SP.[27]

Em 2017, um grupo de batistas no Brasil insatisfeitos com o avanço neopentecostalismo em algumas igrejas batistas da Convenção Batista Brasileira, se unem em torno da construção de uma nova denominação que refuta a teologia discordantes. Para esse enfrentamento evocam doutrinas calvinistas. Isso é determinante para identificar os autoproclamados "batistas reformados" como um grupo recente que rompe teologicamente com a Convenção Batista Brasileira, tal qual aconteceu para a formação da Convenção Batista Nacional na década de 1960 e fundaram a Convenção Batista Reformada do Brasil.[28]

Ramos Batistas Calvinistas[editar | editar código-fonte]

  • Batistas da Graça Soberana (Sovereign Grace Baptists): aderentes de uma teologia dispensacionalista e rejeita a teologia da aliança ou do pacto. Organizada em 1954 sob liderança de Henry Mahan, Rolfe Barnard e D. J. Ward.
  • Batistas Primitivos (Calvinistas) (Primitive Baptists): Os batistas primitivos recusam o ofício pastoral, possuindo anciãos não assalariados, recusam usar confissões de fé, mas muitos aderem a um sistema teológico calvinista, embora rejeitem o termo[29]
  • Batistas da Nova Aliança (New Covenant Theology): ramo calvinista que rejeita tanto o dispensacionalismo quanto a teologia reformada clássica do pacto. Organizada a partir dos anos 1980 sob liderança de John Reisinger, John Zens e Ron McKinney. Preferem a Primeira Confissão Batista de Londres (1646) à Segunda Confissão Batista de Londres. A denominação Continental Baptist Churches esposa essa doutrina.[30]
  • Batistas Reformados Neocarismáticos: proponentes de uma síntese de teologias e práticas reformadas, evangelicais e carismáticas, lideradas por Wayne Grudem e Sam Storms.
  • Batistas da Graça (Grace Baptists): fusão de grupos batistas estritos e particulares, aderentes da Segunda Confissão Batista de Londres.[20]
  • Batistas Novos Calvinistas : aderentes da teologia de John Piper (que é membro da Baptist General Conference, no entanto), Paul Washer e John McArthur[31]
  • Batistas Reformados Reconstrucionistas: vertente reformada que adere ao Reconstrucionismo Cristão, ideologia teocrática de Rousas John Rushdoony. É liderado por Bruce N. Shortt e E. Ray Moore Jr. Contrário à tradição batista de separação entre Estado e Igreja, defendem a formação de uma república cristã teocrática onde as leis do Antigo Testamento sejam vigentes. São fortes proponentes da educação domiciliar[32]

Referências

  1. «The New Hampshire Confession: Warm Evangelical Calvinism». Founders Ministries (em inglês). 17 de julho de 2014. Consultado em 16 de julho de 2019 
  2. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 429
  3. «The Apostles' Creed». Founders Ministries (em inglês). 15 de novembro de 2016. Consultado em 16 de julho de 2019 
  4. a b c d e f «What is a Reformed Baptist?». Founders Ministries (em inglês). 30 de março de 2017. Consultado em 16 de julho de 2019 
  5. «The Confession of 1689 and Covenant Theology». Founders Ministries (em inglês). 27 de abril de 2017. Consultado em 16 de julho de 2019 
  6. «Of God's Covenant». Founders Ministries (em inglês). 28 de abril de 2017. Consultado em 16 de julho de 2019 
  7. says, Zachariah King. «Covenant Theology: A Reformed Baptist Perspective». Founders Ministries (em inglês). Consultado em 16 de julho de 2019 
  8. «Particular Baptist Covenant Theology». Founders Ministries (em inglês). 13 de abril de 2017. Consultado em 16 de julho de 2019 
  9. «Reaffirming Sola Scriptura». Founders Ministries (em inglês). 18 de outubro de 2016. Consultado em 16 de julho de 2019 
  10. «Does the Bible Teach the Sufficiency of Scripture?». Founders Ministries (em inglês). 3 de setembro de 2018. Consultado em 16 de julho de 2019 
  11. «Sure, the Bible Is True, but Is it Enough?». Founders Ministries (em inglês). 23 de agosto de 2018. Consultado em 16 de julho de 2019 
  12. says, Neal Green (1 de julho de 2019). «We Worship Better than You Do». Founders Ministries (em inglês). Consultado em 16 de julho de 2019 
  13. «To Worship or Not to Worship? That Shouldn't Be the Question». Founders Ministries (em inglês). 29 de dezembro de 2018. Consultado em 16 de julho de 2019 
  14. «The Regulative Principle - A Baptist Doctrine». Founders Ministries (em inglês). 25 de março de 2016. Consultado em 16 de julho de 2019 
  15. Wring, Robert Allen. An examination of the practice of elder rule in selected Southern Baptist churches in the light of New Testament teaching. Mid-America Baptist Theological Seminary, 2002.
  16. Lemke, Steve W. Nine Marks That Separate Baptists From Presbyterians. Journal for Baptist Theology & Ministry 2008 05:2
  17. «When Deacons». Founders Ministries (em inglês). 26 de abril de 2018. Consultado em 16 de julho de 2019 
  18. Rinne, Jeramie (2016). Presbíteros - pastoreando o povo de Deus como Jesus. São Paulo: Vida Nova. 144 páginas 
  19. «Are Southern Baptists Cousins to the Anabaptists?». Founders Ministries (em inglês). 14 de dezembro de 2016. Consultado em 16 de julho de 2019 
  20. a b Dix, Kenneth. Strict and Particular. Didcot: Baptist Historical Society, 2001.
  21. a b c d e Chute, Anthony L., Nathan A. Finn, and Michael A. G. Haykin. The Baptist Story: From English Sect to Global Movement. Nashville, TN: B&H Academic, 2015.
  22. Garrett, James Leo, Jr. (2009). Baptist Theology: A Four-Century Study. Mercer University Press. p. 212.
  23. Algumas congregações aderentes ao movimento de Alexander Campbell já utilizava a designação "reformed baptists", mas mais tarde trocariam seus nomes para "igrejas de Cristo" e "Discípulos de Cristo". Matt McCook.“Aliens in the World: Sectarians, Secularism, and the Second Great Awakening.” Doctoral Dissertation, Florida State University, 2005.
  24. illiam L. Lumpkin, Baptist Confessions of Faith. Valley Forge: Judson Press, 1959, 361-367
  25. DUNCAN, Alexander Reily (1993). História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: ASTE. pp. 142, 148 
  26. «Confissões de Fé na História Batista - Franklin Ferreira». www.monergismo.com. Consultado em 16 de julho de 2019 
  27. «CRBB». comunhaobatista.blogspot.com. Consultado em 16 de julho de 2019 
  28. ALVARENGA, Leonardo Gonçalves de (2019). «Igrejas Batistas no Brasil: construção de tipologias». Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Consultado em 28 de maio de 2021 
  29. Peacock, James L., and Ruel Tyson. Pilgrims of paradox: Calvinism and experience among the Primitive Baptists of the Blue Ridge. The University of North Carolina Press, 2017.
  30. Reisinger, John G., Abraham's Four Seeds. Frederick, Maryland: New Covenant Media, 1998.
  31. Crisp, Oliver. Deviant Calvinism: Broadening Reformed Theology. Augsburg Fortress Publishers, 2014.
  32. https://www.thearda.com/timeline/movements/movement_27.asp

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Brackney, William H (2009), Historical Dictionary of the Baptists (2nd ed.), Scarecrow Press, ISBN 0-8108-5622-0.
  • Weaver, C Douglas (2008), In Search of the New Testament Church: The Baptist Story, Mercer University Press, ISBN 0-88146-105-9.
  • Denault, Pascal. Os Distintivos da Teologia Pactual Batista: Uma Comparação entre o Federalismo dos Batistas Particulares e dos Pedobatistas do Século XVII. São Paulo: O Estandarte de Cristo, 2018.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]