Angel Vianna – Wikipédia, a enciclopédia livre

Angel Vianna
Nome completo Maria Ângela Abras Vianna
Nascimento 17 de junho de 1928
Nacionalidade Brasileira

Angel Vianna (nome artístico de Maria Ângela Abras Vianna; Belo Horizonte, 1928) é bailarina, coreógrafa e pesquisadora do movimento.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou seus estudos de balé clássico em 1948, no Ballet de Minas Gerais, com o professor Carlos Leite. Estudou escultura na Escola de Belas Artes da Universidade do Estado de Minas Gerais, dirigida por Alberto da Veiga Guignard. Casou-se com Klauss Vianna em 1955, abriram a Escola Klauss Vianna e em 1959 oficializam a existência do Ballet Klauss Vianna, grupo de dança com tendências modernas.

Lecionou na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia em 1962 a 1964, quando se mudou para o Rio de Janeiro. Deu aulas de ballet e de expressão corporal na Stúdio Tatiana Leskova. Trabalhou como Preparadora Corporal em diversas peças de teatro a partir da década de 1970.

Abriu em 1975, junto com Klauss Vianna e Tereza D’Aquino o Centro de Pesquisa Corporal Arte e Educação e criou o Grupo Teatro do Movimento.

Em 1983 inaugurou o Espaço Novo – Centro de Estudos do Movimento e Artes, escola que, além dos cursos livre, tinha o curso em Dança Contemporânea. Em 1992 abre o curso técnico em Recuperação Motora e Terapia através da Dança. Em 2001 iniciou as aulas da sua Faculdade Angel Vianna, com a graduação em Dança – bacharelado e licenciatura. À época, contou com a contribuição de profissionais como: Maria Tereza de Mello Malta (estrutura sonora e rítmica/expressão vocal), Ana Vitória (dança contemporânea), Mariana Lobato (Pilates) - formadas pela Universidade Federal da Bahia, a primeira a abrigar uma Faculdade de Dança no Brasil - e mais Andrea Bergalo (balé), Mauro Costa (estética/semiótica geral), Letícia Teixeira (expressão corporal) e Fernando Teles anatomia/ cinesiologia/ fisiologia). Atualmente sua faculdade conta também com cursos de Pós Graduação Lato Sensu.

Recebeu várias homenagens, condecorações e premiações. Entre elas destacam-se o Prêmio Mambembe 1996 - Pelo total da Obra, a Comenda da Ordem ao Mérito Cultural, pela Presidência da República do Brasil (1999), o Diploma Orgulho Carioca, pela sua importância na vida cultural da Cidade do Rio de Janeiro (2000), o título de Doutora Notório Saber nas áreas de conscientização do movimento, cinesiologia e dança, reconhecendo a relevância de sua obra da Universidade Federal da Bahia (2003).

Espetáculos[editar | editar código-fonte]

  • Tocada em Fuga (1950)[1]
  • Quadro Andaluz (1953)[2]
  • Cobra Grande (1955)[3]
  • As Sílfides (1955)[4]
  • Neblina de Ouro (1959)[5]
  • Caso do Vestido (1960)[6]
  • A Ópera dos Trés Vinténs (1967)[7]
  • As Relações Naturais (1969)[8]
  • Maroquinhas Fru-Fru (1970)[9]
  • Miss, Apesar de Tudo, Brasil (1970)[10]
  • Tango (1972)[11]
  • A China É Azul (1972)[12]
  • Somma, ou Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1974)[13]
  • Papa Highirte (1979)[14]
  • A Rosa Tatuada (1985)[15]
  • Ensaio nº 3 - Idéias e Repetições - um Musical de Gestos (1986)[16]
  • O Jardim das Cerejeiras (1989)[17]
  • A Obscena Senhora D (1993)[18]
  • Mozart e Salieri, a Inveja (2002)[19]





Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • FREIRE, Ana Vitória. Angel Vianna – Uma biografia da dança contemporânea. Rio de Janeiro: Dublin, 2005.
  • RAMOS, Enamar. Angel Vianna – a pedagoga do corpo. São Paulo: Summus, 2007.
  • RESENDE, Catarina. Saúde e corpo em movimento: contribuições para uma formalização teórica e prática do método Angel Vianna de Conscientização do Movimento como um instrumento terapêutico. Rio de Janeiro: UFRJ / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Dissertação de mestrado, 2008.
  • SALDANHA, S. (org.). Angel Vianna: sistema, método ou técnica? Rio de Janeiro: Funarte, 2009.
  • TEIXEIRA, P. Letícia. Conscientização do Movimento: Uma prática corporal. São Paulo: Caioá, 1998.

__________. Angel Vianna: a construção de um corpo. In PEREIRA, Roberto e SOTER, Silvia (orgs). Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: Univercidade Editora, 2000.

  • VIANNA, Klauss. A Dança. São Paulo: Summus, 2005.

Referências

  1. «Itau Cultural Enciclopédia» 
  2. Cultural, Instituto Itaú. «Quadro Andaluz» 
  3. Cultural, Instituto Itaú. «Cobra Grande» 
  4. Cultural, Instituto Itaú. «As Sílfides» 
  5. Cultural, Instituto Itaú. «Neblina de Ouro» 
  6. Cultural, Instituto Itaú. «Caso do Vestido» 
  7. Cultural, Instituto Itaú. «A Ópera dos Três Vinténs» 
  8. Cultural, Instituto Itaú. «As Relações Naturais» 
  9. Cultural, Instituto Itaú. «Maroquinhas Fru-Fru» 
  10. Cultural, Instituto Itaú. «Miss, Apesar de Tudo, Brasil» 
  11. Cultural, Instituto Itaú. «Tango» 
  12. Cultural, Instituto Itaú. «A China É Azul» 
  13. Cultural, Instituto Itaú. «Somma, ou Os Melhores Anos de Nossas Vidas» 
  14. Cultural, Instituto Itaú. «Papa Highirte» 
  15. Cultural, Instituto Itaú. «A Rosa Tatuada» 
  16. Cultural, Instituto Itaú. «Ensaio nº 3 - Idéias e Repetições - um Musical de Gestos» 
  17. Cultural, Instituto Itaú. «O Jardim das Cerejeiras» 
  18. Cultural, Instituto Itaú. «A Obscena Senhora D» 
  19. Cultural, Instituto Itaú. «Mozart e Salieri, a Inveja» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]