Banco de desenvolvimento – Wikipédia, a enciclopédia livre

Um banco de desenvolvimento é aquele que financia, normalmente a uma taxa de juros inferior à do mercado, projetos cuja finalidade é promover o desenvolvimento econômico de uma determinada região ou grupos de países.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

O Banco Central do Brasil, mediante a Resolução CMN 394, de 1976[1], define os bancos de desenvolvimento como "instituições financeiras controladas pelos governos estaduais que têm como objetivo básico proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas dos bancos de desenvolvimento são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Os bancos de desenvolvimento devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede."

Exemplos[editar | editar código-fonte]

Banco da Amazônia[editar | editar código-fonte]

Inaugurado como Banco de Credito da Borracha, em 1942,[2] como fonte dos recursos usados na época do ciclo da borracha, para utilizar a borracha nas suas indústrias, e na utilização armamentista para a utilização na Segunda Guerra Mundial,[3] a empresa americana Rubber Development company como investidora, como fonte de recursos, utilizados para assegurar o crescimento da extração da borracha na Amazônia, a empresa também em nome do pais de sua origem, se associou ao Brasil, para que enfim, o crescimento da Amazônia continuasse a crescer, já que era praticamente a única fonte da região, como prioridade.[3]

Depois de ter se estabelecido o BCB passa a ser Banco da Amazônia, de acordo com Constituição Federal de 1946, e depois de dez anos, a lei 1.806 estabelece o BANCO DA AMAZÔNIA como o banco responsável pela valorização econômica da Amazônia.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Banco Central do Brasil». www.bcb.gov.br. Consultado em 4 de maio de 2022 
  2. «Decreto-Lei n.º 4.451». www2.camara.leg.br. 9 de julho de 1942. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  3. a b c «Nossa História». Banco da Amazônia. Consultado em 13 de janeiro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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