Amanuense – Wikipédia, a enciclopédia livre

Retrato de Jean Miélot, secretário, copista e tradutor do duque Filipe III de Borgonha.

Amanuense ou copista é aquele que faz cópia textos ou documentos à mão.[1]

A palavra amanuense provém do latim amanuensis, por seu turno derivado da expressão latina “ab manu” (à mão).

Vulgarmente, considera-se amanuense o escriturário duma repartição pública ou estatal, que manualmente registra, processa documentos ou procedimentos judiciais ou extrajudiciais, ou os copia, mesmo utilizando-se de meios informatizados para a realização desses atos.

História[editar | editar código-fonte]

  • No Antigo Egito os copistas utilizavam como suporte para a sua escrita o papiro.
  • No Império Romano chamava-se amanuense (amanuensis) ao escravo que era utilizado como secretário do seu senhor ou proprietário. Começa-se a utilizar o pergaminho como suporte da escrita.
  • Na Idade Média muitos monges dedicaram-se a copiar livros. Eram os chamados monges copistas que também se distinguiram na iconografia.
  • O pergaminho é substituído pelo papel.
  • No Poder Judiciário, escrevente é o funcionário que cuida do andamento dos processos, juntando petições, digitando expediente (como mandados, ofícios, cartas, intimações, etc.)

Amanuenses célebres[editar | editar código-fonte]

Houve várias personalidades importantes que, em algum momento da sua vida, desempenharam as funções de amanuense, como por exemplo:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências