Anatólio de Constantinopla – Wikipédia, a enciclopédia livre

Anatólio de Constantinopla
Anatólio de Constantinopla
Icona oriental
Nascimento século IV
Alexandria
Morte 3 de julho de 458
Constantinopla
Cidadania Império Bizantino
Ocupação padre
Religião cristianismo, Igreja Católica

Anatólio (449458) foi um arcebispo de Constantinopla e o primeiro a ser chamado de Patriarca. Ele foi eleito em substituição a Flaviano de Constantinopla por imposição de Dióscoro de Alexandria, Patriarca de Alexandria, imediatamente após o segundo concílio de Éfeso, em 449, o chamado "Latrocínio de Éfeso".

Embora adepto do monofisismo, Anatólio, viu-se obrigado a ceder à imposição da Imperatriz Pulquéria, que pretendia auxiliar ao papa na reversão do quado político em que se via metida a Igreja, vitimada por Eutiques e seus simpatizantes.

Ela ordenou ao patriarca Anatólio que cedesse à posição romana e estreitasse os laços com a ortodoxia, se quisesse conservar a sua posição. Anatólio, intimidado com as ameaças, reuniu um concílio para o qual convidou os legados do papa, a fim de dar conhecimento da já conhecida carta de São Leão Magno, o Tomo ad Flavianus, endereçada a Flaviano, seu antecessor. Os presentes ao novo Concílio declararam sua aprovação a todo conteúdo da carta, e Anatólio pronunciou o anátema contra Nestório e Eutiques, condenou a sua doutrina. Em conseqüência de seus atos foi reconhecido como patriarca legítimo de Constantinopla.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Anatólio de Constantinopla
(449 - 458)
Precedido por:

Patriarcas ecumênicos de Constantinopla

Sucedido por:
Flaviano 45.º Genádio I