Alexandre Martins Pamplona Corte Real – Wikipédia, a enciclopédia livre

Alexandre Martins Pamplona Corte Real
Nascimento 4 de novembro de 1768
Angra do Heroísmo
Morte 17 de janeiro de 1856
Angra do Heroísmo
Cidadania Reino de Portugal
Filho(a)(s) Joaquim Martins Pamplona Corte Real
Ocupação político

Alexandre Martins Pamplona Corte Real (Angra, 4 de novembro de 1768Angra do Heroísmo, 17 de janeiro de 1856) foi um grande proprietário e político que se destacou durante o período inicial da implantação do regime liberal nos Açores e durante a Guerra Civil Portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Fez parte da vereação da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo de 1820, prestando juramento à constituição. Em 1823 foi juiz ordinário em Angra do Heroísmo, lugar que exerceu com superior competência, e concorrendo muito para salvar os liberais da perseguição dos absolutistas.

No auto lavrado no memorável 22 de Junho de 1828 foi o primeiro signatário, depois da respectiva vereação.

Em Outubro de 1828 foi nomeado pela Junta Provisória secretário de estado dos negócios eclesiásticos e de justiça, lugar que desempenhou até 22 de Junho de 1829, em que chegou o Conde de Vila Flor.

Este grande liberal era irmão de Manuel Inácio Martins Pamplona Côrte-Real, o 1.º Conde de Subserra.

Foi filho de André Diogo Martins Pamplona Corte Real, 8.° senhor do morgado da Salga na ilha Terceira, e de D. Josefa Jacinta Merens e Távora.

Notas

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Alfredo Luís Campos, Memória da Visita Régia à Ilha Terceira. Imprensa Municipal, Angra do Heroísmo, 1903.