Américo Brasiliense (político) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Américo Brasiliense de Almeida Melo
Américo Brasiliense (político)
Américo Brasiliense de Almeida Melo
Governador de São Paulo
Dados pessoais
Nascimento 8 de agosto de 1833
São Paulo,  São Paulo
Morte 25 de março de 1896 (62 anos)
Rio de Janeiro, Distrito Federal

Américo Brasiliense de Almeida Melo[nb 1] (São Paulo, 8 de agosto de 1833Rio de Janeiro, 25 de março de 1896) foi o terceiro governador do estado de São Paulo, de março a dezembro de 1891, e primeiro presidente do estado de São Paulo.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Formou-se em direito pela Faculdade do Largo São Francisco na turma de 1855. Antes de exercer o cargo de governador do Estado já havia ocupado cargos públicos em diversas regiões do país. Foi também presidente das províncias da Paraíba e do Rio de Janeiro. Já em São Paulo, foi vereador (1881/1882) e deputado provincial (entre 1868 e 1889).

Nomeado terceiro governador de São Paulo, exerceu o cargo de 7 de março a 11 de junho de 1891. Continuou no poder como primeiro presidente do Estado, em decorrência da Constituição de 1891, que estabeleceu o título de Presidente para o chefe do Executivo. Presidiu o Estado de 11 a 13 de junho e de 16 de junho a 15 de dezembro de 1891. Foi substituído, nas datas intermediárias, por Cerqueira César.

Enfrentou um período de grandes conturbações em São Paulo. Coube a Américo Brasiliense promulgar a primeira Constituição do Estado. Abandonou o cargo antes de completar o mandato. Elaborou o primeiro projeto da Constituição federal de 1891.

Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no então Distrito Federal, no ano de 1896, quando ocupava o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Homenagens[editar | editar código-fonte]

É homenageado com seu nome dado ao município de Américo Brasiliense, uma escola em Santo André - Escola Estadual Américo Brasiliense, uma importante rua na Zona Sul da cidade de São Paulo, uma rua no Bairro Santa Paula, em São Caetano, e também à uma rua no centro da cidade de São Bernardo do Campo, e nomes de ruas em várias outras cidades Brasil afora.

Também é homenageado dando o seu nome a uma rua na cidade do Rio de Janeiro (no bairro de Madureira) e no município de Duque de Caxias (Parque Lafaiete).

Foi um dos membros do corpo diretivo luso-brasileiro da Revista de Estudos Livres[2] (1883-1886).

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. A grafia original do nome do biografado, Americo Braziliense de Almeida Mello, deve ser atualizada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento torna-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX).

Referências

  1. Brasiliense de Almeida e Melo, Américo, pag. 316 - Grande Enciclopédia Universal - edição de 1980 - ed. Amazonas
  2. Pedro Mesquita (22 de outubro de 2013). «Ficha histórica: Revista de estudos livres (1883-1886)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de abril de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
João José Inocêncio Pogi
Presidente da Província da Paraíba
1866 — 1867
Sucedido por
José Teixeira de Vasconcelos
Precedido por
Eduardo Pindaíba de Matos
Presidente da Província do Rio de Janeiro
1868
Sucedido por
Benevenuto Augusto Magalhães Taques
Precedido por
Jorge Tibiriçá Piratininga
1° Presidente do Estado de São Paulo
1891
Sucedido por
Sérgio Tertuliano Castelo Branco
Precedido por
Francisco de Faria Lemos
Ministro do Supremo Tribunal Federal
1894 – 1896
Sucedido por
Antonio Augusto Ribeiro de Almeida


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