Afonso Borges – Wikipédia, a enciclopédia livre

Afonso Borges
Afonso Borges
Nascimento 1962
Belo Horizonte
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista, cultural manager, escritor
Prêmios

Afonso Borges (Belo Horizonte, MG, 1962) é um gestor cultural, escritor, jornalista e empresário brasileiro. Tem seis livros publicados – três de poemas, um de entrevistas com Frei Betto, o livro infantil “O Menino, o Assovio e a Encruzilhada” (Ed. SESI-SP, 2016) e de contos, “Olhos de Carvão” (Ed. Record, 2017). Escreve em jornais desde os 16 anos e já trabalhou, alternando funções de colaborador, repórter e editor, em diversos jornais e revistas.

Carreira[editar | editar código-fonte]

É o responsável pela criação e curadoria do “Sempre Um Papo”, um programa de debates com escritores e lançamento de livros.[1] Em 2023, o projeto completou 37 anos de atividades ininterruptas, tendo realizado mais de 7.000 eventos, reunindo cerca de 2,5 milhões de pessoas em teatros e auditórios por todo o País. Já estiveram presentes convidados como os prêmios Nobel José Saramago, Mario Vargas Llosa e Toni Morrison, além de praticamente todos os escritores brasileiros contemporâneos de destaque – de Chico Buarque, Jô Soares, Raduan Nassar e Milton Hatoum a Luis Fernando Verissimo, Adélia Prado e Paulo Coelho. O encontro presencial é gravado e foi, durante 12 anos foi exibido na TV Câmara, semanalmente, tendo uma audiência estimada pelo IBOPE em 8 milhões de espectadores por edição. Na página “Sempre um Papo”, no Youtube, conta com, até o momento, 7.922.768 de visualizações.[carece de fontes?]

É o criador e curador do do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá, MG, considerado hoje por muitos como um dos mais conceituados[2] no gênero que, em 2024 vai para a sua 12ª edição. Foi o Curador da Bienal Minas de Literatura (2013) e da 1a. edição do FLIBH – Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (2015). Criou, em 2020, o Flitabira - Festival Internacional de Literatura de Itabira e, em 2023, o Fliparacatu - Festival Internacional de Literatura de Paracatu.

Em 1993, então com 31 anos, recebeu da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, meses depois, da Câmara Municipal de Belo Horizonte, a “Moção de Reconhecimento Público”. Em 1995, foi distinguido pela Municipalidade com a “Comenda do Mérito Artístico Rômulo Paes”. Em 1997, ano do Centenário de Belo Horizonte, recebeu o título de “Filho Ilustre de BH – 100 Anos”, concedido somente a 100 personalidades, por parte da Fundação Cultural dos Professores/MG e da APPMG. Em 1998, foi agraciado com a medalha da “Ordem do Mérito Legislativo”, no grau Mérito Especial, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.[carece de fontes?]

Em 2000, recebeu de um colegiado que compõe o Fórum Mineiro de Jovens Lideranças Empresariais e o Conselho Empresarial de Jovens o “Prêmio Jovem Destaque Cultural 2000”. Em 2002, foi agraciado com a “Ordem do Mérito Legislativo Municipal”, no grau Mérito. Foi membro da Câmara da Indústria da Cultura, da FIEMG e Consultor para Assuntos Culturais do Itamaraty / Ministério das Relações Exteriores. Recebeu, em novembro de 2011, pelos 25 anos de trabalho, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural,[3] distinção máxima outorgada pelo Ministério da Cultura do Brasil. Em 2016, recebeu a[4] Medalha da Inconfidência.[5] Foi eleito, por um júri coordenado pela Rede Globo Minas, Fundação Dom Cabral e FIEMG, com o Prêmio Bom Exemplo,[6] categoria Cultura,[7] em 2017.

Colaborou, como jornalista e pesquisador, nos livros “Chatô – O Rei do Brasil” (Ed. Companhia das Letras), de Fernando Morais, “O Desatino da Rapaziada – Jornalistas e Escritores em Minas Gerais” (Ed. Companhia das Letras), de Humberto Werneck.[8] É diretor-presidente da Associação Cultural Sempre Um Papo.[9]

Atualmente, é comentarista da Rádio Alvorada, com o programa Mondolivro e curador do Cluster Mondolivro,[10] onde reúne todas as suas atividades profissionais.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • O Menino, o Assovio e a Encruzilhada (SESI-SP, 2016)
  • Olhos de Carvão (Record, 2017)

Referências