Adolphe Niel – Wikipédia, a enciclopédia livre

Adolphe Niel
Adolphe Niel
Adolphe Niel, Marechal da França por Charles-Philippe Larivière, 1861
Nascimento 4 de outubro de 1802
Muret
Morte 13 de agosto de 1869 (66 anos)
Paris
Cidadania França
Alma mater
Ocupação político, militar, engenheiro de combate
Prêmios

Adolphe Niel (Muret, 4 de outubro de 1802 — Paris, 13 de agosto de 1869) foi um general e estadista francês, também Marechal da França.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Niel nasceu em Muret,[1] Haute-Garonne e ingressou na École Polytechnique em 1821. Foi para a Escola de Engenharia em Metz, tornou-se tenente do Corpo de engenheiros, em 1827 e capitão, em 1833. No ataque a Constantina, Argélia, Niel comandou o destacamento de engenharia em uma das etapas do ataque, e sua conduta resultou na obtenção do posto de chef de bataillon em 1837. Niel foi promovido a tenente-coronel em 1840, e a coronel em 1846. Sua próxima atuação na guerra foi como Chefe de Gabinete do general Vaillant durante o cerco de Roma em 1849,[1] após o que foi promovido a general-de-brigada e diretor de serviços de engenharia nos quartéis.[2]

Em 1851, Niel tornou-se membro do Comitê das Fortificações. Tornou-se membro do Conselho de Estado em 1852 e em 1853 foi promovido a general-de-divisão. Na primeira parte da Guerra da Crimeia, Niel participou da expedição ao Mar Báltico e dirigiu as operações de engenharia contra Bomarsund, Åland.[1] No início de 1855 Niel foi enviado para a Crimeia, onde sucedeu o general Bizot como chefe dos engenheiros. Por alguns anos, Niel foi o mais confiável conselheiro militar de Napoleão III, e agora estava capacitado para aconselhar os generais locais, em conformidade com a vontade do soberano e do governo.[2]

Niel conseguiu realizar esta tarefa delicada e difícil com tanto sucesso como era de se esperar, e dirigiu as operações de cerco na Batalha de Malakoff. Sua recompensa foi a Grã-cruz da Légion d'honneur. De 1855 a 1859 Niel serviu no quartel-general e também no Senado da França. Na guerra contra os austríacos, Niel comandou o IV Corpo-de-Exército e participou da Batalha de Magenta e da Batalha de Solferino. Niel foi promovido a Marechal da França no campo de batalha de Solferino.[2]

Depois de servir alguns anos no alto-comando, Niel tornou-se Ministro da Guerra, e ocupou o cargo de 1867 a 1869.[1] Neste período, elaborou e começou a implantar um trabalho de longo alcance da reforma do exército, com base no serviço universal e na criação automática de grandes reservas, que precisava apenas de tempo para amadurecer. Sob seu regime, aqueles homens que conseguiram a isenção da conscrição para o exército, seriam convocados para um novo serviço, o Garde Mobile. Conseguiu também equipar todo o exército com o rifle chassepot, mas não a Garde Mobile. Não chegou a concluir o desenvolvimento do seu sistema.[2]

Niel morreu em Paris, e um ano depois a Guerra franco-prussiana destruiu o antigo exército imperial, onde novas formações deveriam ter sido implantadas.[2]

Condecorações[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d Wood 1907.
  2. a b c d e Chisholm 1911, p. 670.
  3. Shaw 1971, p. 241.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Jacques Louis Randon
Ministro da Guerra
20 de janeiro de 1867 - 13 de agosto de 1869
Sucedido por
Charles Rigault de Genouilly