Batalha das Fronteiras – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha das Fronteiras
Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial

Cavalaria Francesa desfila em Paris a caminho da batalha em 1914
Data 14 a 24 de agosto de 1914
Local Ducado da Lorena, Ardenas e sul da Bélgica
Desfecho Vitória alemã
Beligerantes
França
 Bélgica
Reino Unido Reino Unido
Império Alemão Alemanha
Comandantes
Joseph Joffre
Reino Unido Sir John French
Império Alemão Helmuth von Moltke
Forças
França: 1 250 000
Reino Unido: 70 000
Bélgica: 117 000
1 300 000
Baixas
França: 329 000 mortos, feridos, capturados ou desaparecidos

Reino Unido: 29 597 mortos, feridos, capturados ou desaparecidos
300 000 mortos, feridos, capturados ou desaparecidos

A Batalha das Fronteiras foi uma série de batalhas travadas ao longo da fronteira oriental da França e sul da Bélgica, logo após a eclosão da Primeira Guerra Mundial A batalha representou a colisão entre as estratégias militares do Plano XVII francês em o Plano Schlieffen alemão. A Batalha foi vencida pelos alemães que, atraindo o centro do exercito francês pela Lorena e Alsacia, invadiram o norte da França através da Belgica com a intenção de criar o que consideravam um novo Sedan, envolvendo o exercito francês e vencendo de forma definitiva a guerra.

O Generalíssimo francês, Jofre, bem como o seu Estado Maior acreditavam na doutrina francesa de ofensiva, explicitada através do "elan", que seria a vontade aliada a virtude dos soldados para através da ofensiva sobrepujar as adversidades da guerra.

O exercito alemão por outro lado, liderado por Moltke, via a guerra como um empreendimento racional, no qual o planejamento minucioso, o emprego detalhado dos recursos de forma previamente estabelecido, era o fundamento de uma estratégia militar vitoriosa.

Por isso, enquanto os alemães, usavam suas reservas juntamente com as tropas principais, utilizavam um uniforme moderno e cavavam trincheiras, os franceses, ainda utilizavam o uniforme azul e vermelho do século XIX, não dispunham de nenhum equipamento para cavar trincheiras e seus oficias tratavam as tropas reservas como soldados de segunda classe não os enviando diretamente para o combate junto com o exercito regular.

A França apenas foi salva da derrota completa porque o General comandante do V Exercito, percebendo a manobra alemã, que havia enviado o grosso de suas tropas pela Bélgica, ordenou a retirada de suas tropas a tempo de evitar o envolvimento.

Por este ato o comandante do V Exercito, embora tendo salvado a França, veio a ser futuramente exonerado do seu comando, no que considerava ser resultado das críticas que havia manifestado sobre o comportamento do Estado-Maior, presidido por Jofre, que ignorara as suas advertências sobre o perigo do ataque alemão pela Bélgica.

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