Arco de ferradura – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sofisticado arco de ferradura, principalmente apontado (túmido), mas com decoração de arco lobulado e alfiz, procede da Aljaferia de Zaragoza

Arco ultrasemicircular ou ultrapassado (cuja curva é mais ampliada que um semicírculo) e que tem forma de ferradura. É provável que se trate de uma criação dos antigos indígenas pré-romanos da Península Ibérica, que por ali passaram antes dos Romanos, à arte visigoda (século VII), os quais foram quem lhe deram seu primeiro impulso importante. Dos visigodos passou à arte hispano-muçulmana e, dali, passou à arte moçárabe e à mudéjar.

O arco visigodo é menos fechado que o muçulmano. Na arte muçulmana há numerosas variantes de arcos, quase todas derivadas do arco de ferradura, arcos de ferradura apontados (ou túmidos), arcos lobulados (do século X em diante), arcos entrelaçados, arcos mistilíneos, arcos cortina (que aparecem no século XI) e angrelados-acampados (desde o século XIV).

O arco mourisco em ferradura, uma forma especial própria da época de Carlos Magno, apresenta concavidades em ângulo.[1]

Referências

  1. Cunillera, António. Cultura Geral. Portugal: Ferreira e Bento. p. 241 
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