Barco (Covilhã) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja barco.
Portugal Barco 
  Freguesia portuguesa extinta  
Complexo das Minas da Recheira e Rio Zêzere
Complexo das Minas da Recheira e Rio Zêzere
Complexo das Minas da Recheira e Rio Zêzere
Símbolos
Brasão de armas de Barco
Brasão de armas
Localização
Barco está localizado em: Portugal Continental
Barco
Localização de Barco em Portugal Continental
Mapa
Mapa de Barco
Coordenadas 40° 10' 23" N 7° 36' 50" O
Município primitivo Covilhã
Município (s) atual (is) Covilhã
Freguesia (s) atual (is) Barco e Coutada
História
Extinção 28 de janeiro de 2013
Características geográficas
Área total 15,18 km²
População total (2011[1]) 473 hab.
Densidade 31,2 hab./km²
Outras informações
Orago São Simão

Barco é uma povoação portuguesa do Município da Covilhã que foi sede da extinta Freguesia de Barco, freguesia que tinha 14,07 km² de área e 473 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 33,6 hab/km².

A Freguesia de Barco foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à Freguesia de Coutada para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Barco e Coutada da qual é a sede.[2]

Localização no Município de Covilhã

População[editar | editar código-fonte]

População da freguesia de Barco [3]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
539 923 907 1 034 1 162 1 218 1 365 1 577 1 802 2 070 1 321 1 261 753 576 473

Com lugares desta freguesia foi criada pela Lei nº 61/84, de 31 de Dezembro, a freguesia de Coutada

Descrição[editar | editar código-fonte]

Aldeia bucólica com uma esplêndida paisagem, que se estende ao longo das margens do Rio Zêzere foi durante muitos anos o ponto de travessia de pessoas e bens, entre margens do rio ganhando daí o seu nome.

Tem também fontes romanas e outros vestígios, tais como os da passagem dos mouros pela Serra da Argemela. A Serra da Argemela é rica em minerais e mesmo antes da chegada dos romanos foi explorada na sua busca. Existem por isso inúmeras grutas minas e valas a céu aberto nas suas encostas.

Envolta em várias lendas existe uma que lhe deu o nome, sobre uma Moura que queria casar com um Mouro rico. No dia do Casamento os mouros levaram-na para o cimo da Serra, deitando-a de um poço muito fundo. Sempre que há vento diz-se que se ouve os gemidos da moura por entre as minas, grutas e poços, e da expressão no ar-geme-ela resultou o nome Argemela.

Património[editar | editar código-fonte]

  • Igreja de S. Simão (matriz)
  • Duas capelas de S. Sebastião
  • Alminhas
  • Calvário
  • Fontes Velha e romana
  • Lagares de azeite
  • Casa mortuária
  • Vestígios castrejos do Cabeço dos Mouros e da fortaleza
  • Castro do Monte de Argemela
  • Praia fluvial (no rio Zêzere)

Referências

  1. «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Centro". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 1 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013 
  2. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
  3. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
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