Auto da Índia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Auto da Índia é uma peça de Gil Vicente. O Auto teve a primeira representação em 1509, em Almada, perto de Lisboa perante a rainha D. Leonor.

Enredo[editar | editar código-fonte]

O Auto da Índia fala do adultério como consequência das viagens dos Descobrimentos. Constança, insatisfeita com seu marido e ao que tudo indica casada apenas por interesse, arranja dois amantes (um castelhano chamado Juan de Zamora e um português chamado Lemos) enquanto o marido está numa viagem com destino à Índia.

A cena desenrola-se em sua casa, com a cumplicidade a contragosto de sua empregada, designada simplesmente por Moça, que tenta a custo defender a moral do seu Senhor. No final do auto o marido retorna a casa e Constança, cheia de cinismo e falsidade, recebe-o de braços abertos, pois este iria voltar cheio de riquezas, facto que não se verificou, uma vez que o capitão da navegação havia ficado com todas as riquezas pilhadas na Índia.

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