Andrea Ghez – Wikipédia, a enciclopédia livre

Andrea Ghez Medalha Nobel
Andrea Ghez
Uso da óptica adaptativa em estudos do Centro da Via Láctea[1]
Nascimento Andrea Mia Ghez
16 de junho de 1965 (58 anos)
Nova Iorque
Nacionalidade estadunidense
Cidadania Estados Unidos
Alma mater Instituto de Tecnologia de Massachusetts (B.S. em física, 1987), Instituto de Tecnologia da Califórnia (Ph.D., 1992)
Ocupação astrónoma, professora universitária, matemática, cientista
Prêmios Prêmio Newton Lacy Pierce de Astronomia (1998), Prêmio Maria Goeppert-Mayer (1999), Prêmio Crafoord (2012), Nobel de Física (2020)
Empregador(a) Universidade da Califórnia em Los Angeles
Instituições Universidade da Califórnia em Los Angeles
Campo(s) astronomia
Página oficial
http://www.astro.ucla.edu/~ghez/

Andrea Mia Ghez (Nova Iorque, 16 de junho de 1965) é uma astrônoma estadunidense. É professora do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles.[2] Em 2000 a revista Discover listou Ghez como um dos 20 cientistas de topo nos Estados Unidos que mostraram elevado grau de entendimento em seus campos respectivos.[2]

Em 2020, ela foi laureada com o Prêmio Nobel de Física, junto com Reinhard Genzel, "pela descoberta de um objeto compacto supermassivo no centro de nossa galáxia". A outra metade foi concedida a Roger Penrose.[3]

Vida[editar | editar código-fonte]

Crescida em Chicago, Ghez queria ser inicialmente uma bailarina. O pouso na lua a inspirou a querer tornar-se a primeira mulher astronauta e sua mãe apoiou esta decisão. Sua mais influente modelo de papel feminino foi a sua professora ginasial de química.[4] Começou a estudar matemática e depois mudou para física. Obteve um BS em física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1987 e um Ph.D. em 1992 no Instituto de Tecnologia da Califórnia, orientada por Gerald Neugebauer.[5]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Suas pesquisas atuais envolvem o uso de técnicas de imagem de alta resolução espacial, tal como o sistema óptico adaptativo do Observatório W. M. Keck,[6] para estudar regiões de formação de estrelas e o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, conhecido como Sagittarius A*.[7] Ghez usa a cinemática das estrelas próximas ao centro da Via Láctea como uma sonda para investigar esta região. A alta resolução do telescópio Keck[8] proporcionou melhoras significativas sobre o primeiro grande estudo da cinemática do centro galáctico do grupo de Reinhard Genzel.[9]

Em 2004 Ghez foi eleita membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Premiações[editar | editar código-fonte]

Publicações selecionadas[editar | editar código-fonte]

  • The Multiplicity of T Tauri Stars in the Taurus-Auriga & Ophiuchus-Scorpius Star Forming Regions: A 2.2 micron Imaging Survey, 1993, AJ, 106, 2005
  • High Spatial Resolution Imaging of Pre-Main Sequence Binary Stars: Resolving the Relationship Between Disks and Close Companions, 1997, ApJ, 490, 353
  • High Proper Motions in the Vicinity of Sgr A*: Unambiguous Evidence for a Massive Central Black Hole, 1998, ApJ, 509 678
  • The Accelerations of Stars Orbiting the Milky Way's Central Black Hole, 2000, Nature, 407, 349
  • The First Measurement of Spectral Lines in a Short-Period Star Bound to the Galaxy's Central Black Hole: A Paradox of Youth, 2003, ApJLetters, 586, 126
  • "Measuring Distance and Properties of the Milky Way's Central Supermassive Black Hole with Stellar Orbits", 2008, ApJ, 689, 1044

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
James Peebles, Michel Mayor e Didier Queloz
Nobel de Física
2020
com Roger Penrose e Reinhard Genzel
Sucedido por