Amor romântico – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre amor. Para outros significados, veja Romance (desambiguação).
Tristão e Isolda são, segundo Denis de Rouguemont, um protótipo literário do amor romântico.
Um casal de amantes (Mestre de Housebook, 1480-1485).

O amor romântico é o sentimento expressivo e geralmente agradável de uma atração emocional por outra pessoa, e os comportamentos corteses empreendidos por um indivíduo para expressar esses sentimentos gerais e emoções resultantes. Esse sentimento está associado, mas não requer, atração sexual. Historicamente, o termo "romance" se origina do ideal medieval de cavalaria, conforme estabelecido em sua literatura de romance cavalheiresco.[carece de fontes?]

No contexto de casos de amor romântico, o romance geralmente envolve uma expressão do forte amor afetivo de alguém, ou desejos emocionais profundos e fortes de se conectar com outra pessoa íntima ou romanticamente.

Embora seja amplamente associado ao erotismo, sentimentos românticos podem existir sem consumação física. Em certos casos, romance pode ser simplesmente transmitido como uma amizade normal.

Características[editar | editar código-fonte]

O amor idealizado é considerado um sentimento diferente e superior às necessidades fisiológicas puras, como desejo sexual ou luxúria, e geralmente envolve uma mistura de desejo emocional e sexual, dando, no entanto, mais ênfase às emoções do que ao prazer físico. Ao contrário do amor platônico, que se concentra no espiritual ou impessoal.

Alguns analistas contemporâneos afirmam que as características mais marcantes desse tipo de amor são confirmadas e disseminadas por meio de histórias literárias, filmes, canções. É um tipo de afeto que, presumidamente, tem que ser para toda a vida (sempre te amarei), exclusivo (não poderei amar ninguém além de você), incondicional (te amarei aconteça o que acontecer) e implica um alto grau de resignação (eu te amo mais do que minha vida).[1]

Um aspecto do amor romântico é a aleatoriedade dos encontros que levam ao amor. A cultura ocidental historicamente enfatizou o amor romântico muito mais do que outras em que os casamentos arranjados são a regra. No entanto, a globalização espalhou ideias ocidentais sobre amor e romance.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências