Balneário Camboriú – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Camboriú.
Balneário Camboriú
  Município do Brasil  
Vista parcial de Balneário Camboriú
Vista parcial de Balneário Camboriú
Vista parcial de Balneário Camboriú
Símbolos
Bandeira de Balneário Camboriú
Bandeira
Brasão de armas de Balneário Camboriú
Brasão de armas
Hino
Lema Balneário Camboriú, capital catarinense do turismo
Gentílico balneocamboriuense[1][2]
Localização
Localização de Balneário Camboriú em Santa Catarina
Localização de Balneário Camboriú em Santa Catarina
Localização de Balneário Camboriú em Santa Catarina
Balneário Camboriú está localizado em: Brasil
Balneário Camboriú
Localização de Balneário Camboriú no Brasil
Mapa
Mapa de Balneário Camboriú
Coordenadas 26° 59' 27" S 48° 38' 06" O
País Brasil
Unidade federativa Santa Catarina
Região metropolitana Foz do Rio Itajaí
Municípios limítrofes Camboriú, Itajaí e Itapema
Distância até a capital 80 km
História
Fundação 26 de abril de 1849 (174 anos)[3]
Emancipação 20 de julho de 1964 (59 anos)[3]
Administração
Prefeito(a) Fabrício José Satiro de Oliveira[4] (PL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 45,214 km²
População total (estatísticas IBGE/2022[2]) 139 155 hab.
Densidade 3 077,70 hab./km²
Clima mesotérmico úmido com verões quentes (Cfa)
Altitude 2 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,845 muito alto
 • Posição BR: 4º; SC: 2º
PIB (IBGE/2016[6]) R$ 6 212 892 mil
PIB per capita (IBGE/2022[6]) R$ 42 613
Sítio www.bc.sc.gov.br (Prefeitura)
www.balneariocamboriu.sc.leg.br (Câmara)

Balneário Camboriú é um município brasileiro localizado no litoral norte do estado de Santa Catarina, Região Sul do país. Pertence à Região Metropolitana da Foz do Rio Itajaí e encontra-se a cerca de 80 km da capital do estado, Florianópolis. Sua população, de acordo com o Censo de 2022, é de 139.155 habitantes[2], porém pode chegar a mais de um milhão durante o verão.[7]

A cidade, com suas colinas íngremes que caem até o mar, é popular entre os sul-americanos. A principal via beira-mar é a Avenida Atlântica. Tem um teleférico que liga a praia central da cidade à praia de Laranjeiras.

Em uma reportagem publicada pela revista Forbes, em fevereiro de 2012, sobre a ascensão da música eletrônica no Brasil, Balneário Camboriú foi classificada como "a capital da música eletrônica" no país.[8] A cidade também é conhecida pelo apelido de "Dubai Brasileira", devido ao alto número de arranha-céus e turistas.[9] A cidade é servida pelo Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder, localizado no município adjacente de Navegantes.

A Ilha das Cabras é um importante ponto turístico e as travessias para a praia próxima de Laranjeiras ocorrem a bordo de navios semelhantes às embarcações piratas do século XVII, que dão uma volta à ilha antes de retornar novamente a Balneário Camboriú.[10] A cidade também tem uma estátua semelhante ao Cristo Redentor no Rio de Janeiro, chamado "Cristo Luz", mas com algumas diferenças: é um pouco menor que o Redentor e retrata Jesus com um círculo no ombro esquerdo, simbolizando o Sol, que abriga um holofote que brilha para toda a cidade.[11]

Balneário Camboriú é o segundo menor município de Santa Catarina em área,[12] perdendo apenas para Bombinhas.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

Do tupi: kamburi, robalo (espécie de peixe), e 'y, rio. Ambos os termos estão em relação genitiva, o que dá a ideia de origem, pertencimento, e enseja a inversão dos termos (conforme indicam as setas).

Há duas versões quanto à origem do topônimo Camboriú. Uma de origem popular, devido a uma acentuada curva do rio perto da foz, diz que, quando indagados por alguém à procura de uma pessoa, os moradores dali diziam: "camba o rio", vocábulo muito usado pelos pescadores da região. A segunda versão (e mais aceitável) é a do padre Raulino Reitz: mapas bem antigos assinalam o nome rio Camboriú antes da haver povoamento de origem europeia na área; o topônimo Camboriú viria, então, do tupi, formado pela aglutinação das palavras kamuri, ou kamburi (robalo) e 'y (rio). Segundo essa versão, portanto, "Camboriú" significaria "rio dos robalos".[13]

Do latim balneariu, o topônimo Balneário é um adjetivo relativo a banho. Conforme o Dicionário Michaelis,[14] a palavra refere-se a locais de banho ou estâncias de água onde se empregam banhos medicinais. Já em Portugal, "balneário"[15] pode significar um local devidamente equipado onde se pode tomar banho, trocar de roupa, entre outros.

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros povos[editar | editar código-fonte]

Os primeiros habitantes da região foram povos coletores, os quais foram derrotados, por volta do ano 1 000, pelos índios carijós. Estes, por sua vez, foram escravizados a partir do século XVI pelos colonos vindos de São Vicente.[16] A ocupação definitiva da região começou com a chegada do açoriano Baltasar Pinto Corrêa e o povoamento de origem europeia da região teve início em 1758, quando luso-açorianos e algumas famílias procedentes de Porto Belo se estabeleceram no local denominado Nossa Senhora do Bonsucesso, mais tarde chamado de Barra.[carece de fontes?]

Consolidação[editar | editar código-fonte]

Em 1836, chegou ao local Thomaz Francisco Garcia, com sua família e alguns escravos. Vem daí a antiga denominação de Garcia, pela qual o lugarejo ficou conhecido. Em 1848 passou a ser distrito da cidade de Itajaí, chamado de Bairro da Barra, com a construção da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Em 1884 foi desmembrado de Itajaí, originando a cidade de Camboriú. Atraídas pela fertilidade do solo e pelo clima, vieram famílias de origem alemã, procedentes do vale do Itajaí.[carece de fontes?]

Em 1930, pela situação geográfica privilegiada, iniciou-se a fase de ocupação da área preferida pelos banhistas e, dois anos depois, foi construído o primeiro hotel, na confluência das atuais avenidas Central e Atlântica.[carece de fontes?]

Formação administrativa[editar | editar código-fonte]

Balneário Camboriú em 1970

O distrito criado com a denominação de Praia de Camboriú foi criado pela lei municipal número dezoito, de 20 de outubro de 1954, subordinado ao município de Camboriú. No quadro fixado para vigorar no período de 1954 a 1958, o distrito de Praia de Camboriú figura no município de Camboriú.[carece de fontes?]

Elevado à categoria de município com a denominação de Balneário de Camboriú, pela lei estadual 960, de 8 de abril de 1964, desmembrado de Camboriú. Sede no antigo distrito de Praia do Camboriú. Constituído do distrito-sede. Instalado em 20 de julho de 1964. Pela lei estadual 5.630, de 20 de novembro de 1979, o município de Balneário de Camboriú passou a denominar-se Balneário Camboriú.[17]

De acordo com o professor da Universidade do Vale do Itajaí, Marcus Polette, um momento importante para o crescimento ocorreu na década de 1960, com a implantação da rodovia BR-101.[17]

Geografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[18] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Blumenau e Imediata de Itajaí.[19] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Itajaí, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale do Itajaí.[20]

Clima[editar | editar código-fonte]

Fotografia aérea de Camboriú e Balneário Camboriú (acima). Abaixo Itajaí e Navegantes cortados pelo Rio Itajaí-Açu

O clima é considerado ameno e, na classificação de Köppen, é do Tipo Cfa (mesotérmico úmido com verões quentes). No verão, embora quente, com uma sensação térmica podendo chegar até quarenta graus Celsius, sua temperatura dificilmente ultrapassa os 33 °C, sendo que a média da temperatura no verão na cidade é de 24 °C. Já no inverno, o clima muda completamente, grandes massas de ar polar chegam à cidade, deixando o clima nublado na maioria dos dias e a temperatura média não ultrapassando os 14 °C nas madrugadas mais frias, podendo ser observadas temperaturas entre 0 °C e 4 °C.[carece de fontes?]

A média de chuva na cidade é de 1 570 mm, não havendo uma estação seca. Porém, há anos com maiores índices de chuva do que outros, por causa do fenômeno El Niño. Os anos que têm a presença desse fenômeno têm índices pluviométricos muito superiores à média. Já os anos que têm o fenômeno La Niña têm índices pluviométricos mais reduzidos e invernos muito mais rigorosos, podendo ocorrer indícios de geada nas áreas afastadas do centro e nas partes mais elevadas dos morros.[carece de fontes?]

A temperatura da água do mar na região de Balneário Camboriú varia, em média, de 16 °C (no inverno) a 24 °C (no verão), sendo que no outono e na primavera fica em torno dos 21 °C.[carece de fontes?]

Dados climatológicos para Balneário Camboriú
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 28,9 28,8 28,3 25,8 23,8 22,1 21,3 21,5 22,1 23,7 25,4 27,2 24,9
Temperatura média (°C) 24,2 24,1 23,5 20,8 18,4 16,7 15,8 16,5 17,8 19,5 21 22,7 20,1
Temperatura mínima média (°C) 19,6 19,5 18,7 15,8 13,1 11,3 10,4 11,6 13,6 15,3 16,6 18,2 15,3
Precipitação (mm) 186 209 166 131 105 82 79 96 119 146 115 135 1 569
Fonte: Climate Data.[21]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Praia Central, uma das principais da cidade

Destaca-se como o município com maior densidade demográfica de Santa Catarina, com mais de 2 350 habitantes por quilômetro quadrado. Balneário Camboriú possui uma das maiores densidades de prédios do Brasil. Apesar de possuir pouco mais de 120 000 habitantes, sua estrutura de casas, edifícios e hotéis comporta aproximadamente 500 000 pessoas, marca ultrapassada nas noites de réveillon. Balneário Camboriú é um dos municípios em melhor posição em termos de qualidade de vida de Santa Catarina e no Brasil.[17]

Balneário Camboriú possui um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) classificado entre os mais altos do país. O índice avalia critérios como educação, demografia, saúde, renda, trabalho, habitação e vulnerabilidade social. A expectativa de vida média no município passou de 70,1 em 1991 para 78,6 anos em 2010. De acordo com uma pesquisa de 2013 feita pela empresa Urban Systems e que avaliou a qualidade de vida das cidades brasileiras, o município ficou com a quinta colocação entre cidades com mais de 100 mil habitantes e a 16ª posição com relação a todos os municípios.[17]

Cerca de 20% da população do município é composta por idosos. A secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social em parceria com a Secretaria de Saúde e com a Fundação Municipal de Esportes oferece atividade física na orla da Praia Central com acompanhamento e monitoramento, enquanto que o Núcleo de Atenção ao idoso (NAI) realiza atendimento de saúde especial para a terceira idade.[17] A população atual é uma mistura de descendentes de alemães, poloneses, portugueses e italianos.[carece de fontes?]

Panorama de Balneário Camboriú, cidade turística do estado

Economia[editar | editar código-fonte]

Barra Sul, com destaque para o Millennium Palace, um dos arranha-céus mais altos do país

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relativos a 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) municipal era de 4 930 413,26 mil reais. O produto interno bruto per capita era de R$ 37 429,03.[22]

As principais atividades econômicas do município são a construção civil e o turismo. A atividade da construção civil é supervalorizada. A ocupação se dá por edificações comerciais e residenciais, contando com cerca de 1.035 edifícios de classes média e alta.[carece de fontes?]

Turismo[editar | editar código-fonte]

O turismo é a principal fonte de renda da cidade. O município conta com uma população fixa de 128 mil habitantes, mas na alta temporada cerca de 4 milhões de turistas se revezam entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, Balneário Camboriú é considerada um dos principais polos turísticos do Sul do Brasil e recebe turistas de todas as regiões do país e do exterior. São 18 mil leitos divididos entre hotéis, pousadas e casas de veraneio. A cidade também é reconhecida pela sua vida noturna agitada.[17] O setor representa cerca de 13% do PIB da cidade.[23]

Entre os equipamentos turísticos, temos na Barra Sul do município, um teleférico que agrega o Complexo Turístico UNIPRAIAS e que liga a Praia Central à Praia das Laranjeiras e às demais praias da região sul de Balneário Camboriú: Taquaras, Taquarinhas, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho. Pinho é a primeira praia de nudismo oficial do Brasil. Essas praias são interligadas por uma estrada denominada Linha de Acesso às Praias (LAP), mais conhecida como Interpraias, que se estende até os limites do município de Itapema.[17]

Arranha-céus da orla de Balneário Camboriú vistos do molhe da Barra Sul

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Teleférico Laranjeiras com a Barra Sul ao fundo

Possui sistema não integrado de transporte municipal (sem terminais), operado pela Empresa de Transporte[24] – PGTUR. O Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú, TRBC, funciona desde dia 20 de julho de 1988, na Avenida Avenida Santa Catarina, 347. Fica a cerca de 3 km do centro da cidade e possui, em sua totalidade, 15 plataformas de embarque e desembarque. Em uma área de aproximadamente 5 mil m², a rodoviária dispõe de lanchonetes, bilheterias, Polícia Militar e Federal, Juizado de Menores, praça de alimentação, centro de informações, banco 24h, imobiliárias, sanitários, uma sala de espera com mais de 100 assentos e uma academia.[carece de fontes?]

O teleférico inicia o percurso na Estação Barra Sul, na divisa entre as avenidas Normando Tedesco e Atlântica, e a segunda estação é localizada no Parque Unipraias, e por fim, termina na Estação Laranjeiras, em frente a Praia de Laranjeiras, na Avenida Rodesindo Pavan.[carece de fontes?]

Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú.
Ciclofaixa na Avenida Atlântica, à beira mar.
Canteiros no cruzamento das avenidas Brasil e Alvin Bauer.
Bondinho utilizado sobretudo para o deslocamento de turistas.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Vista aérea da Praia do Buraco

Balneário Camboriú tem sua origem cultural na base luso-açoriana. Entre as manifestações locais, estavam: Folguedo do Boi-de-Mamão, Cantorias de Terno-de-Reis, tecelagem em tear de pente-liço, cerâmica artesanal ou louçaria de barro, fabricação de farinha de mandioca em engenho, pesca artesanal de tainha, brincadeira do boi. Na gastronomia, estavam as derivações de pratos a base de frutos do mar e farinha de mandioca, como a sopa de siri, pirão com peixe, tainha escalada (tainha cortada pelo dorso, salgada e seca ao sol, assada na grelha), sopa e bolinho de peixe, sardinha frita, em conserva ou a jato. Essas manifestações ainda são percebidas no Bairro da Barra e nas praias do sul.[carece de fontes?]

Devido à migração de pessoas motivadas pela vida no litoral, a partir da década de 1960, houve um significativo aumento demográfico, agregando outras apropriações culturais às manifestações locais, contribuindo para a formação da diversidade cultural da cidade, principalmente na região central.[carece de fontes?]

Hoje, é comum a prática de bocha e do dominó na praia entre as pessoas mais maduras, e atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, passeios de bicicleta, skate, roller, para os moradores da região central. Durante o verão, o município é tomado por turistas de várias partes do Brasil, bem como de outros países, especialmente do Uruguai, Paraguai, Chile e Argentina, que, no alto verão, são em maior número que os próprios moradores. Além da praia, a vida noturna é bastante importante. A parte sul da cidade, bem como seus arredores, é muito conhecida pelas casas sertanejas e baladas mundialmente conhecidas.[carece de fontes?]

Capela de Santo Amaro[editar | editar código-fonte]

Capela de Santo Amaro, bem tombado pela Fundação Catarinense de Cultura.

A Capela de Santo Amaro, antiga Igreja Matriz do Bom Sucesso, ajuda a contar história da região. É uma edificação singela, quase desprovida de ostentação, seguindo em linhas gerais o "modelo original" da Igreja Jesuíta de Nossa Senhora das Graças de Olinda (Pernambuco), que serviu de base para a arquitetura luso-brasileira até o limiar do século XX. Tombada como Patrimônio Histórico pelo Estado de Santa Catarina através do Decreto 2 992, de 25 de junho de 1998, e pelo município de Balneário Camboriú pelo Decreto 3 007, de 10 de setembro de 1998, a Capela passou por intervenção de restauro no ano de 2008, com recursos estaduais e municipais. Sua construção foi autorizada no início do século XIX, mas especula-se que somente no ano de 1849 a obra foi iniciada, no antigo "arraial do Bom Sucesso". A assimetria nas paredes laterais, as vigas de arranque na parte posterior da edificação, a diferença de materiais e a incomum mudança de "matriz" para "capela" são indícios de que o projeto original foi descartado e a obra continuada de forma mais simplificada. Segundo a história oral resgatada na comunidade, isso se deve ao fato da comunidade ter encontrado recursos naturais potencialmente mais rentáveis rio acima, mudando a sede para onde hoje é o município de Camboriú, do qual Balneário Camboriú se emancipou em 1964. A capela situa-se no Bairro da Barra, em frente à Praça dos Pescadores e da Escola de Arte e Artesanato sediada na Casa Linhares.[carece de fontes?]

Casa Linhares[editar | editar código-fonte]

A Casa Linhares, remanescente dos anos 1950, é uma edificação em alvenaria, de dois pavimentos, com telhado de quatro-águas, sustentado por vigas de madeira maciça falquejada, que no linguajar local significa "cortada à facão". A história que envolve a casa reforça a riqueza do local. Construída para moradia do casal Ademar Linhares e Néia Bastos, com recursos de uma boa negociação do café da região, teve suas telhas especialmente encomendadas com a primeira forma da Cerâmica Bastos (Camboriú). Ademar Linhares, montou a primeira mercearia do local, que abastecia todas as famílias que moravam nas praias agrestes. Posteriormente, a casa abrigou a primeira farmácia da Barra, e uma barbearia e hoje abriga a sede da Escola de Arte e Artesanato "Cantando, Dançando e Tecendo nossa História", devido as suas características estéticas, históricas e por sua localização, em frente à Capela de Santo Amaro e da Praça dos Pescadores.[carece de fontes?]

Panorama da orla da cidade.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Câmara Municipal (21 de janeiro de 2000). «Lei 1935/00 - Lei nº 1935 de 21 de janeiro de 2000». JusBrasil. Consultado em 24 de março de 2016. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2019. INSTITUCIONALIZA O ADJETIVO PÁTRIO DO MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ. O Prefeito Municipal de Balneário Camboriú, Estado de Santa Catarina. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei. Art. 1º Fica institucionalizado como adjetivo pátrio para as pessoas nascidas no Município de Balneário Camboriú, a denominação "balneocamboriuense". Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Balneário Camboriú, 21 de Janeiro de 2000. Leonel Arcângelo Pavan Prefeito Municipal 
  2. a b c d Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Balneário Camboriú». Consultado em 1 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2019 
  3. a b Marlise Schneider Cezar (16 de maio de 2019). «Aos 170 anos Balneário Camboriú comemora aniversário de 55». Página 3. Consultado em 17 de maio de 2019. Cópia arquivada em 17 de maio de 2019 
  4. Prefeito e vereadores de Balneário Camboriú tomam posse; veja lista de eleitos em g1.globo.com
  5. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 31 de agosto de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 
  6. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2022). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2022». Consultado em 25 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2019 
  7. «Réveillon 2020: queima de fogos em BC foi assistida por cerca de 1 milhão de pessoas». Click Camboriú. 1 de janeiro de 2020. Consultado em 11 de janeiro de 2021 
  8. Anderson Antunes (27 de fevereiro de 2012). Forbes, ed. «Forget The Bossa Nova, Brazil Is Now The Country Of Electronic Music». Consultado em 22 de fevereiro de 2018 
  9. Correio do Povo, ed. (28 de dezembro de 2011). «Dubai é aqui». Consultado em 22 de fevereiro de 2018 
  10. «Archived copy». Consultado em 15 de julho de 2015. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2015 
  11. Complexo Cristo Luz - Cristo Luz - Balneário Camboriú - Santa Catarina
  12. John Pacheco (10 de dezembro de 2023). «Com Balneário Camboriú na ponta, SC tem 4 das 6 cidades com maior preço médio dos imóveis no Brasil». G1 SC. Consultado em 7 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2024 
  13. NAVARRO. E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 183
  14. «Significado da palavra Balneário». Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de março de 2015 
  15. «Significado da Palavra Balneário em Portugal». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de março de 2015 
  16. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 18,19.
  17. a b c d e f g «BC é a 4ª cidade com a melhor qualidade de vida do Brasil, aponta estudo». Camboriú News. 18 de dezembro de 2020. Consultado em 11 de janeiro de 2021 
  18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 1 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2019 
  19. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  20. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  21. «CLIMA: BALNEÁRIO CAMBORIÚ». Climate-Data.org. Consultado em 23 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2015 
  22. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_PIB_2016
  23. Diário Catarinense, ed. (20 de novembro de 2017). «Treinamento da prefeitura de Balneário Camboriú ajuda a qualificar o atendimento». Consultado em 22 de fevereiro de 2018 
  24. Notícias, B. C. (19 de novembro de 2021). «Empresa PGTur fará o transporte público em Balneário Camboriú». BC Notícias - Últimas Notícias de Balneário Camboriú. Consultado em 28 de janeiro de 2022 

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