Aimorés (Minas Gerais) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Aimorés
  Município do Brasil  
Vista parcial noturna de Aimorés
Vista parcial noturna de Aimorés
Vista parcial noturna de Aimorés
Símbolos
Bandeira de Aimorés
Bandeira
Brasão de armas de Aimorés
Brasão de armas
Hino
Gentílico aimoreense[1]
Localização
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Localização de Aimorés em Minas Gerais
Aimorés está localizado em: Brasil
Aimorés
Localização de Aimorés no Brasil
Mapa
Mapa de Aimorés
Coordenadas 19° 29' 45" S 41° 03' 50" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Norte: Itueta (MG);
Nordeste: Baixo Guandu (ES);
Leste: Laranja da Terra (ES);
Sudeste: Afonso Cláudio (ES);
Sul: Brejetuba (ES);
Sudoeste: Mutum (MG);
Oeste: Pocrane (MG);
Noroeste: Santa Rita do Itueto (MG).
Distância até a capital 440 km
História
Fundação 5 de setembro de 1916 (107 anos)[2]
Administração
Distritos
Prefeito(a) Marcelo Marques (MDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 1 348,913 km²
 • Área urbana  IBGE/2019[1] 5,58 km²
População total (Censo IBGE/2022[1]) 25 269 hab.
Densidade 18,7 hab./km²
Clima tropical quente semiúmido (Aw)
Altitude 76 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,684 médio
PIB (IBGE/2021[5]) R$ 638 010,26 mil
PIB per capita (IBGE/2021[5]) R$ 25 402,54
Sítio www.aimores.mg.gov.br (Prefeitura)
www.camaradeaimores.mg.gov.br (Câmara)

Aimorés é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e está situado a cerca de 440 km a leste da capital do estado. Ocupa uma área de cerca de 1 350 km², sendo que 5,6 km² estão em perímetro urbano, e sua população em 2022 era de 25 269 habitantes.

A sede tem uma temperatura média anual de 25,2 °C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica, sendo conhecida como "a terra do sol eterno" por ser a cidade mais quente do estado. Com 79% da população vivendo na zona urbana, a cidade contava, em 2009, com 25 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,684, considerando-se como médio em relação ao país.

A região começou a ser desbravada na segunda metade do século XIX, vindo a ser rapidamente povoada devido às terras férteis que favoreceram o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Foi emancipada oficialmente em 1915, sendo por muito tempo uma das principais cidades do Vale do Rio Doce. Hoje se destaca pelo complexo da Usina Hidrelétrica de Aimorés, a maior do leste mineiro, e pelo Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região.

História[editar | editar código-fonte]

Até a década de 1850 a região era habitada exclusivamente pelos índios Aimorés. Por muito tempo ajudaram na preservação das matas do atual município, onde foram encontrados instrumentos de caça e de pesca que pertenciam à tribo com mais de 900 anos, porém seu primeiro contato com o homem branco foi pacífico, tendo ocorrido em uma área próxima dali.[6] Em 1856 chega ao lugar uma expedição organizada pelos irmãos João e Luís de Aguiar e um cunhado de nome Inácio Mançores, vindos de Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro; atravessaram Manhuaçu até chegar ao Ribeirão Pocrane e posteriormente ao rio Manhuaçu e à confluência deste com o rio Doce.[2]

Como o lugar oferecia vantagens econômicas, com seu solo fértil, caça abundante e rios piscosos, estabeleceram-se como produtores rurais e mineradores em busca de ouro e pedras preciosas. Somente por volta de 1870 vieram para o município os desbravadores com o verdadeiro propósito de implantar o progresso por meio da agricultura e da pecuária. Entre esses destaca-se Paulo Martins dos Santos.[6] Incentivaram a agricultura, a pecuária e foram aos poucos povoando o local. Outras pessoas foram atraídas pela notícia da fertilidade e riqueza da zona e para lá se dirigiram, crescendo assim a localidade.[2][6] Inicialmente denominaram a nova terra de "Natividade", porém em 1910 passou a ter o nome de "Aimorés", em homenagem aos nativos, cujo nome prevalece atualmente.[2]

Pela lei estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911, o povoado, que até então pertencia ao estado do Espírito Santo, é transformado em distrito do município de Rio José Pedro (atual cidade de Ipanema).[2] Em 18 de setembro de 1915 (confirmada pela lei estadual nº 673, de 5 de setembro de 1916) ocorre a emancipação política de Aimorés, que é instalado em 24 de fevereiro de 1917. O novo município é constituído de cinco distritos, sendo eles: Alto do Capim, Penha do Capim, São Benedito (atual Tabaúna), a Sede e Resplendor.[2] Resplendor é desmembrado e transformado em município pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, e nos anos seguintes ainda ocorre a criação de outros cinco distritos; Conceição do Capim e Expedicionário Alício (lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948), Mundo Novo de Minas e São Sebastião da Vala (lei estadual nº 2764, de 30 de dezembro de 1962) e Santo Antônio do Rio Doce (lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995).[2]

Após a emancipação continuou a ocorrer o gradativo crescimento econômico e demográfico de Aimorés. Foi por muito tempo um importante centro regional, inicialmente em função da fertilidade da terra, que propiciou o desenvolvimento da agricultura, e da busca do ouro e pedras preciosas e por muito tempo devido ao grande número de serrarias e cerâmicas. No decorrer da década de 1990 em diante o comércio passou a ser a principal fonte econômica.[2][7] Na década de 2000, o município veio a receber o complexo da Usina Hidrelétrica de Aimorés, que apesar de conceder à cidade ações sociais e renda, trouxe impactos com a relocação de habitantes para o alagamento de algumas áreas e o desvio do curso do rio Doce, que deixou de banhar a região central.[8][9][10]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Barragem da Usina Hidrelétrica de Aimorés com a Pedra da Lorena ao fundo

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 1 348,913 km²,[1] sendo que 5,58 km² constituem a zona urbana.[1] Situa-se a 19°29'45" de latitude sul e 41°03'50" de longitude oeste[11] e está a uma distância de 440 quilômetros a leste da capital mineira. Seus municípios limítrofes são Itueta, ao norte; Baixo Guandu, ao nordeste; Laranja da Terra, à leste; Afonso Cláudio, a sudeste; Brejetuba, ao sul; Mutum, a sudoeste; Pocrane, à oeste; e Santa Rita do Itueto, ao noroeste. Destes, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Cláudio e Brejetuba situam-se no estado do Espírito Santo e as cidades de Mutum, Pocrane, Santa Rita do Itueto e Itueta estão em Minas Gerais.[12]

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[13] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Governador Valadares e Imediata de Aimorés-Resplendor. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Aimorés, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale do Rio Doce.[14]

Relevo e hidrografia[editar | editar código-fonte]

O relevo do município de Aimorés é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 40% do território aimoreense há o predomínio de terrenos ondulados, enquanto que 30% é coberto por áreas e montanhosas e os outros 30% restantes são lugares planos.[12] A altitude máxima encontra-se na Serra da Mata Fria, situada a sul do município, que chega aos 1 118 metros, enquanto que a altitude mínima está no rio Doce, chegando a 83 metros acima do nível do mar, em um trecho a nordeste da cidade.[12] Vários agrupamentos rochosos são alguns dos principais atrativos do município, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena. Análises geomórficas e fotografias registradas por satélites revelam ainda a existência de uma cratera a cerca de 5 quilômetros a norte da cidade, com aproximadamente 9,6 km de diâmetro, cuja formação tem como hipóteses se tratar de um vulcão extinto ou ter se originado da queda de um meteorito. Especula-se que o suposto meteorito tenha alterado o curso do rio Doce.[15]

O rio Doce é o principal curso hidrográfico que banha o município, ao lado dos rios Manhuaçu e Capim, que também fazem parte da bacia do rio Doce.[12] As águas do rio Doce alimentam a Usina Hidrelétrica de Aimorés, que é o maior complexo hidrelétrico do leste mineiro.[9] Por vezes, na estação das chuvas, os rios que cortam o município sofrem com a elevação de seus níveis, provocando enchentes em suas margens, o que exige a existência de um sistema de alerta contra enchentes eficaz. A cidade foi uma das mais afetadas pelas enchentes de 1979, que atingiram vários municípios do leste mineiro banhados pelo rio Doce e seus afluentes,[16] e em 2003 e 2004 fortes chuvas provocaram novamente grandes inundações nas proximidades dos rios,[17] bem como as chuvas de 2013, que desalojaram milhares de pessoas na cidade.[18] Há uma série de estações pluviométricas e fluviométricas instaladas em Aimorés, que são administradas pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e que visam a alertar a população de uma possível enchente.[16]

Clima[editar | editar código-fonte]

Rio Manhuaçu em dezembro de 2011, durante a estação das chuvas.

O clima aimoreense é caracterizado como tropical quente semiúmido[19] (tipo Aw segundo Köppen),[20] com temperatura média compensada anual de 25 °C e pluviosidade média de 920 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e março.[21] O município é conhecido por ser a cidade mais quente do estado de Minas Gerais e por isso recebe o apelido de "a terra do sol eterno".[22] A estação chuvosa compreende os meses mais quentes, enquanto que a estação seca abrange os meses mornos. Outono e primavera, por sua vez, são estações de transição.[20][23] A passagem entre os períodos seco e chuvoso é marcada por tempestades, sobretudo na primavera.[24]

As precipitações caem principalmente sob a forma de chuva e, esporadicamente, de granizo, com registros desse fenômeno em 20 de outubro de 2014 e 4 de setembro de 2018, provocando danos em residências e estabelecimentos comerciais.[25][26] As chuvas podem ainda vir acompanhadas de descargas elétricas e fortes rajadas de vento.[27][28] De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE) em 2018, o município apresenta uma densidade de descargas de 1 raio por km²/ano, estando na 729ª posição a nível estadual e na 4 457ª a nível nacional.[29]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Aimorés (INMET) por meses (1972–2014)[30]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 143 mm 03/01/1975 Julho 38,2 mm 22/07/2001
Fevereiro 94 mm 06/02/1975 Agosto 56,4 mm 30/08/1990
Março 128,6 mm 15/03/1994 Setembro 61,4 mm 10/09/1976
Abril 100 mm 14/04/1980 Outubro 148,7 mm 14/10/1973
Maio 72,4 mm 30/05/2005 Novembro 121,6 mm 22/11/1996
Junho 45 mm 13/06/2009 Dezembro 154 mm 24/12/2013

Com mais de 2 500 horas de insolação por ano, a umidade do ar média anual é de 73%,[21] contudo baixos índices de umidade podem ser registrados durante a estação seca ou em longos veranicos.[31][32][33] Nesses períodos, aumenta o risco de queimadas na vegetação seca, inclusive em áreas de proteção.[34] O vento dominante é originado na direção leste e, no período mais ventoso do ano, entre os dias 14 de agosto e 13 de dezembro, a velocidade média é de 11,9 quilômetros, tendo uma ligeira concentração entre setembro e outubro. Na época mais calma, de abril a junho, a velocidade média varia entre 9 e 10 quilômetros por hora.[23]

Segundo dados da medição convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1972 a 1983 e 1985 a 2014, a menor temperatura registrada em Aimorés foi de 8,6 °C em 11 de junho de 1985,[35] e a maior atingiu 42,6 °C em 31 de outubro de 2012.[30] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 17% em 9 de junho de 1979.[30] O maior acumulado de precipitação em 24 horas, por sua vez, foi de 154 mm em 24 de dezembro de 2013. Outros grandes acumulados (completando os cinco maiores) foram 148,7 mm em 14 de outubro de 1973, 143 mm em 3 de janeiro de 1975, 132,2 mm em 30 de janeiro de 1979 e 128,6 mm em 15 de março de 1994.[30] Dezembro de 2013, com 822,4 mm, foi o mês de maior precipitação,[30] ocasião em que enchentes de grandes proporções afetaram o município.[36]

Já segundo a estação meteorológica automática do INMET localizada em uma área de preservação do Instituto Terra, instalada em 5 de agosto de 2007, a menor temperatura registrada foi de 11,5 °C em 13 de junho de 2010, e a maior atingiu 40,7 °C nos dias 31 de outubro de 2012 e 18 de novembro de 2023. O menor índice de umidade relativa do ar foi de 12% na tarde do dia 8 de dezembro de 2023. O maior acumulado de precipitação em 24 horas, por sua vez, foi de 131,8 mm em 24 de dezembro de 2013. A maior precipitação horária foi de 68 mm entre meia-noite e 1 hora do dia 23 de fevereiro de 2020, enquanto que a maior rajada de vento foi de 89,64 km/h, durante uma tempestade na noite de 15 de novembro de 2011.[31][32]

Dados climatológicos para Aimorés
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 40,8 41 40 38,2 37,8 35,2 38,2 37 40,6 42,6 40,6 39,6 42,6
Temperatura máxima média (°C) 33,6 34,7 34,1 32,6 30,9 29,6 29,5 30,2 30,9 32,1 31,9 32,5 31,9
Temperatura média compensada (°C) 27,3 27,9 27,4 25,9 23,7 22 21,8 22,8 24,2 25,7 26 26,6 25,1
Temperatura mínima média (°C) 22,9 23 22,8 21,3 18,8 16,8 16,4 17,3 19,3 21,1 22 22,5 20,4
Temperatura mínima recorde (°C) 15 16,1 16,5 12,2 9,9 8,6 9,1 9,8 11 10,3 13,1 14 8,6
Precipitação (mm) 145,6 67,4 116,2 52,1 34 13,8 9,9 18,7 29,3 71,9 177,5 188,5 924,9
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 10 7 8 5 4 3 2 2 3 6 11 14 75
Umidade relativa compensada (%) 75,9 72,1 73,8 74,9 73,2 72,5 70,7 69,2 70,2 70,6 76,1 77,8 73,1
Horas de sol 228,5 230,6 239,4 223,5 212,4 196,6 208,4 219,1 189 183,7 169,8 183,2 2 484,2
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) — normal climatológica de 1981–2010;[21] recordes de temperatura:
01/06/1972 a 31/12/1983 e 31/05/1985 a 09/07/2014[30][35]

Ecologia e meio ambiente[editar | editar código-fonte]

Interior do Instituto Terra

A vegetação original e predominante no município é a Mata Atlântica, apesar de que parte da mata nativa foi severamente devastada nos últimos 50 anos; inicialmente com o ciclo exploratório da madeira, que era vendida para outras regiões e estados sem que a população local fosse recompensada, depois para dar lugar às plantações de café e por último para ceder espaço à agricultura moderna e às pastagens para o gado, ou mesmo desmatada e mais tarde reflorestada.[37][38] A construção da Usina Hidrelétrica de Aimorés também implicou o alagamento de vários trechos de florestas nativas e fazendas situadas ao redor do rio Doce.[39]

Para combater o desmatamento e a devastação de áreas verdes, foram criados programas como as áreas de preservação ambiental (APAs), que são faixas de vegetação cujo objetivo é preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população.[40] As áreas desmatadas para a construção da usina hidrelétrica estão sendo recuperadas, transformadas em mata ciliar e protegidas com a criação de APAs, sendo que 191,11 hectares já foram reflorestados.[39] O complexo da central hidrelétrica também abrange um Parque Botânico de 70 hectares, que foi criado a partir do plantio de mais de 77 mil mudas de espécies da Mata Atlântica e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural e centro de educação ambiental, além de realizar palestras, exposições e atividades ecológicas abertas à população.[41]

Também cabe ser ressaltado o Instituto Terra, fundado por Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, cujo objetivo é reconstituir o ecossistema florestal da região, por meio de diferentes formas de intervenção, recuperando os processos ecológicos e contribuindo para a manutenção da biodiversidade local. Sua sede está localizada na Fazenda Bulcão e tem como meta plantar 600 hectares de plantas nativas de Mata Atlântica da região e recuperar a água dos córregos Bulcão e Constância e de outras nascentes. Na região visa a converter em áreas preservadas o mínimo de 20% obrigatório pela lei e recuperar as bacias hidrográficas. Visa, também, a criar corredores ecológicos para facilitar o trânsito da fauna e monitorar as diversas atividades.[7][6]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
197038 060
198028 869−24,1%
199126 440−8,4%
200025 105−5,0%
201024 959−0,6%
202225 2691,2%
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)[42]

Em 2022, a população foi estimada em 25 269 habitantes pelo censo daquele ano, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[1] Em 2010, a população era de 24 959 habitantes.[43] Segundo o censo de 2010, 12 061 habitantes eram homens e 12 898 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 19 700 habitantes viviam na zona urbana e 5 259 na zona rural.[43] Da população total, 5 563 habitantes (22,69%) tinham menos de 15 anos de idade, 16 628 habitantes (66,62%) tinham de 15 a 64 anos e 2 768 pessoas (11,09%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 73,6 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,1.[44]

No começo do século XX, a cidade foi uma das mais importantes de todo o leste mineiro, atraindo migrantes de várias regiões em decorrência de seu crescimento econômico, porém na década de 1960 a população começou a se declinar. Pela sua proximidade e acesso fácil e rápido por rodovia e ferrovia a Vitória e cidades como Governador Valadares e a Região Metropolitana do Vale do Aço, acabou sendo polarizada por estas.[7][45]

Fachada da Igreja Nossa Senhora do Carmo

Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano, a população aimoreense era composta por 9 786 brancos (39,21%); 1 361 negros (5,45%); 203 amarelos (0,81%); 13 510 pardos (54,13%); e 99 indígenas (0,4%).[46] Considerando-se a região de nascimento, 24 518 eram nascidos na Região Sudeste (98,23%), 166 na Região Nordeste (0,67%), 43 no Norte (0,17%), 101 no Sul (0,40%) e onze no Centro-Oeste (0,04%). 21 823 habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (87,44%) e, desse total, 17 621 eram nascidos em Aimorés (70,60%).[47] Entre os 3 136 naturais de outras unidades da federação, Espírito Santo era o estado com maior presença, com 2 422 pessoas (9,70%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 172 residentes (0,69%), e por São Paulo, com 101 habitantes residentes no município (0,40%).[48]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Aimorés é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,670 (o 2332º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,576, o valor do índice de longevidade é de 0,810 e o de renda é de 0,685.[4] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 58,1% e em 2010, 85,4% da população vivia acima da linha de pobreza, 9,0% encontrava-se na linha da pobreza e 5,7% estava abaixo[49] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,533, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[50] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 61,7%, ou seja, 22 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 2,8%.[49]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população de Aimorés está composta por: 11 144 católicos (44,65%), 9 875 evangélicos (39,56%), 3 015 pessoas sem religião (12,08%), 40 espíritas (0,16%) e 3,55% estão divididos entre outras religiões.[51] Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município faz parte da Diocese de Governador Valadares, que foi criada em 1 de fevereiro de 1956, desmembrando-se da Diocese de Caratinga,[52] e está localizada na província eclesiástica de Mariana.[53] Aimorés se subdivide em duas paróquias: São Sebastião, cuja sede foi construída em 1910 como primeiro templo religioso da cidade, e Nossa Senhora do Carmo.[54]

Política e subdivisões[editar | editar código-fonte]

Sede da prefeitura de Aimorés

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo. O Executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários. O atual prefeito é Marcelo Marques, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), eleito nas eleições municipais de 2016 com 52,77% dos votos válidos e empossado em 1 de janeiro de 2017, ao lado de Jefferson como vice-prefeito.[55] O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara municipal, composta por onze vereadores.[56] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).[57]

Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais em atividade, entre os quais dos direitos da criança e do adolescente (criado em 1991) e tutelar (1991).[58] Aimorés se rege por sua lei orgânica[59] e abriga uma comarca do Poder Judiciário estadual, de primeira entrância, que abrange apenas o próprio município.[60] O município possuía, em novembro de 2016, 19 449 eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que representa 0,124% do eleitorado mineiro.[61]

Administrativamente, o município é subdividido em oito distritos, além da sede, sendo eles Alto do Capim, Conceição do Capim, Expedicionário Alício, Mundo Novo de Minas, Penha do Capim, Santo Antônio do Rio Doce, São Sebastião da Vala e Tabaúna. O distrito-sede era o mais populoso, reunindo 14 998 habitantes e 6 080 domicílios particulares no ano de 2010, segundo o IBGE, seguido por São Sebastião da Vala, com 1 616 residentes e 661 domicílios.[62] Conforme já foi citado anteriormente, no século XX houve a criação e elevação à cidade de diversos distritos do município, sendo que o distrito mais recente é Santo Antônio do Rio Doce, criado pela lei municipal nº 1499, de 31 de outubro de 1995.[2]

Distritos de Aimorés (IBGE/2010)[62]
Distrito Habitantes Domicílios
particulares
Homens Mulheres Total
Aimorés (sede) 7 088 7 910 14 998 6 080
Alto do Capim 665 613 1 278 488
Conceição do Capim 617 640 1 257 562
Expedicionário Alício 415 421 836 351
Mundo Novo de Minas 453 417 870 370
Penha do Capim 556 599 1 155 548
Santo Antônio do Rio Doce 724 789 1 513 592
São Sebastião da Vala 826 790 1 616 661
Tabaúna 717 719 1 436 578

Economia[editar | editar código-fonte]

No Produto Interno Bruto (PIB) de Aimorés, destacam-se a agropecuária e a área de prestação de serviços, com considerável participação da extração mineral. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2011, o PIB do município era de R$ 304 207 mil.[63] 13 038 mil reais eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes e o PIB per capita era de R$ 12 193,62.[63] Em 2010, 61,54% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto que a taxa de desocupação era de 7,19%.[44]

Em 2012, salários juntamente com outras remunerações somavam 42 591 mil reais e o salário médio mensal de todo município era de 1,9 salários mínimos. Havia 567 unidades locais e 553 empresas atuantes.[64] Segundo o IBGE, em 2010, 70,33% das residências sobreviviam com menos de salário mínimo mensal por morador (5 793 domicílios), 22,13% sobreviviam com entre um e três salários mínimos para cada pessoa (1 823 domicílios), 2,78% recebiam entre três e cinco salários (229 domicílios), 1,98% tinham rendimento mensal acima de cinco salários mínimos (163 domicílios) e 2,79% não tinham rendimento (230 domicílios).[65]

Setor primário
Produção de milho, arroz e cana-de-açúcar (2010)[66]
Produto Área colhida (hectares) Produção (tonelada)
Milho 3 000 13 500
Arroz 800 4 100
Cana-de-açúcar 55 2 668

A pecuária e a agricultura representam o setor menos relevante na economia de Aimorés. Em 2011, de todo o PIB da cidade, 52 715 mil reais era o valor adicionado bruto da agropecuária,[63] enquanto que em 2010, 26,29% da população economicamente ativa do município estava ocupada no setor.[44] Segundo o IBGE, em 2011, o município contava com cerca de 105 836 bovinos, 2 652 equinos, sete bubalinos, dez asininos, 241 muares, 2 602 suínos, 763 caprinos e 732 ovinos. Havia 26 152 aves, dentre estas 18 003 eram galos, frangas, frangos e pintinhos e 8 149 galinhas, sendo que destas foram produzidas 40 mil dúzias de ovos de galinha. 19 830 vacas foram ordenhadas, das quais foram produzidos 24 589 mil litros de leite. Também foram produzidos 700 mil quilos de mel de abelha.[67]

Na lavoura temporária são produzidos principalmente o milho (13 500 toneladas produzidas e 3 mil hectares cultivados), o arroz (4 100 toneladas produzidas e 800 hectares plantados) e a cana-de-açúcar (2 668 toneladas rendidas e 55 hectares cultivados), além da batata-doce, do feijão, da mandioca, da melancia e do tomate.[66] Já na lavoura permanente destacam-se o café (2 891 toneladas produzidas e 2 007 hectares colhidos), o coco (1 600 toneladas produzidas e 80 hectares colhidos) e a manga (1 120 toneladas produzidas e 100 hectares colhidos), sendo cultivados ainda abacate, banana, goiaba, laranja, limão, mamão, maracujá e tangerina.[68]

Setores secundário e terciário

A indústria, em 2011, era o segundo setor mais relevante para a economia do município. 81 056 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor secundário.[63] As principais indústrias da cidade estão ligadas ao setor alimentício e principalmente ao setor de extração mineral, havendo um considerável número de serrarias e cerâmicas, apesar de que estes ramos industriais já foram mais representativos na cidade.[7][6] Segundo estatísticas do ano de 2010, 0,26% dos trabalhadores de Aimorés estavam ocupados no setor industrial extrativo e 4,92% na indústria de transformação.[44]

O setor terciário é o mais relevante para a economia municipal. Em 2010, 10,51% da população ocupada estava empregada no setor de construção, 1,34% nos setores de utilidade pública, 12,37% no comércio e 40,91% no setor de serviços[44] e em 2011, 157 397 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor terciário.[63] A atividade comercial apresentou considerável fortalecimento a partir da década de 1990.[7][6]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Habitação, infraestrutura básica e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Praça João Pinheiro

No ano de 2010 a cidade tinha 8 238 domicílios particulares permanentes. Desse total, 8 050 eram casas, 17 eram casas de vila ou condomínios, 168 eram apartamentos e três eram habitações em cortiços. Do total de domicílios, 5 669 são imóveis próprios (5 320 próprios já quitados e 349 em aquisição); 1 339 foram alugados; 1 175 foram cedidos (455 cedidos por empregador e 720 cedidos de outra forma) e 55 foram ocupados de outra maneira.[69] Parte dessas residências contava com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. 6 600 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água (80,11% do total); 8 138 (98,78%) possuíam banheiros para uso exclusivo das residências; 6 289 (76,34% deles) eram atendidos por algum tipo de serviço de coleta de lixo (seja pela prefeitura ou não); e 8 194 (99,46%) possuíam abastecimento de energia elétrica.[69]

Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Aimorés.[70] Em 2011, a taxa de homicídios no município foi de 32,2 para cada 100 mil habitantes, ficando no 24º lugar a nível estadual e no 416° lugar a nível nacional.[71] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 2,7, sendo o 252° a nível estadual e o 1891° a nível nacional.[72] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 10,5 para cada 100 mil habitantes, ficando no 224° a nível estadual e no 1988° lugar a nível nacional.[73]

Saúde e educação[editar | editar código-fonte]

Centro Municipal de Saúde

Em 2009, o município contava com 25 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo 14 deles públicos municipais e 11 privados. Do total de estabelecimento, 20 faziam parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e havia 30 leitos para internação.[74] Em 2013, 96,8% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia[75] e em 2012, foram registrados 316 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 12,7 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos.[75] Em 2010, 15,82% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo 0,75% de meninas entre 10 e 14 anos e a taxa de atividade nesta faixa etária de 8,77%.[44] 93,5% das crianças foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2013, sendo que 0,5% do total estavam desnutridas.[49]

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Aimorés era, no ano de 2011, de 4,6 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 a 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano (antiga 4ª série) foi de 5,5 e do 9º ano (antiga 8ª série) foi de 3,8; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,0.[76] Em 2010, 3,52% das crianças com faixa etária entre sete e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental.[44] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 57,2% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 98,0%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 6,3% para os anos iniciais e 24,5% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 22,6%.[76] Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, 40,89% tinham completado o ensino fundamental e 26,77% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,32 anos esperados de estudo.[44]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 7 244 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 200 frequentavam creches, 499 estavam no ensino pré-escolar, 452 na classe de alfabetização, 121 na alfabetização de jovens e adultos, 3 856 no ensino fundamental, 1 057 no ensino médio, 246 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 164 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 65 na especialização de nível superior, 574 em cursos superiores de graduação e onze faziam mestrado. 18 075 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 3 122 nunca haviam frequentado e 14 593 haviam frequentado alguma vez.[77] O município contava, em 2012, com aproximadamente 4 827 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade.[78] Segundo o IBGE, neste mesmo ano, das 25 escolas do ensino fundamental, 16 pertenciam à rede pública municipal, oito à rede pública estadual e uma era escola privada. Dentre as seis escolas de ensino médio, cinco pertencia à rede pública estadual e uma era privada.[78] A principal instituição de ensino superior da cidade é a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), cujo campus situa-se no centro da cidade.[79]

Educação de Aimorés em números (2012)[78]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 603 35 18
Ensino fundamental 3 422 214 25
Ensino médio 802 75 6

Serviços e comunicação[editar | editar código-fonte]

Vista parcial da casa de força e barragem auxiliar da UHE Aimorés

O serviço de abastecimento de energia elétrica do município é feito pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), assim como em grande parte do estado de Minas Gerais. Segundo a empresa, no ano de 2003 havia 8 621 consumidores (sendo 6 582 consumidores residenciais) e foram consumidos 24 165 730 KWh de energia.[12] A energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Aimorés é direcionada para uma subestação, onde é encaminhada ao sistema elétrico brasileiro. Este recebe a energia produzida pelas usinas do Brasil, que é redistribuída por todo o país.[80] Os serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade são feitos pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE),[12] sendo que a água fornecida à cidade é oriunda do rio Manhuaçu.[81]

O código de área (DDD) de Aimorés é 033[82] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) vai de 35200-000 a 35219-999.[83] No dia 10 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.[84] Segundo dados da Telecomunicações de Minas Gerais e da Associação Mineira de Rádio e TV, o município contava, em 2001, com duas emissoras de rádio.[12]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Desde o começo do século XX, Aimorés conta com transporte ferroviário da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), tendo saídas diárias ligando Belo Horizonte a Vitória. A estação da cidade foi inaugurada em 8 de agosto de 1907, sendo que hoje, a EFVM é a via de viagem mais barata e segura possível para as cidades que contam com estações.[85]

A frota municipal no ano de 2010 era de 6 142 veículos, sendo 2 328 automóveis, 165 caminhões, seis caminhões-trator, 308 caminhonetes, 62 caminhonetas, 26 micro-ônibus, 2 634 motocicletas, 511 motonetas, 36 ônibus, nove utilitários e 57 classificados como outros tipos de veículos.[86] As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos facilitam o trânsito no município, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede aimoreense.[87]

Duas rodovias cortam Aimorés, sendo elas a BR-474 e a BR-259.[12] Há um terminal rodoviário, que liga o município a várias outras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.[88] Também há um pequeno aeródromo, o Aeroporto de Baixo Guandu/Aimorés, que situa-se em Baixo Guandu, próximo à divisa com Aimorés, mas é administrado pela prefeitura das duas cidades. Foi construído entre 1967 e 1968 e está restrito para operação de aeronaves de pequeno porte e em voo livre.[89]

Avenida Américo Martins da Costa, na região central da cidade.
BR-259 entre Itueta e Aimorés
Estação de Aimorés, atendida pela EFVM.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Manifestações culturais e instituições[editar | editar código-fonte]

Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Aimorés, juntamente ou não com instituições locais, passou a investir mais no segmento de festas e eventos.[7] Os principais eventos são as festas juninas, em junho ou julho; a festa de Nossa Senhora do Carmo, em julho; e as comemorações do aniversário da cidade, em setembro. Este último é o principal, havendo a realização de shows, exposições, cavalgadas e sorteios.[90][91]

O artesanato também é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural aimoreense. Há associações que reúnem artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato.[91] O Instituto Terra, por exemplo, em parceria com o SEBRAE atua em comunidades rurais ministrando cursos de artesanato e reciclagem para a população.[92] Segundo o IBGE, as principais atividades artesanais desenvolvidas em Aimorés eram o bordado, trabalhos com frutas e sementes extraídas da natureza e esculturas de argila.[93] A chamada Seção de Cultura da Secretaria de Educação é o órgão em complementação ao processo legislativo que versa o setor cultural do município.[91] Dentre os espaços culturais, destaca-se a existência de duas bibliotecas, um museu e três estádios ou ginásios poliesportivos, segundo o IBGE em 2005.[94] O museu é o Museu Municipal de Aimorés, que foi reformado em 2009 pela prefeitura em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[91] O cantor Altemar Dutra era natural do município.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Vista da Pedra Lorena

Os principais atrativos da cidade são a Usina Hidrelétrica da cidade e o Instituto Terra. Na UHE destaca-se o Parque Botânico, que além de ter a função de preservar a fauna e flora local, é aberto diariamente ao público e conta com auditório, teatro de arena, espaço cultural, centro de educação ambiental e a realização de palestras, exposições e atividades ecológicas. Também organizam-se visitas temáticas para crianças e escolas.[41][95] O Instituto Terra também é aberto ao público e nele são realizadas palestras e atividades ecológicas, havendo ainda o Cine Teatro Terra, com exibições de filmes e apresentação de peças teatrais com foco na preservação ambiental.[96]

Vários agrupamentos rochosos também são alguns dos principais atrativos, tais como a pedra Bonita, a pedra da Fundanga, a pedra da Onça e a pedra Lorena, sendo esta última propícia para escaladas e saltos.[15]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Em Aimorés há dois feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Os feriados são o dia de Nossa Senhora do Carmo, celebrado em 16 de julho; e o dia do aniversário da cidade, em 18 de setembro.[97] De acordo com a lei federal nº 9.093, aprovada em 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais com âmbito religioso, já incluída a Sexta-Feira Santa.[98][99]

Bandeira[editar | editar código-fonte]

A bandeira de Aimorés foi criada a partir de um concurso realizado pelo então prefeito do município, Secundino Cypriano da Silva, entre os grêmios estudantis da Escola Pan-Americana e da Escola Normal e Ginásio Nossa Senhora do Carmo, na década de 60. O ganhador foi Waldir de Freitas Caldas, da Escola Pan-Americana, cuja bandeira foi adotada como símbolo do município.[100] É composta por uma base amarela em forma de retângulo, sobre a qual se sobrepõem, ao centro e nesta ordem, um círculo azul claro; uma estrela branca em cujas pontas estão os pontos cardeais em azul; e o contorno do município em verde, sobre o qual há pequenos pontos pretos, um dos quais com uma borda branca.[101]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Aimorés». Consultado em 13 de março de 2019. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2024 
  2. a b c d e f g h i Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Aimorés - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 7 de setembro de 2017 
  3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (9 de setembro de 2013). «Aimorés - Unidades territoriais do nível Distrito». Consultado em 13 de março de 2019. Cópia arquivada em 13 de março de 2019 
  4. a b Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 7 de setembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 1 de agosto de 2013 
  5. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2021). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2021». Consultado em 1 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2024 
  6. a b c d e f In360 (17 de junho de 2011). «Conheça Aimorés: cidade cheia de histórias, filhos ilustres e situações pra lá de curiosas!». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2013 
  7. a b c d e f Prefeitura (2 de setembro de 2009). «Aimorés». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2013 
  8. Alma do Rio (3 de agosto de 2005). «Entenda a Hidrelétrica de Aimorés». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2013 
  9. a b Usina de Aimorés (2009). «Usina de Aimorés - Hidrelétrica Eliezer Batista». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2013 
  10. Filipe Motta (2 de novembro de 2010). «MG discute impactos de hidrelétrica Aimorés». Folha de S.Paulo. Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  11. Embrapa Monitoramento por Satélite. «Minas Gerais». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 2 de novembro de 2011 
  12. a b c d e f g h Cidades.Net (5 de março de 2006). «Aimorés - MG». Consultado em 2 de setembro de 2009. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2013 
  13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017 
  14. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 25 de setembro de 2017 
  15. a b Revista Águas do Rio Doce (15 de dezembro de 2007). «Aimorés - em busca de novos rumos» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 18 de janeiro de 2013 
  16. a b Relatório técnico da operação do sistema de alerta - período de dezembro de 2008 a abril de 2009 no Wayback Machine (arquivado em 2021-05-02)
  17. Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (19 de abril de 2005). «Diagnóstico dos desastres relacionados a chuvas intensas». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 2 de novembro de 2013 
  18. Luzia Paula (26 de dezembro de 2013). «Mineiros sofrem com enchentes provocadas por fortes chuvas no estado». Igreja Adventista do Sétimo Dia. Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 24 de junho de 2014 
  19. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Brasil - Climas». Biblioteca IBGE. Consultado em 7 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 12 de outubro de 2013 
  20. a b Climate-Data.org. «Clima: Aimorés». Consultado em 10 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de julho de 2018 
  21. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 10 de julho de 2018 
  22. Uai (15 de dezembro de 2011). «Clima de Minas Gerais». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  23. a b Weather Spark. «Condições meteorológicas médias de Aimorés». Consultado em 30 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2018 
  24. Terra (2 de novembro de 2017). «Novembro começou com muita chuva no BR». Consultado em 6 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2020 
  25. Rede Tribuna (21 de outubro de 2014). «Estado registra chuva fraca ventania e granizo». Consultado em 10 de julho de 2018 
  26. Mantena News (5 de setembro de 2018). «Forte temporal assusta moradores de Aimorés». Consultado em 5 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2018 
  27. Climatempo (22 de setembro de 2014). «Temporal em Aimorés (MG)». Consultado em 6 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2020 
  28. Terra (21 de outubro de 2019). «Depois da seca volta a chover sobre Minas Gerais». Consultado em 6 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2020 
  29. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). «Ranking de municípios». Grupo de Eletricidade Atmosférica. Consultado em 30 de agosto de 2018 
  30. a b c d e f g Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 6 de setembro de 2020 
  31. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Estação: Aimorés (A534)». Consultado em 6 de setembro de 2020 
  32. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Gráficos». Consultado em 6 de setembro de 2020 
  33. Josélia Pegorim (25 de fevereiro de 2016). «Chuva forte e calor em MG». Climatempo. Consultado em 6 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2020 
  34. Jornal Diário do Rio Doce (30 de junho de 2007). «Seca aumenta os riscos de queimadas». Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 24 de abril de 2013 
  35. a b Fundação João Pinheiro (1994). «Anuário Estatístico de Minas Gerais 1990-1993». Belo Horizonte-MG. Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral. 8: 54–55. ISSN 0101-7918. Consultado em 13 de março de 2019. Cópia arquivada em 13 de março de 2019 
  36. G1 (24 de dezembro de 2013). «Mais de 2 mil deixam casas por causa da chuva em Aimorés, em MG». Consultado em 10 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de julho de 2018 
  37. Luciana Morais (16 de março de 2012). «Uma mulher em defesa do Mucuri». Revista Ecológico. Consultado em 18 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2013 
  38. Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. (Escelsa). «Projeto de educação ambiental "nas águas do rio Doce"» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de janeiro de 2013 
  39. a b Usina de Aimorés. «Meio Ambiente - Reflorestamento». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  40. Instituto Terra. «Projeto Aimorés» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de janeiro de 2013 
  41. a b Usina de Aimorés. «Parque Botânico». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  42. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  43. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  44. a b c d e f g h Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Aimorés, MG». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  45. Vale S.A. (2006). «Aimorés - Documento de Visão Estratégica» (PDF). Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 19 de janeiro de 2013 
  46. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População de Aimorés por raça e cor». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  47. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  48. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 23 de junho de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  49. a b c Portal ODM (2010). «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  50. Portal ODM (2010). «Perfil municipal». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  51. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  52. Catholic Hierarchy. «Diocese of Governador Valadares» (em inglês). Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  53. CNBB Regional Leste 2. «Arquidioceses e Dioceses». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2013 
  54. Diocese de Governador Valadares. «Bem vindo à Paróquia São Sebastião». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2013 
  55. Eleições 2016 (2 de outubro de 2016). «Marcelo Fuba 15». Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  56. Eleições 2016 (2 de outubro de 2016). «Candidatos / Vereadores Eleitos de Aimorés». Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  57. Flávio Henrique M. Lima (8 de fevereiro de 2006). «O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno». JusVi. Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2012 
  58. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2011). «Conselhos municipais». Consultado em 5 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2017 
  59. Prefeitura (8 de dezembro de 2006). «Lei Orgânica do Município de Aimorés - MG». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  60. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) (21 de julho de 2013). «Relação das Comarcas» (PDF). Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 22 de julho de 2013 
  61. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (12 de abril de 2013). «Consulta Quantitativo». Consultado em 5 de janeiro de 2017 
  62. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse por setores». Consultado em 23 de junho de 2014 
  63. a b c d e Cidades@ - IBGE (2011). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 23 de junho de 2014 
  64. Cidades@ - IBGE (2012). «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Consultado em 23 de junho de 2014 
  65. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita». Consultado em 23 de junho de 2014. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  66. a b Cidades@ - IBGE (2010). «Lavoura Temporária 2010». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  67. Cidades@ - IBGE (2011). «Pecuária 2011». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  68. Cidades@ - IBGE (2011). «Lavoura Permanente 2011». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  69. a b Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  70. Notícias do Leste (13 de outubro de 2011). «Polícia de Aimorés prende traficante». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  71. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de homicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original (xls) em 28 de fevereiro de 2011 
  72. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de suicídio nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original (xls) em 28 de fevereiro de 2011 
  73. Sangari (2011). «Número e taxas (em 100 mil) de Óbitos Ac.Transporte nos municípios com 10.000 habitantes ou mais». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original (xls) em 28 de fevereiro de 2011 
  74. Cidades@ - IBGE (2009). «Serviços de Saúde 2009». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  75. a b Portal ODM (2010). «4 - reduzir a mortalidade infantil». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  76. a b Portal ODM (2010). «2 - educação básica de qualidade para todos». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2013 
  77. Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação». Consultado em 23 de junho de 2014 
  78. a b c Cidades@ - IBGE (2012). «Ensino, matrículas, docentes e rede escolar 2009». Consultado em 23 de junho de 2014 
  79. Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). «Cursos oferecidos - Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  80. Usina de Aimorés. «Transmissão de Energia». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2013 
  81. Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) (11 de outubro de 2013). «Análise de qualidade». Consultado em 16 de novembro de 2013. Arquivado do original em 16 de novembro de 2013 
  82. DDD Cidade. «DDD». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  83. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  84. Carlos Henrique Cruz (10 de novembro de 2008). «Portabilidade chega ao DDD 33». Portal Caparaó. Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 9 de janeiro de 2013 
  85. Estações Ferroviárias do Brasil (3 de janeiro de 2009). «Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  86. Cidades@ - IBGE (2010). «Frota 2010». Consultado em 19 de janeiro de 2013 
  87. CP Notícia (4 de setembro de 2009). «Caminhão encalha em ponte na cidade de Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  88. Prefeitura (15 de setembro de 2009). «Venha para Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  89. Breno Gustavo Vieira (6 de dezembro de 2012). «Deputado Jayro Lessa quer a regionalização do aeroporto de Aimorés». Consultado em 19 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  90. Prefeitura (11 de setembro de 2012). «Comemoração dos 97 de Aimorés». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  91. a b c d Prefeitura (17 de outubro de 2009). «A cultura de Aimorés em boas mãos» (PDF). Tribuna do Vale. Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 20 de janeiro de 2013 
  92. Instituto Terra. «O instituto em ação». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  93. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Principais atividades artesanais». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  94. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2005). «Equipamentos culturais». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  95. Usina de Aimorés. «Parque Botânico - Visitas». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  96. Instituto Terra. «CERA/Cursos». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  97. Feriados municipais (1 de janeiro de 2013). «Feriados municipais - Aimorés-MG». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2013 
  98. Sérgio Ferreira Pantaleão. «Carnaval - é ou não feriado? folga automática pode gerar alteração contratual». Guia Trabalhista. Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2011 
  99. Presidência da República. «Lei n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995». Consultado em 20 de janeiro de 2013. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2011 
  100. Educação Fiscal: Referencial Teórico-Prático para Educadores (PDF). Minas Gerais: [s.n.] 2012. p. 15 
  101. «Bandeira». Câmara de Aimorés. Consultado em 9 de novembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Commons Categoria no Commons
Mapas