Associação Portuguesa de Surdos – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Associação Portuguesa de Surdos (APS) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que visa o apoio, a nível nacional, de pessoas surdas.[1] Foi fundada em 1958 por João dos Santos e Madalena Pires.[2][3] Mais do que sua atuação social, a associação tem engajamento político histórico, como quando se opôs, junto de outras instituições similares, ao decreto lei n.º 520/71 do então presidente Américo Tomás (1958–1974).[4] Em 15 de abril de 1999, em parceria com o governo português e a RTP, conseguiu introduzir o SDH (sistema de sincronização de legendas para surdos) na televisão portuguesa.[5]

A 8 de fevereiro de 2024, foi agraciada com o grau de Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[6]

Referências

  1. ↑ «A Nossa Instituição». Associação Portuguesa de Surdos. Consultado em 18 de maio de 2021 
  2. ↑ Fontes, Fernando (2016). Pessoas com deficiência em Portugal. Lisboa: Fundação Francisco Manuel Dos Santos 
  3. ↑ Santos, João dos (2014). Prevenir a Doença e Promover a Saúde. Lisboa: Atlântico Press 
  4. ↑ Fernandes, Tiago (2006). Nem ditadura, nem revolução: A Ala Liberal e o Marcelismo, 1968-1974. Lisboa: Dom Quixote. p. 123 
  5. ↑ Cintas, Jorge Díaz; Orero, Pilar; Remael, Aline (2007). Media for All. Amesterdã; Nova Iorque: Rodopi. p. 25 
  6. ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Associação Portuguesa de Surdos". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 6 de abril de 2024 

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