Atentado de Manchester em 2017 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Atentado de Manchester em 2017
Atentado de Manchester em 2017
A Manchester Arena, local da explosão, em imagem de 2010.
Local Manchester Arena
Manchester, Reino Unido
Coordenadas 53° 29' 17" N 2° 14' 38" O
Data 22 de maio de 2017
22h35min (UTC+1)
Tipo de ataque Ataque suicida com explosivo
Mortes 23 (incluindo o perpetrador)
Feridos 1 017 (112 hospitalizados)
Responsável(is) Estado Islâmico (inspirado)[1][2]
Suspeito(s) Salman e Hashem Abedi[1][3]
Manchester está localizado em: Reino Unido
Manchester
Localização de Manchester no Reino Unido

O Atentado de Manchester em 2017 foi um ataque terrorista que aconteceu em 22 de maio de 2017 no Reino Unido. Uma dupla explosão aconteceu no exterior da Manchester Arena após um show da cantora pop norte-americana Ariana Grande, por um homem bomba.[4] O incidente ocorreu às 22h35 UTC+1, causando pelo menos 22 mortos e hospitalizou 112 pessoas.[5]

O incidente ocorreu após o final do concerto, parte da Dangerous Woman Tour de Grande. A estação Manchester Victoria foi evacuada e fechada, e os serviços cancelados. A cantora não sofreu ferimentos e foi noticiado pela imprensa que se encontra bem.[6] Pouco tempo depois, em seu Twitter, Grande afirmou que estava "devastada" com o ocorrido e veio a cancelar sete datas de sua turnê mundial, até o show de 5 de junho.[7]

Estavam apenas disponíveis 7 ambulâncias para ocorrer ao sinistro.[8]

Mais tarde, o grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) se declarou responsável pelo atentado. O autor do crime foi identificado como Salman Abedi, um homem de 22 anos, que era conhecido das autoridades. Salman é natural de Manchester, filho de imigrantes líbios, nascido em uma família de "muçulmanos devotos" sem laços com movimentos extremistas.[3] Um dos motivos do atentado seria a participação britânica na guerra contra o EIIL no oriente médio.[1][9] Subsequente ao ocorrido, diversas pessoas foram presas pela polícia acusadas de envolvimento com células terroristas.[10]

Em março de 2020, o irmão do homem-bomba, Hashem Abedi, foi considerado culpado de 22 acusações de assassinato em relação ao ataque.

Repercussão[editar | editar código-fonte]

A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que o incidente era um "horrível atentado terrorista" e convocou uma reunião de gabinete. Já o prefeito de Manchester, Andy Burnham, disse que o ato era "maligno" e prestou solidariedade as vítimas. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, também condenou o ataque e ordenou que a segurança na capital inglesa fosse reforçada. Os partidos políticos britânicos envolvidos na eleição de 2017 suspenderam as suas campanhas.[11][12][13][14] A rainha, Elizabeth II, igualmente mostrou seu pesar com a situação.[15]

Mensagens de condolências e solidariedade foram expressas por líderes e representantes de governos de vários países, como Alemanha, Armênia, Austrália, Azerbaijão, Bélgica, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Índia, Irã, Israel, Japão, Malásia, Noruega, Palestina, Países Baixos, Portugal, Quênia, Rússia, Singapura e Suécia.[16]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c "Latest on investigation into Manchester concert bombing"
  2. «Manchester Arena bombing: Hashem Abedi guilty of 22 murders». BBC News. 17 de março de 2020. Consultado em 17 de março de 2020 
  3. a b "Manchester attack: Salman Abedi named as bomber by police". Página acessada em 23 de maio de 2017.
  4. «O que se sabe até agora sobre ataque suicida que matou 22 em show de Ariana Grande em Manchester». BBC Brasil. 23 de maio de 2017. Consultado em 23 de maio de 2017 
  5. «'Pareciam cenas de filme de guerra': os testemunhos da explosão que deixou ao menos 22 mortos em Manchester». BBC Brasil. 22 de maio de 2017. Consultado em 23 de maio de 2017 
  6. «"Não tenho palavras", diz Ariana Grande após atentado». UOL. 23 de maio de 2017. Consultado em 23 de maio de 2017 
  7. Peter Sblendorio (24 de maio de 2017). «Ariana Grande concerts canceled through June 5 after Manchester bombing». New York Daily News (em inglês). Mortimer Zuckermann. Consultado em 24 de maio de 2017 
  8. «Manchester Arena Inquiry: 'Only seven ambulances free' after bombing» 
  9. «Polícia identifica autor do atentado em Manchester». UOL. 23 de maio de 2017 
  10. Witte, Griff; Adam, Karla; Raghavan, Sudarsan (24 de maio de 2017). «Manchester bombing probe expands with arrests on two continents». Washington Post. Consultado em 30 de maio de 2017 
  11. «Manchester Arena attack: What we know so far». BBC News. 23 de maio de 2017. Consultado em 23 de maio de 2017 
  12. «Manchester Arena explosion: Latest updates». BBC News. 23 de maio de 2017. Consultado em 24 de maio de 2017 
  13. «Manchester Arena: children among 22 dead in explosion at Ariana Grande concert». Consultado em 23 de maio de 2017 
  14. Silvera, Ian (23 de maio de 2017). «Sadiq Khan: London stands united with Manchester after cowardly terrorist attack». International Business Times. Consultado em 23 de maio de 2017 
  15. Jenny.minard. «A message from Her Majesty The Queen to the Lord-Lieutenant of Greater Manchester». The Royal Family. Consultado em 23 de maio de 2017 
  16. Condolências recebidas: