Baía de James – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o cantor James Bay, veja James Bay.
Mapa da baía de Hudson e baía de James.
Imagem de satélite da baía de James, notando-se a ilha Akimiski.

A baía de James (em inglês: James Bay, em francês: Baie James) é uma grande baía que prolonga para sul a baía de Hudson no Canadá. Ambas têm ligação com o oceano Árctico.

Geografia[editar | editar código-fonte]

As margens da baía de James fazem o limite dos estados do Quebeque e Ontário, mas as ilhas na baía (a maior das quais a ilha Akimiski) fazem parte do território de Nunavut. A bacia da Baía de James é local de grandes projectos hidroeléctricos, e também destino turístico para amantes da natureza.

Centenas de rios desaguam na baía. A geografia da zona faz com que muitos tenham características similares. Tendem a ser muito largos e pouco profundos perto da baía (nas terras baixas), enquanto que a montante são mais estreitos e escarpados (já que correm sobre o Escudo Canadiano).

A baía de Hannah é a parte mais meridional da baía de James. É nesta baía que o rio Kesagami e o rio Harricana desaguam. Cerca de 238 km² estão protegidos pela «Lei sobre Aves Migratórias» do Canadá («Migratory Birds Convention Act»).

Várias comunidades residem perto da baía de James, incluindo algumas comunidades aborígenes, como os Kashechewan e nove comunidades pertencentes ao Grande Conselho dos Crees, do norte do Québec.

História[editar | editar código-fonte]

A baía atraiu a atenção dos europeus em 1610, quando Henry Hudson a explorou no decurso das navegações pela baía de Hudson. A baía de James recebeu o seu nome em homenagem a Thomas James, um capitão inglês que a explorou mais a fundo em 1631.[1]

Referências

  1. «James Bay». www.thecanadianencyclopedia.ca (em inglês). Consultado em 10 de março de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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