Atentados de junho de 2017 em Londres – Wikipédia, a enciclopédia livre

Atentado em Londres em 2017
Atentados de junho de 2017 em Londres
Ponte de Londres, local dos ataques.
Local Ponte de Londres e o mercado de Borough, Londres
 Reino Unido
Coordenadas 51° 30′ 29″ N, 0° 05′ 16″ O
Data 3 de junho de 2017
22h10-18h10
Tipo de ataque Atropelamento e esfaqueamento
Arma(s) Arma branca e carro
Mortes 11 (8 civis, 3 suspeitos)[1]
Feridos 48
Responsável(is) Estado Islâmico[2]
Suspeito(s) Khuram Shazad Butt[3]
Rachid Redouane[3]
Youssef Zaghba[4]

Os atentados de junho de 2017 em Londres foram uma série de ataques terroristas que aconteceram na cidade de Londres, na Inglaterra, precisamente a 3 de junho de 2017. O ataque foi realizado por pelo menos três homens (que acreditam-se que sejam terroristas islâmicos), que atropelaram vários pedestres na Ponte de Londres e depois, após saírem do veículo, esfaquearam várias pessoas no famoso Mercado Borough e num restaurante na rua Stoney. Os agressores acabaram sendo mortos pela polícia logo em seguida. Pelo menos oito pessoas foram mortas no atentado, com outras 48 ficando feridas (21 em estado crítico).[5]

Ataques[editar | editar código-fonte]

Mapa do ataque. A linha vermelha indica a trajetória dos terroristas e seus pontos de ataque.

Por volta das 21h58h BST (UTC+1),[6] uma van branca veio pela Ponte de Londres (pelo norte) e subiu na calçada e começou a atropelar vários pedestres.[7][8] Após o carro bater perto de Barrowboy e do pub Banker na rua Borough,[9] os três homens dentro da van saíram do veículo utilizando cintos explosivos falsos, e correram até a rua Stoney, próximo ao mercado Borough, onde esfaquearam quatro pessoas no pub Borough Bistro.[10] O ataque com as facas aconteceu logo após os atropelamentos na ponte.[11] Alguns dos fregueses dentro do pub tentaram se defender, jogando garrafas, cadeiras e outros itens nos agressores.[12]

Pessoas que estavam dentro e perto de outros restaurantes locais próximos também foram atacadas. Segundo testemunhas, um dos agressores, enquanto realizava os ataques, gritava "Isto é por Alá".[13][14][15] Florin Morariu, um padeiro romeno, atacou um dos terroristas com uma caixa e depois deu abrigo para cerca de 20 pessoas em sua lanchonete.[16]

Os três agressores foram, após os ataques, imediatamente mortos por policiais londrinos, oito minutos depois da primeira ligação de emergência.[9] Um total de 46 tiros foram disparados por oito agentes de segurança.[17]

Eventos posteriores[editar | editar código-fonte]

A rua Stoney, Borough, onde os esfaqueamentos aconteceram (fotografia de 2009).

A Polícia Metropolitana pediu para o público fugir e se esconder,[18] e que permanecessem calmos e vigilantes.[19] Todos os prédios próximos a Ponte de Londres foram evacuados,[20] e as estações do metrô de London Bridge, Borough e Bank foram fechados.[21] As estações Waterloo East, Charing Cross e Cannon Street também foram fechadas logo em seguida.[22] A Secretaria de Estado para Assuntos Internos do governo britânico autorizou que unidades contra-terroristas do Serviço Aéreo Especial (SAS) fossem para Londres para dar apoio as forças de segurança locais.[23]

A Polícia Metropolitana também descocou barcos para o rio Tâmisa, para contribuir com a evacuação da área e procurar por mais vítimas que pudessem ter caído da ponte.[24] As 01h45h BST em 4 de junho, agentes da polícia realizaram explosões controladas para detonar os cintos explosivos falsos dos terroristas.[7]

Uma reunião do Gabinete de Segurança do governo britânico aconteceu na amanhecer de 4 de junho.[10][25] As estações de metrô próximas continuaram fechadas,[26] mas foram eventualmente sendo liberadas. Um cordão de segurança foi feito ao redor dos locais onde aconteceram os ataques.[27] A estação de metrô da Ponte de Londres foi reaberta as 05h00 de 5 de junho.[28]

Total de mortos e investigação[editar | editar código-fonte]

Oito pessoas inocentes foram mortas nos ataques, incluindo pelo menos um britânico, uma cidadã canadense, três franceses, dois australianos e um espanhol.[1][29] Os três terroristas foram mortos pela polícia londrina perto do local do atentado.[3] Cerca de 48 pessoas foram feridas nos ataques, incluindo um cidadão neozelandês, quatro australianos, dois alemães[30] e quatro franceses; dos feridos, pelo menos 21 estavam em estado crítico.[7][31][32][33]

Quatro policiais foram feridos no atentado. Um membro da Polícia de Transporte foi esfaqueado e sofreu ferimentos graves na cabeça, rosto e pescoço.[34] Um policial de folga tentou derrubar um dos agressores e acabou ferido.[35] Outros dois polícias foram feridos levemente na cabeça e no braço.[36]

Um civil foi acidentalmente baleado pela polícia na cabeça, mas não morreu e se recuperou.[7]

Na manhã de 4 de junho, a polícia começou uma série de batidas em apartamentos do leste de Londres, onde os agressores viviam, prendendo doze pessoas;[37] explosões controladas foram feitas próximo do local.[38] Entre os presos estavam cinco homens de idade entre 27 e 55, e seis mulheres entre 19 e 60, apreendidos em locais diferentes. Um dos presos foi posteriormente solto sem que qualquer acusação fosse feita. Quatro propriedades foram revistadas, incluindo duas em Newham e outras duas em Barking (no leste de Londres).[39] Mais prisões foram feitas no decorrer do dia 5.[40] Muitos dos presos nas batidas policiais posteriores ao atentado foram soltos devido a falta de provas contra eles.[41]

Os agressores[editar | editar código-fonte]

Em 4 de junho, no dia seguinte ao atentado, a Secretária de Estado para os Assuntos Internos, Amber Rudd, afirmou: "Nós estamos confiantes sobre o fato de que os atacantes eram terroristas islâmicos; o jeito que eles foram inspirados, e nós precisamos saber mais sobre de onde essa radicalização veio".[42] Mais tarde no mesmo dia, a agência de notícias islamita Amaq afirmou que o ataque foi executado por membros do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.[43]

A 5 de junho, a Polícia Metropolitana de Londres identificou dois dos terroristas: Khuram Shazad 'Abz' Butt (nascido em 20 de abril de 1990),[44] um cidadão britânico de origem paquistanesa e que já era conhecido das autoridades, e Rachid Redouane (nascido em 31 de julho de 1986), que tinha origem marroquina ou líbia, que nunca foi investigado pela polícia.[45] A identidade do terceiro agressor só foi divulgada no dia 6 de junho. Ele seria Youssef Zaghba, um cidadão italiano de origem marroquina de 22 anos. Ele também não estava no radar do serviço de inteligência britânico.[4]

Abz Butt tinha 27 anos e sua família era de Jhelum, no Paquistão, mas foi criado e viveu em Plaistow, no leste de Londres. Ele era associado ao grupo extremista banido al-Muhajiroun, que por sua vez estavam envolvidos em outros atentados no Reino Unido. Ele trabalhou no sistema de transporte de Londres e tinha uma esposa e dois filhos. Ele era conhecido por ter visões extremistas e foi expulso de duas mesquitas por este motivo. Em 2016, ele apareceu em um documentário chamado The Jihadis Next Door ("Os Jihadistas da porta ao Lado") da rede de televisão Channel 4, que mostrou ele discutindo com a polícia sobre o porte de uma bandeira da organização terrorista Estado Islâmico em Regent's Park.[46] Abz foi supostamente influenciado por vídeos do Youtube de um extremista muçulmano americano,[47][48] o clérigo Ahmad Musa Jibril.[49][44][50]

Reações[editar | editar código-fonte]

A primeira-ministra britânica, Theresa May, fazendo um pronunciamento após os ataques.

A Primeira-Ministra Theresa May retornou para Downing Street, parando sua campanha para as eleições gerais de 2017.[51] Ela afirmou que o atentado estava sendo tratado como um "ato terrorista"[10][7] e que os ataques recentes no Reino Unido só reforçava a "união do povo britânico contra o extremismo islâmico", o que ela disse ser uma "perversão do islã". May pediu por regulamentações de internet mais firmes para "privar os extremistas dos seus locais seguros na net", dizendo que as empresas de tecnologia não estavam fazendo o suficiente.[52][53] Foi reportado que um dos terroristas foi radicalizado vendo vídeos no YouTube do clérigo americano Ahmad Musa Jibril. Abz Butt, de 27 anos, teria sido reportado anteriormente às autoridades por pessoas próximas a ele, mas a polícia não o prendeu.[54] Grupos de defesa da liberdade na internet, como o Open Rights Group, criticaram a fala de May. Muitos acadêmicos afirmaram que a afirmação da primeira-ministra May foi simplista e um deles, Peter R. Neumann, disse que a visão dela sobre combater a radicalização era "intelectualmente preguiçosa".[55]

O Líder da Oposição britânica, o trabalhista Jeremy Corbyn, e Tim Farron, líder dos Liberais Democratas, e o prefeito de Londres, Sadiq Khan, mandaram suas condolências via Twitter logo após os atentados, e agradeceram os esforços das forças de segurança e de saúde. Khan descreveu o ataque como "deliberado e covarde" e o condenou "nos termos mais fortes possíveis".[56] O prefeito londrino mais tarde completou dizendo: "a cidade permanece uma das mais seguras do mundo" e disse que "não há razões para se alarmar" com a maior presença de policiais fortemente armados nas ruas.[57]

Os partidos Conservador, Trabalhista, Liberal Democrata e Nacional Escocês suspenderam suas campanhas na eleição de 2017 por um dia após os ataques.[58][59] O partido UKIP decidiu não suspender sua campanha como os demais; o seu líder, Paul Nuttall, afirmou que "isso é o que os extremistas querem".[60] A primeira-ministra May confirmou que as eleições gerais, que estavam a acontecer cinco dias depois, iria rolar conforme planejado.[60]

Harun Khan, secretário geral do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, condenou o atentado.[61][62]

Condolências, condenações e expressões de choque com o atentado, além falas de apoio, solidariedade e simpatia pelas vítimas e para o governo britânico foram emitidas por várias autoridades e governos nacionais pelo mundo, além de organizações supranacionais.[63]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b "Death toll rises to eight in London attack after body found in River Thames". Página acessada em 8 de junho de 2017.
  2. "Estado Islâmico assume autoria do ataque de Londres". Página acessada em 4 de junho de 2017.
  3. a b c "Polícia britânica identifica dois dos três terroristas responsáveis por ataque". Página acessada em 5 de junho de 2017.
  4. a b "Polícia identifica 3º terrorista envolvido em atentado em Londres". Página acessada em 6 de junho de 2016.
  5. «O que se sabe até agora sobre atentado que matou 7 pessoas em Londres». BBC Brasil. Consultado em 5 de junho de 2017 
  6. «London attack: 12 arrested in Barking after van and knife attack». BBC. 4 de junho de 2017. Consultado em 5 de junho de 2017 
  7. a b c d e Phipps, Claire (3 de junho de 2017). «London attacks: six people killed; three terror suspects shot dead by police – latest updates». The Guardian. Consultado em 4 de junho de 2017 
  8. «'Van hits pedestrians' on London Bridge in 'major incident'». BBC News. 3 de junho de 2017 
  9. a b «Within eight minutes suspects were dead: timeline of the London Bridge attack». The Guardian. 3 de junho de 2017. Consultado em 4 de junho de 2017 
  10. a b c «BBC News Live». BBC News. Consultado em 3 de junho de 2017 
  11. «Police also responding to 'incident in Borough Market'». itv.com. ITV. Consultado em 3 de junho de 2017 
  12. «London attack: What we know so far». BBC News. 4 de junho de 2017. Consultado em 6 de junho de 2017 
  13. Steve Almasy; Natalie Gallon. «Police: Reports Of 'Multiple' Casualties In 2 Terror Incidents In London». CBS Philadelphia. Consultado em 4 de junho de 2017 
  14. «London terror attack: London Bridge and Borough Market latest – at least two dead amid van attack, stabbings and gunfire». The Daily Telegraph. Consultado em 4 de junho de 2017 
  15. Mendick, Robert (4 de junho de 2017). «'They shouted 'this is for Allah', as they stabbed indiscriminately' – How the London terror attack unfolded». The Telegraph. Consultado em 5 de junho de 2017 
  16. «Brave Romanian baker hits terrorist over the head with crate before giving 20 terrified people shelter». The Daily Telegraph (em inglês). Consultado em 4 de junho de 2017 
  17. «Deputy Chair Sarah Green statement following terrorist attack in London». Independent Police Complaints Commission. 5 de junho de 2017. Consultado em 6 de junho de 2017 
  18. Helen Davidson (4 de junho de 2017). «Met police use 'run, hide, tell' warning for first time during London terrorist attack». The Guardian. Consultado em 5 de junho de 2017 
  19. «Follow the latest on London Bridge incident here». The Independent. 3 de junho de 2017 
  20. Harley, Nicola; Heighton, Luke; Millward, David; Jamieson, Sophie (4 de junho de 2017). «London terror attack: London Bridge and Borough Market latest - six people dead in van attack and stabbings and three attackers shot dead». The Daily Telegraph 
  21. Haigh, Phil. «Are London Bridge, Borough and Bank stations open today after terror attack?». Metro. Consultado em 4 de junho de 2017 
  22. «London attacks: What we know so far». BBC News. Consultado em 4 de junho de 2017 
  23. Rogoway, Tyler (4 de junho de 2017). «About That "Blue Thunder" Counter-Terror Chopper That Landed On London Bridge». The Drive. Consultado em 5 de junho de 2017 
  24. «MPSonthewater Twitter Page». twitter.com. Consultado em 4 de junho de 2017 
  25. Riley-Smith, Ben (4 de junho de 2017). «Theresa May rushes back to No10 to hold Cobra meeting after 'acts of terrorism' in London». The Daily Telegraph. Consultado em 5 de junho de 2017 
  26. «Service alteration details». Network Rail. Consultado em 4 de junho de 2017 
  27. Slawson, Nicola. «Commuters face travel disruption around London Bridge». The Guardian. Consultado em 4 de junho de 2017 
  28. «London Bridge station reopens». BBC News. 5 de junho de 2017 
  29. «Canadian among 7 killed in London attacks». Consultado em 5 de junho de 2017 
  30. «Auswärtiges Amt - Zwei Deutsche unter den Verletzten - Zwei Deutsche unter Verletzten» 
  31. «London Bridge: Terrorists shot dead, at least six people killed, dozens injured after van, knife rampage». ABC News. 4 de junho de 2017. Consultado em 5 de junho de 2017 
  32. Bernard, Marie-Violette; Godon, Pierre (4 de junho de 2017). «DIRECT. Attentat de Londres : quatre Français blessés, dont un grièvement, selon un nouveau bilan». Franceinfo (em francês). Consultado em 5 de junho de 2017 
  33. «London attack: Macron and Turnbull lead world condemnation». BBC News. Consultado em 4 de junho de 2017 
  34. «UPDATED: Ongoing incidents in London». British Transport Police. 4 de junho de 2017 
  35. Worley, Will. «London attack: Off-duty police officer 'rugby tackled knife-wielding terrorist'». The Independent. Consultado em 4 de junho de 2017 
  36. «London attack: Police 'know identities of killers'». BBC News. Consultado em 5 de junho de 2017 
  37. Simpson, Fiona (4 de junho de 2017). «Police raid Barking flats 'where London Bridge attacker lived'». London Evening Standard. Consultado em 5 de junho de 2017 
  38. «London attack: 12 arrested in Barking after van and knife attack». BBC. Consultado em 4 de junho de 2017 
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  57. «Donald Trump lashes out at Sadiq Khan over London terror attacks» 
  58. «Live: Police shoot terrorists who killed at least six in London Bridge attack». ABC News. 4 de junho de 2017. Consultado em 4 de junho de 2017 
  59. Walker and Severin Carrell, Peter (4 de junho de 2017). «Parties suspend national election campaigning after London attack». The Guardian. Consultado em 4 de junho de 2017 
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  61. «London attack: 12 arrested in Barking after van and knife attack». BBC News. Consultado em 5 de junho de 2017 
  62. «London Bridge Attack: Muslim Council of Britain Response». mcb.org.uk. 4 de junho de 2017. Consultado em 5 de junho de 2017 
  63. «Veja repercussão sobre os atos terroristas em Londres». G1. Consultado em 5 de junho de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]