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André Derain
André Derain
Nascimento 10 de junho de 1880
Chatou
Morte 8 de setembro de 1954 (74 anos)
Garches
Sepultamento Chambourcy
Cidadania França
Progenitores
  • Louis Derain
Cônjuge Alice Derain
Alma mater
Ocupação pintor, coreógrafo, escultor, gravador, figurino, cenógrafo, ilustrador, desenhador de joias, fotógrafo, artista gráfico, gravurista, desenhista, designer, relator de parecer
Obras destacadas Enfant courant sur la plage, Pont de Charing Cross
Movimento estético fauvismo, cubismo
Causa da morte acidente rodoviário
Assinatura

André Derain (Chatou, França,[1] 10 de junho de 1880[1] - em Garches,[1] 8 de setembro de 1954[1]) foi um pintor francês totalmente autodidata, começou a pintar com quinze anos. Se encontrou com Matisse e depois com Vlaminck em 1900, pintaram juntos e desenvolveram suas ideias com a cor em suas obras de arte.

Depois de ver uma exposição de telas de Van Gogh em 1901, Derain reforçou o uso das cores puras em suas telas. Montou um ateliê em Chatou, perto de Paris - em parceria com Maurice de Vlaminck (1876-1958). Este ateliê se tornou o centro de difusão do Fauvismo. Mas finalmente ambos decidiram ir embora para Paris. Derain se inscreveu como aluno na Academia Carrière, onde conheceu Matisse.

Ao contrário dos colegas, o jovem pintor se interessava principalmente pela arte das academias e dos museus e paradoxalmente abandonou o fauvismo pelo cubismo. Logo após o término da I Guerra Mundial, aplica-se aos valores clássicos, pintando retratos, paisagens e naturezas-mortas, predominando quase que sempre os tons castanhos avermelhados. Fez notáveis xilogravuras em cores, cenários e figurinos para teatro, além de esculturas e cerâmicas.

A obra de Derain mostrou uma superfície mais tranquila que o resto dos fauvistas, produto da aplicação de tonalidades quentes e harmônicas. Sua obra agradou tanto ao galerista Vollard que ele tentou repetir com esse artista o sucesso alcançado com Monet, organizando em Londres uma exposição com suas obras mais fauvistas. No entanto, ao voltar, o pintor assinou um contrato com Kahnweiler, o marchand de Picasso. Foi assim que Derain entrou em contato com a elite cubista e abandonou o fauvismo.

Entre suas obras mais importantes estão O Porto de Londres (1906) e O Porto de Colliure (1905).[1]

Em seus últimos anos, Derain trabalhou como cenógrafo de balé e ilustrador de livros.

Principais obras[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre André Derain
  • A ponte de Charing Cross (1901)
  • Autorretrato (1903)
  • Montanhas em Collioure (1905)
  • O cavaleiro no cavalo branco (1905)
  • Barcos de pesca (1905)
  • Ponte de Londres (1906)
  • Madame Derain em verde (1907)
  • O palácio de Westminster (1907)
  • O tocador de gaita de foles (1911)
  • Jarro e pratos (1912)
  • Retrato de um homem com jornal (1914)
  • Madame Derain num xale branco (1920)
  • O pintor e sua família (1939)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e La Historia del Arte, Blume,ISBN 978-84-8076-765-1
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