Arlindo de Carvalho – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o músico português, veja Arlindo de Carvalho (músico).
Arlindo de Carvalho
Ministro(a) de Portugal
Período XII Governo Constitucional
Antecessor(a) Leonor Beleza
Sucessor(a) Paulo Mendo
Dados pessoais
Nascimento 10 de fevereiro de 1945 (79 anos)
Alvaiázere, Alvaiázere
Partido Partido Social Democrata
Profissão Gestor

Arlindo Gomes Carvalho (Alvaiázere, Alvaiázere, 10 de Fevereiro de 1945) é um gestor e político português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Bacharel em Política Social, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, e licenciado em Sociologia,[1] pela Universidade Nova de Lisboa, Arlindo de Carvalho foi presidente do Conselho de Administração da Radiodifusão Portuguesa, director de recursos humanos da TAP Portugal e administrador da sociedade IPE - Investimentos e Participações Empresariais do Estado.[2]

Militante do Partido Social Democrata desde 1974, foi vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Secretário de Estado da Segurança Social e Ministro da Saúde nos XI e no XII Governos Constitucionais, respetivamente (1990-1993). Abandonou o governo em 1993, na sequência da morte de doentes com insuficiência renal no Hospital de Évora, causada por água contaminada com alumínio.[3] Foi eleito deputado à Assembleia da República, em 1991 e em 1995.

Condenação por burla e fraude fiscal no caso BPN[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 2014, foi anunciado que o antigo Ministro da Saúde iria a julgamento pela co-autoria dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança e fraude fiscal agravada, num esquema montado pela estrutura diretiva do Banco Português de Negócios.[4] Em 2018 foi condenado a 6 anos de prisão pelo mencionado caso.[5]

Arlindo de Carvalho e José Neto receberam indevidamente cerca de 80 milhões de euros do BPN e do Banco Insular de Cabo Verde, enquanto homens de confiança da administração nestes negócios.

Em 2020, entregou valores e bens num montante de quase 22 milhões de euros (10 milhões dos quais em dinheiro e o restante em imóveis) à Parvalorem para que o Tribunal da Relação de Lisboa suspenda a pena a que o antigo ministro e o seu sócio, José Neto, foram condenados.

Funções governamentais exercidas[editar | editar código-fonte]

Referências

Precedido por
Luís Filipe Pereira
Secretário de Estado da Segurança Social
XI Governo Constitucional
Sucedido por
José Luís Vieira de Castro
Precedido por
Leonor Beleza
Ministro da Saúde
XII Governo Constitucional
1990 – 1993
Sucedido por
Paulo Mendo