Balseros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Balseros (2014).

Balseros referem-se às pessoas que emigram ilegalmente em embarcações precárias e improvisadas de Cuba para os países vizinhos, incluindo as Bahamas, as Ilhas Cayman e, mais comumente, os Estados Unidos; neste último, os cubanos tentam chegar às costas do país através do Estreito da Flórida, em busca de melhores condições de vida.[1][2]

A emigração cubana em massa para os Estados Unidos são vistas como tendo ocorrido em quatro ondas. A primeira onda antes da Crise dos mísseis de Cuba que findou as viagens. A segunda onda foi a de 1965 a 1973; e o êxodo de Mariel em 1980 foi a terceira onda.Alguns estudiosos consideram a "crise dos balseiros cubanos" de agosto de 1994 como a quarta onda de imigração cubana.

Dentre as razões referidas mais frequentemente que tentam explicar esta situação são que os balseros fogem das condições políticas e dificuldades econômicas que assolam o seu país. Os anticastristas atribuem essa situação à má gestão dos dirigentes cubanos e ao atual sistema de governo socialista vigente há cinco décadas, e as políticas migratórias mantidas pelo governo ao povo cubano,[3] enquanto que os apoiantes da Revolução Cubana atribuem a situação ao embargo imposto pelos Estados Unidos a Cuba desde 1960. Este embargo impede a realização de transações econômicas entre Cuba e os Estados Unidos, bem como com empresas estrangeiras controladas pelos estadunidenses.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Cubanos se arriscam no oceano em balsas buscando o sonho americano». Globo.com. 16 de dezembro de 2014 
  2. Un muro de agua - El País, 18 de setembro de 1993
  3. «A agonia de Cuba». Estadão. 5 de ago de 2013 
  4. Jeffrey L. Snyder & James W. Reed (2003). «Cuban Embargo May Hold Hidden Perils for Unwary Mining Companies». Crowell & Moring Mining Law Monitor. 20 (2)